Capítulo 8: Wan Adoece

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   Minha nossa, os treinos dele são mais intensos do que eu imaginava... Ainda é o quarto dia e eu sinto que não deveria ter sugerido que nos ensinasse. Mas eu não vou desistir. Eu não posso desistir. Ainda há inimigos que eu preciso derrotar, e desistir significa deixar eles vencerem.

   Eu nunca caí sem lutar, não vou começar agora.

   Alucard: Wan, ergue a cabeça.

   Wan: Sim, senhor!

   Alucard: Una, eu não sei o que vou fazer com você se eu tiver que dizer de novo para erguer mais o pulso.

   Una: Sim, senhor. _ é difícil. Lógico que é difícil, mas sei que estou dando o meu melhor para aprender. Veja bem, estou cansada. Não esgotada, mas cansada. Acho que preciso de uma pausa.

   No meio do meu pensamento, Wan larga sua espada no chão e põe ambas as mãos na cabeça, como se sentisse dor e se abaixa. Não fala nada, não emite nenhum som, apenas fica ali. O que me preocupa ainda mais, pois as piores dores que Wan sente, ela não consegue expressar.

   Corro até a o lado dela, me abaixo e ponho ambas as mãos em seus ombros, perguntando se ela está bem. Ela não responde e pior, as mãos cobrem o seu rosto, então não posso ver seu rosto e julgar o nível de seu incômodo.

   Alucard vem até nós de forma quase silenciosa e simplesmente a pega em seus braços. O gesto me assusta, e pior! Ela não reage. Não tira as mãos do rosto, mas consigo ouvi-la chorando baixinho.

   Meu Deus... Eu odeio não ter respostas!

   Alucard caminha com ela nos braços, dá pra ver que está igualmente apavorado, mas ainda não diz nada. Será que ele sabe o que aconteceu? Ele quem provocou essa dor em Wan?

   Quero perguntar todas essas coisas mas ele está quase correndo em direção ao nosso quarto, minhas panturrilhas ainda estão doloridas, então mesmo com o meu maior esforço, não vou ser igualmente rápida.

   Ele abre a porta com somente uma mão e entra, colocando minha amiga na cama com o máximo de cuidado. Não a cobre, apenas a observa. Seus olhos expressam uma preocupação que ainda não tinha visto. Não quero pensar em todas as expressões que ele pode fazer. Não agora.

   Eu: O quê houve!? Você sabe o que aconteceu!?

   Alucard: Não, eu não sei. _ ele interrompe o resto de sua frase quando Wan tira as mãos da face. Seu rosto está manchado com lágrimas. Lágrimas que ainda estão caindo.

   Corro até ela e me abaixo ao seu lado, falando baixo. Tão suave quando posso.

   Eu: Wan, amiga... O que você-

Sempre Foi Você. - Leitora X AlucardOnde as histórias ganham vida. Descobre agora