38

29.4K 2.7K 1.1K
                                    

Coronel 🥷

Encaixei meu pau na Andressa devagar vendo ela implorar por mais a cada movimento, ela me olhava arranhando minhas costas até eu encaixar tudo dentro. Ela segurou meu rosto me beijando e eu comecei a me movimentar mais rápido, Andressa me empurrou sentando em cima de mim e eu passei a mão pelo corpo dela e beijava os peitos dela.

A gente fez nosso sexo bolado de sempre, gozei na boca dela e ela foi cuspir no banheiro, enquanto eu soltei uma risada deitado na cama. Ela voltou se jogando em cima de mim e me abraçou, me fazendo beijar a cabeça dela.

Andressa: Você vai sair de novo amanhã? - Falou me olhando.

Coronel: Não, qual foi? - Ela negou.

Andressa: A gente podia sair pra algum lugar, não sei. Chamar o Goiaba...- Balancei a cabeça.

Coronel: Pode ser.- Andressa deslizou pro meu lado se deitando e se encolhendo, encarei ela que tava de costas pra mim e fiquei olhando ela por uns minutos.- A Clara me olhou toda inocente mais cedo, como se quisesse ficar.

Andressa: Eu fico triste por ela, ela já se apegou...- Falou ainda de costas pra mim.

Coronel: Eu sei, o que fode é isso.

Andressa: Se a Beatriz ficar...- Cortei a fala dela.

Coronel: Ela não vai ficar.- Falei um pouco arrogante e a Andressa limpou a garganta, ignorando e continuando.

Andressa: Se ela ficar, por algum motivo. Você pretende continuar próximo da Clara? Deixando claro que não vai assumir a paternidade, óbvio. Mas como um amigo da Clara.

Coronel: Ela não vai ficar porque aqui não é o lugar dela, ela só entrou nesse morro por causa do pai dela e ela sabe! Beatriz agiu na traição comigo, a sorte dela é que eu não matei ela.

Andressa: Tudo bem então...- Murmurou.

A gente ficou calado por maior tempão, eu fiquei olhando pro teto e ela tava de costas pra mim encolhida de olhos fechados. Passei os olhos por todo quarto, bati cabeça comigo mesmo até abrir a boca pra falar, mas parece que quando eu falei foi no automático.

Coronel: E se a gente tentasse ter um filho? - Andressa se mexeu, porém ficou calada.

Passei uns cinco minutos olhando pra ela, mas ela nem se moveu mais. Balancei a cabeça entendendo aquilo como um não e ela continuou quieta, até que depois de um longo tempo pegou minha blusa vestindo e sentou na minha frente.

Andressa: Você não acha que tá muito cedo? Quer dizer, não temos um mês juntos.- Eu que fiquei sem olhar pra ela, encarando o teto.

Coronel: Se eu tô contigo é porque tenho certeza disso, tu tá ligado como eu sou!

Andressa: Acho que você só tá tentando substituir o apego que criou pela Clara. Assim como encontrou uma forma de substituir a dor pela sua filha perdida com ela, e agora você tá tentando substituir a ausência que ela vai causar.- Olhei pra ela sem acreditar no que tinha ouvido.

Andressa baixou a cabeça olhando pra unha e eu fiquei vários minutos batendo a cabeça com isso.

Coronel: Nunca substitui minha primeira filha por ninguém, a Clara só me fez perceber que eu tinha uma nova chance. Eu não preciso substituir caralho de ausência nenhuma, porque se eu quiser pego a garota e fico com ela quando eu quiser, aonde eu quiser. Dá próxima vez que tu decidir abrir a boca e falar merda, pensa bem se vale a pena.- Apontei pra ela me levantando.

Entrei no banheiro vendo a Andressa me encarar e eu fechei a porta, tomei um banho tentando relaxar minha mente mas parece que as lembranças daquela noite decidiram vim tudo de uma vez pra minha cabeça.

Química Bandida Where stories live. Discover now