Capítulo Vinte e Sete

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Sakura



Eu podia sentir, os raios de sol amenos que entravam pela janela de meu quarto, foram eles que me despertaram do sonho bom que estava tendo. Um sonho onde Itachi fazia amor comigo, da forma mais bonita que alguém poderia concretizar, suspirei, era um sonho ainda distante, talvez um dia se tornasse real. Me movi para levantar e levei um susto imediatamente ao perceber um braço que envolvia minha cintura, o segundo susto veio quando notei estar nua, olhei para o lado sentindo imediatamente um sorriso se espalhar pelo meu rosto. Era Itachi que me abraçava, senti meu rosto esquentar a medida que o olhava dormindo, tão tranquilo e fui lembrando o que aconteceu na noite anterior. Voltei com Itachi, ele me pediu em casamento por livre e espontânea iniciativa e depois nos entregamos ao desejo, pelos Deuses, eu perdi a virgindade com Itachi, senti que meu rosto entraria em combustão espontânea, soltei um risinho.



Me soltei de seu braço tão silenciosamente quanto pude, ele apenas murmurou algo mas continuou dormindo. Levantei sentindo a diferença de temperatura, estava muito frio, o que me fez ter vontade de voltar imediatamente para minha cama, mas reuni toda a coragem que possuía e peguei minha calcinha do chão ao lado da cama, a vesti e segui procurando o resto das minhas roupas, encontrei a box preta do meu moreno aos pés da cama junto de seu jeans, onde estava o resto de nossas roupas, sabia que o meu suéter assim como o blazer dele estavam ambos em cima do sofá na sala.


 Abri a porta devagar olhando para o grande corredor à minha frente, tudo silencioso, observei a camisa dele jogada sobre um aparador que continha algumas fotos e um abajur, a peguei e a vesti rapidamente assim que ouvi passos se aproximando, me virei a tempo de dar de cara com minha mãe e tia Mikoto que vinham conversando tranquilamente, arregalei os olhos assustada que ambas fossem me ver num momento tão constrangedor.



— Sakura? — Chamou minha mãe, paralisei e fui me voltando para ela estilo filme de terror, parecia até a menina do exorcista. — Não vai tomar café filhinha? — Questionou sorrindo.



— Claro mamãe, vou apenas me aprontar e já desço. — Falei rapidamente querendo sumir dali o mais rápido possível, que vergonha.



— Leve Itachi com você quando descer. — Falou tranquilamente, gelei, como ela sabia? Sentia meu rosto esquentando gradualmente, sinal que estava completamente vermelha.



— Acho que tive uma ideia melhor... — Cantarolei seguindo para as escadas vendo seu sorriso assim como o da minha sogra se ampliando. — Vamos tomar café na cama. — Falei sorrindo para as duas, vendo seus olhos praticamente brilhando. Já podia imaginar como as duas imediatamente começariam a planejar um casamento em suas cabeças, ri para mim mesma "Itachi que lide".



Desci para a sala e fui diretamente para a cozinha onde encontrei Mayu, a empregada de meus país, ela era uma senhorinha rechonchuda e muito simpática que cozinhava mil maravilhas aqui em casa desde que nasci. Pedi que ela preparasse uma grande bandeja para duas pessoas, e ela caprichou, tinha de tudo ali, suco, café, leite, bolo, torradas, croissant de chocolate, frutas. Após pronta fiz questão de eu mesma levar, ouvindo-a ralhar que poderia mandar uma empregada fazer isso, dei um beijo em seu rosto rindo e agradecendo. Subi devagar, tentando não balançar e derramar tudo, fui para o meu quarto e depositei a bandeja na mesinha de chá que havia ali. Segui para a cama com a missão de acordar meu príncipe dorminhoco.

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