Capítulo 14: Aprendendo a Ser Feliz.

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🌙Notas da Autora: Hey, pessoal! Olá! Vocês ficaram sabendo que Castlevania vai voltar?? Minha nossa! Eu vi o trailer esses dias e fiquei super empolgada! Kkkkkkkkkkk, abafa.
Boa leitura! 🌙

   Está ficando quente aqui

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Está ficando quente aqui... Mas isso não deveria acontecer, eu sei que fechei as cortinas ontem à noite. Tenho certeza de que as fechei.

Mas que diabos...?

Ao abrir um dos olhos, um brilho dourado invade minha visão. Tsc, esse vampiro...

Eu: Alucard...!

Alucard: O próprio, bom dia.

Queria saber porque ele acha que pode sair entrando no quarto das pessoas enquanto elas estão dormindo.

... Tecnicamente o quarto é dele, mas não vamos entrar em detalhes.

Eu: Mas que diabos...? Olha como o sol está forte, feche isso!

Quando começo a me sentar na cama, ele, que estava de costas para mim, se vira. Me iluminando com o seu sorriso.

Isso é tão... Fofo.

Admito que depois de ontem, fiquei pensando em como deveria tratá-lo apartir de agora. Curiosamente, me sinto mais relaxada em sua presença. Quero sempre tê-lo por perto...

Mas isso não justifica ele enfiar o sol no meio da minha fuça desse jeito enquanto eu estava tentando dormir.

Alucard: Já está na hora de levantar, você não acha? _ enquanto ele fala, o som do piano sendo tocado no andar superior preenche o quarto. Pela forma graciosa como o som ecoa pelo local, certamente é Wan. Como o esperado, ela já está acordada e pronta para fazer música. Fico triste em perceber que ela nem me esperou...

Eu: É, acho que sim... _ quando vou por os pés para fora do colchão, uma dor absurda preenche minhas panturrilhas. Lógico, eu quase havia me esquecido da nossa "conversa" de ontem. Estou toda machucada. Toda dolorida...

Acho que ele percebe minha expressão de dor, já que vem rapidamente até mim.

Alucard: Ainda dói muito? _ o vampiro se abaixa em minha frente, segurando uma das minhas pernas para examiná-la. Não vou corar. Não vou corar.

Eu: Sim, pra CACETE! _ elevo o tom de voz ao sentir uma pontada de dor. Sério, qual é a dele em acertar as pernas!? Na nossa primeira luta, ele me deu uma baita rasteira. E na última, ele só faltou quebrar minhas pernas me derrubando de novo, e de novo!

Alucard: Desculpe... Temos que cuidar disso o quanto antes.

Eu: Não se preocupe, você já fez muito por mim ontem. Eu vou melhorar.

Digo, estávamos com sono e eu nem cuidei do corte no rosto, mas eu vou melhorar.

Alucard: Posso confiar em você? Não quero que piore porque não queria me "incomodar".

Admito, é bonitinho ver como ele se preocupa comigo.

Me esforço para por os pés no chão e sentada, seguro seu rosto com ambas as mãos. Gosto tanto de olhar pra ele... Ainda mais quando olha assim para mim. Seus cabelos brilham, sua pele brilha, seus olhos brilham...

Ele é como um sol que ilumina os meus dias.

Sem aviso, junto nossos lábios em um selar rápido, mas cheio de carinho e significado. Não espero que ele aprofunde o gesto e também não o faço, só quero que ele saiba como me sinto quando olho pra ele.

Ao afastar nossos rostos, fico olhando para sua face por mais tempo do que deveria, mas não me importo. Gosto tanto de olhar pra ele...

Alucard: Ai...! _ sua expressão se deforma em dor quando passo o polegar em sua bochecha esquerda, ele rapidamente afasta o rosto de mim.

Acabei com o clima, o que eu fiz agora?

Eu: Hey...? O quê foi?

Esfregando sua bochecha suavemente, ele me dá um hesitante sorriso.

Alucard: Preciso dizer... _ ele para de alisar o rosto, jogando os fios dourados para o lado _ Nunca recebi um soco na cara tão forte.

Ah, é mesmo...

Eu: É verdade... Puxa vida, eu sinto muito.

Alucard: Não precisa se desculpar. Acho até que ele balançou meu cérebro e me fez pensar melhor.

Não consigo segurar um riso, esse sorriso é contagiante.

Voltamos a nos olhar em silêncio. Normalmente, encarar alguém por tanto tempo seria desconfortável, mas não é assim com ele. É tão engraçado gostar de alguém.

Alucard: Eu amo você.

Me diz, tem forma melhor de começar o dia?

Eu: Também amo você, meu sol.

Seu sorriso fica maior. Isso é muito fofo, que droga...

Alucard: Sol? Por quê?

Me levantando com dificuldade, me espreguiço devagar.

Eu: Na verdade, "sol" não é lá muito adequado.

Alucard: Por quê?

Eu: Você consegue brilhar mais que ele.

Sempre Foi Você. - Leitora X AlucardOnde as histórias ganham vida. Descobre agora