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[CONCLUÍDA]
Jimin nunca imaginou que um dia estaria frente a frente com o cadáver de alguém que ele mesmo havia matado, nunca imaginou que a coleção da sua vida fosse de corpos...
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Jimin respirou fundo ao ver Minseok sumir de sua vista e rodou seus calcanhares indo em direção ao automóvel bonito de lataria brilhante, o destrancando.
— Entra. — foi a única coisa que disse, chamando a atenção do Jeon que parecia estar preso em seus pensamentos.
Piscando algumas vezes o alfa se moveu, entrando no carro com um pouco de dificuldade, relaxando o corpo quando sentiu o estofado macio abaixo de si.
— Beba água, você precisa se hidratar — o ruivo pegou uma das garrafas que havia no suporte ao lado dos bancos e a estendeu para o pai de seu filho, este que pegou o objeto com um acenar de cabeça em agradecimento, passando a beber o líquido cristalino soltando uma lufada de ar ao terminar.
— Você também precisa.
— Não, não preciso. — negou — A única coisa que eu preciso é chegar onde meu filho está. — ligou o carro.
E Jungkook pôs o cinto com a palavra que havia acabado de ouvir ecoando por sua mente. Filho.
— Você precisa estar bem pra poder encontrá-lo, Jimin. — disse de forma um pouco dura por ver que o ômega parecia não se importar consigo mesmo. — Beba a água. — ordenou com uma certa autoridade que sabia que não tinha, pois Jimin não era mais aquele garotinho que lhe obedecia sempre, não mais.
Mas não tinha culpa se essa necessidade de estar no controle estava presente em si a todo momento.
Os olhos felinos o fitaram afiados, e depois de alguns segundos em meio ao silêncio, Jimin agarrou a segunda garrafa que existia ali, dando um gole generoso na mesma para então fechá-la e posicioná-la no local anterior.
— Está feliz agora, Jeon? — questionou retoricamente, iniciando a manobrar o carro. — Eu pedi para o Minseok por barrinhas de cereais no porta luvas, coma, você precisa se alimentar também. — ditou ao lembrar do pedido que havia feito.
A postura de Jungkook ficou um pouco tensa por escutar mais uma vez o nome do homem que ajudou a sequestrar seu menino bem debaixo de seus olhos ser citado com uma certa serenidade pelo ruivinho, aquilo lhe encheu de raiva. Queria estraçalhar a cara daquele maldito!
E foi com uma certa brusquidão que ele abriu o porta luvas e pegou uma das várias barrinhas que ali haviam, ela era de morango com chocolate e ele resolveu trocá-la por preferir a que tinha coco com mel, mordendo com pouca calma o alimento e o mastigando com menos calma ainda.
Seus machucados doíam para acabar de incrementar seu desgosto, o deixando mais agoniado do que já estava com tudo aquilo.
A aflição em seu peito por ter Jimin a poucos centímetros de si e não poder fazer nada o corroía, não podia abraçá-lo nem beijá-lo, não podia o proteger em seus braços dizendo que tudo ficaria bem porque ele não tinha esse direito, não mais.