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Coronel 🥷

Andressa deitou a cabeça no meu peito respirando fundo e eu passei a mão no cabelo dela que tava espalhado em cima de mim. Andressa deslizou sua mão até meu pau me fazendo olhar pra ela e ela tirou a camisinha, me fazendo rir. 

Coronel: Maior maluca, mané.- Falei vendo ela se sentar enrolando a camisinha e jogando no lixo do quarto.

Andressa: Qual foi a última vez que você transou com a mesma pessoa duas vezes seguidas? - Falou em tom de brincadeira, me olhando rindo.

Coronel: Quando eu namorei.- Ela gargalhou.- Mas tu não é qualquer uma pô, tem esse desconto.

Andressa: Mas eu nem disse que sou qualquer uma, garoto! - Falou brava e eu sorri de lado.- Eu sei que sou diferente delas, mas o que você acha que me faz ser?

Coronel: Tô falando que tu é diferente porque contigo eu convivo, se manca.- Ela fez careta e eu olhei pros peitos dela, já que ela tava totalmente nua me encarando e não tinha vergonha.- Elas tentam disfarçar que tem interesse em algum bagulho, tu eu sei que o que quiser, vai pedir namoral.

Andressa: Eu não quero nada seu, muito menos tô transando com você por isso.- Falou seria e eu neguei.

Coronel: Não tô falando isso, tá surda Andressa? - Falei encarando ela.- Tô falando que tu não fica enrolando. caralho. Se tu quiser algum bagulho tu pede, não tô dizendo que tu tá transando comigo por interesse não.

Andressa: Hm, entendi.- Falou deitando do meu lado de novo.

Coronel: Mas se tu quiser, tá ligada que eu rendo patrocínio suave contigo, né? - Olhei pra ela que gargalhou.- Sem maldade.

Andressa: Agora entendi o que você quis dizer, enquanto elas imploram pra você, comigo você que implora! - Falou rindo. 

Coronel: Se manca cara, tô te dando maior moral mermo.- Apertei o rosto dela.

Andressa: Quero ser sua amiga pra sempre.- Falou animada.

Eu soltei uma risada vendo ela me olhar e beijou minha bochecha, se sentando novamente na cama.

Andressa: Eu gosto quando você não tá com toda postura nas costas, fica mais leve e lindo.- Sorriu fraco.

Coronel: Tem que ter a postura pra não passar visão errada.- Ela confirmou com a cabeça me olhando.- E eu já tô acostumado, sou o mermo a qualquer momento, só fico mais tranquilo quando tô com gente próxima.

Andressa: E olha que a lista de pessoas consideradas próximas é bem pequena, fico feliz por fazer parte.- Falou se levantando e eu puxei o cabelo dela.

Beijei a cabeça da Andressa vendo ela se levantar e ir pro banheiro. Acabei que fui com ela e a gente tomou banho, mas ela só tava me julgando dizendo que eu tava perdendo a forma de magrinho gostoso, eu achei maior graça a marola dela e ela so sabia rir.

Quando a gente saiu do quarto já tava escurecendo, Goiaba tava dormindo no sofá da sala e eu fui pra cozinha tomar água, ele passou direto indo lá pra fora e após tomar água eu fiz o mesmo, vendo assunto meio pesado.

Luana: Assim como todo mundo ela merece uma chance.- Falou com o Coronel.- Não é justo matar uma pessoa, não deveria ser normal pra você matar pessoas!

Coronel: Se os moleques tivessem deixado, ela tinha te matado fácil. Já conversei contigo sobre isso, Luana. Não dá pra ter coração bom o tempo todo.

Luana: Que inferno, não querer que uma pessoa morra sem ao menos ter uma segunda chance não é errado! - Falou brava e eu me sentei no chão na frente do Coronel.

Gaspar: Não é você quem decide, loira.- Luana encarou o Coronel.

Luana: Se você fizer isso, sabe que eu vou ficar muito chateada com você, não é? - O silêncio pairou sobre todo mundo ali.

Coronel: Se tu acha que eu não tô fazendo isso pro teu bem, eu não posso fazer nada quanto as tuas escolhas.- Sua voz soou fria e eu olhei pra Luana.

Luana: Isso é bem mais por você do que por mim.- Falou se levantando.

Coronel: Se tu quiser que eu meta o pé daqui agora e não olhe mais na tua cara, eu faço exatamente isso. Mas se por qualquer segundo tu se arrepender e quiser voltar atrás, quem não vai olhar na tua cara sou eu. Alice vai ser morta, querendo você ou não.- Sua voz pesada deixou o clima totalmente estranho.

Luana entrou em casa subindo as escadas de cabeça baixa e eu deitei a cabeça um pouco pra trás, deitando na perna do Coronel.

Gaspar: Ela vai com a gente pra se despedir.- Falou coçando a cabeça e me olhou.- Queria que tu também fosse, pra voltar com ela.

Andressa: Tudo bem.- Murmurei, sentindo a mão do Coronel me afastar dele.

Ele se levantou indo lá fora e eu olhei pro Gaspar, me deitando ao seu lado, ele bateu no meu rosto apertando minha bochecha e eu sorri fraco me encolhendo. Ele ficou do meu lado calado por uns minutos mas se levantou dizendo que ia conversar com a gatinha estressada dele.

Química Bandida Where stories live. Discover now