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[CONCLUÍDA]
Jimin nunca imaginou que um dia estaria frente a frente com o cadáver de alguém que ele mesmo havia matado, nunca imaginou que a coleção da sua vida fosse de corpos...
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Jimin acordou com os raios do sol batendo em seu rosto e suspirou ao ver que já havia amanhecido. Se encolhendo sobre a cama, ele levou o lençol até a cabeça na intenção de se proteger daquela luz forte enquanto bocejava baixinho por ter acabado de acordar, agradecendo por estar muito bem agasalhado naquela manhã fria.
Do lado de fora, o vento soprava as folhas das árvores e fazia um zumbido ecoar. Era setembro, e o outono se fazia presente colorindo a floresta com os tons de laranja e amarelo.
Na madrugada daquele dia Jimin tinha demorado bastante a pegar no sono mesmo que estivesse exausto, pois sua cabeça não parava de trabalhar em pensamentos sobre o que ele fez e o que ainda tinha que fazer. Além do infame mafioso Jeon Jungkook não parar de invadir sua mente.
Respirou fundo sentando-se na cama, coçando os olhos, o rosto bonito estava amassado e ele resolveu que não iria demorar muito ali, precisava ver como Jeongsan estava. Ele não havia dormido no mesmo quarto que o filho pois Seokjin insistiu para que ele dormisse em uma cama sozinho para que pudesse relaxar mais.
Após tomar um banho quente e vestir uma das roupas que o Kim ômega separou para si, Jimin se olhou no espelho, notando as olheiras aparentes abaixo de seus olhos. Ele passou a mão nos fios rebeldes, notando sua raiz crescida e então sua atenção se voltou para a pedrinha roxa em seu peito.
Piscou algumas vezes por só agora notar o objeto ali, usava-o tanto que parecia até que fazia parte de si.
Ele retirou o colar e o jogou sobre a cama. Já devia tê-lo retirado a tempos.
Enfim, suspirou, retirando-se dali, descendo as escadas com a calça apertada em suas pernas e camisa folgada, sentindo o cheiro de café adentrar em suas narinas. Antes de entrar na cozinha ele checou o celular que todo o atuante no submundo possuía, não era nenhum Iphone e sim apenas um aparelho simples que até possuía botões fora da tela, ele servia para receber mensagens e notícias que a capital mandava para todos.
Um sorriso pequeno foi formado nos lábios grossos quando ele viu a notícia que a propriedade de Kwon Jiyong havia sido explodida por completo naquela madrugada.
É, sua bomba relógio deu certo afinal. Concluiu seguindo em direção a cozinha, encontrando o ex-militar de costas para si, lavando algo na pia.
— Bom dia. — soltou passeando o olhar por todo o local, era bonito e aconchegante tanto quanto a casa que insistiu que Gdragon construísse para si e Jeongsan.
— Bom dia, Jimin. — disse Namjoon olhando-o por cima do ombro que continha um pano de prato pendurado. — Pode se servir. — se referiu ao café da manhã pronto sobre a mesa — O Jin cozinhou logo cedo, mesmo sabendo que vocês iriam acordar tarde.
O ruivo assentiu e sentou-se em uma das cadeiras ali, pegando apenas uma maçã para comer ainda fitando o Kim que parecia não se importar muito com sua presença ali. Mordeu um pedaço da fruta suculenta, sentindo sua doçura natural penetrar em suas papilas gustativas ao que cruzava as pernas e os braços também, ainda segurando a maçã.
