Yakuza

Capítulo Nove

Itachi

Estava sentado no escritório de meu pai, testando os grampos que colocarei na casa de Izumi, ficar de olho na vadia que eu namorava e em seu pai, se mostrava cada vez mais desafiador. Após ajeitar tudo, guardei na minha mochila, faria isso amanhã após o colégio.

Segui para a cozinha, eu estava tão concentrado em descobrir mais sobre Izumi que mal notava o horário das refeições, só quando meu estômago roncava como um urso furioso como agora, lembrava de necessidades como essa, se Sakura estivesse aqui daria na minha cara, ri com o pensamento enquanto caminhava pelo corredor.

O cheiro de ramen estava espalhado por todo lugar e eu já sabia quem estava cozinhando, entrei no cômodo dando de cara com Naruto, sorri.

— Tem bastante para dois? — Perguntei e ele se virou sorrindo.

— Claro, senta aí. — Respondeu de boca cheia apontando para a cadeira diante dele.

Me sentei e começamos a comer falando da escola.

— E aí? E o time como está? — Perguntei.

— Bem, acredita que o Kiba está saindo com aquela Lara? — Falou ele rindo. — E vê se arruma tempo para ir ao jogo da final.

— Coitado. — Comentei, Lara é uma das amigas de Izumi, tem uma índole tão boa quanto minha "namorada".

— Pois é, Sasuke e eu até conversamos com ele, mas não adianta muito quando a pessoa está determinada a quebrar a cara, não é? — Falou e minha mente voou mais uma vez para quantas vezes eles me alertaram quanto a Izumi e em todas eu ignorava.

— Naruto... — Falei engolindo em seco e baixando os ohashis que estavam na minha mão.

— Não precisa dizer nada nii-san. Não foi uma indireta. — Falou ele.

— Não, vocês estavam certos. — Falei baixando a cabeça. — Eu não quis enxergar, mas estavam certos o tempo todo. Desculpe. — Falei ainda de cabeça baixa.

— O que aconteceu? — Perguntou. E pesei bem antes de responder, Naruto era meu otouto tanto quanto Sasuke, ainda que não tivéssemos o mesmo sangue eu sabia que podia confiar nele.

— Descobri que Izumi está me traindo. Na verdade nunca houve um tempo em que ela não estivesse. — Falei e ele me observava cautelosamente.

— E por quê ainda está com ela? — Perguntou.

— É aí que está o problema. Primeiro não tenho as provas de que preciso para pôr um ponto final nisso. Segundo, tem algo errado com o pai dela. Aquele velho é muito misterioso e cheio de segredos, mantém uma movimentação financeira que não condiz com um simples contador, ainda que seja contador do Oyabun, fora que ele praticamente foge na minha presença como se tivesse algo a esconder de todos, isso me deixou alerta então estou investigando. Mas investigar os dois ao mesmo tempo é complicado, fora que Izumi é meu único acesso a ele. — Falei.