Capítulo 13: Confissão.

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🌙 Opa, olá! Passando para avisar que a narração voltou para o ponto de vista da protagonista! Boa leitura. ~♡ 🌙



   Eu: Voltei, voltei!    Os encontro fora do castelo com o meu mais animado sorriso, mesmo eu não sabendo o porquê de eu estar tão feliz

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Eu: Voltei, voltei!

Os encontro fora do castelo com o meu mais animado sorriso, mesmo eu não sabendo o porquê de eu estar tão feliz. Eu não tenho, exatamente, muitos motivos para tal...

Uh, droga, voltei a pensar na minha mãe. Estou com saudade dela. Dá para dizer com certeza que estou aqui há bem mais que um mês, se não, minha noção de tempo está distorcida, mas eu sei que não. Isso deveria me preocupar.

E preocupa.

Mas não quero pensar nisso agora. Claro, eu sei que ela deve estar morrendo de preocupação por minha causa mas eu não posso ir para casa. Não ainda. Espero que ela fique bem e se cuide até eu voltar. Vou dedicar minha saborosa vitória em nome dela.

E falando em vitória...

Hoje vamos treinar contra Alucard. Ontem eu lutei contra Wan e não sei dizer se ele ficou mais orgulhoso ou preocupado por termos, literalmente, quase nos matado.

Vou julgar que ele se orgulhou de nós.

De mim. ~

Ambos estavam conversando animadamente quando entro na sala, já realizamos os ensinamentos musicais de Alucard por hoje e o resto do dia vai ser só com os treinos físicos, como sempre tem sido até então.

Alucard: Seja bem-vinda.

Wan: Olá, olá.

Quando os meus olhos encontram os dourados, ele imediatamente para de sorrir.

... Tem sido assim desde que acordei. Ele não está sorridente como sempre quando está em nossa companhia, muito pelo contrário. Parece que ele me vê e sua alegria vai toda embora. Isso me magoa.

Claro, talvez eu esteja errada, mas e se não? Será que eu fiz algo errado e não pedi desculpas?

Já estou com Nascer da Lua desembanhada e em posição de ataque quando ele também desembanha a sua espada. Eu a conheço. Foi quando ela entrou pra jogo que falhamos miseravelmente na nossa primeira luta contra ele.

Admito que tenho um pouco de medo dela.

Alucard: Bom, vai ser assim: vocês podem me atacar à vontade. Se uma das duas conseguir me derrubar, independente dos métodos, vocês ganham.

Wan: Tá! E pra você ganhar?

Alucard: Eu não ganho, sou só seu alvo.

Eu: Okay. Bem, quem começa? Quer começar, Wan?

Ela está prestes a responder quando ele ergue sua mão, interrompendo o que ela ia começar a dizer.

Alucard: Nada disso, ambas devem atacar juntas.

Wan: O quê?? As duas pra cima de você!?

Alucard: Exatamente.

...

Eu: Você está nos subestimando?

Um silêncio pesado cai sobre nós. Ele lentamente olha para mim, a frieza em seu olhar deixa os pelos do meu braço arrepiados. Desde quando ele me olha assim...?

Alucard: ... Se a carapuça serviu.

Ah, filho da...

Antes que eu possa deixar que a raiva suba pelo meu corpo, Wan avança. Seu machado não está corretamente posicionado, por isso ela erra seu primeiro golpe.

Ela não está pensando, só está dando golpes desajeitados na direção do vampiro... Isso é estranho, Wan não é assim. Ela é a garota mais inteligente que eu conheço. Será que ela ficou ofendida?

Não vou ficar parada aqui enquanto ela luta sozinha.

Diferente dela, me lembro de todos os ensinamentos que ele me deu e os ponho em prática. Ao invés de atacar com força, me concentro em duplicar a minha velocidade, e quando Wan dá um golpe de cima para baixo, executo um da direita para a esquerda.

Seu movimento é quase invisível quando dá uma cambalhota por baixo da minha espada. Nem sabia que havia espaço para isso.

O golpe de Wan é tão pesado que causa um buraco no chão. Caramba, os treinos lhe fizeram muito bem mesmo.

Antes que eu possa olhar para trás para ver onde Alucard está, sinto um pé nas minhas costas e meu rosto no meio da terra.

...

Eu: SEU FILHO DA PUTA! EU LAVEI MEU CABELO MAIS CEDO!!

Me levantando, vejo que agora ele está sorrindo. Desgraçado.

Me virando, vejo Wan na mesma situação que eu. De quatro, tirando a terra da cara para poder ver corretamente. Espero que meu rosto não esteja desse jeito...

Alucard: Muito lenta. Mas, olha só... Que posição interessante.

Se ele não tivesse falado, eu nem teria me dado conta de que sim, estou de quatro, mas com a bunda virada pra ELE.

Eu: Hoje você morre.

Ele simplesmente joga os fios para trás, me chamando com a mão. Como se estivesse me desafiando à tentar.

Hoje ele tá muito audacioso! Me tratando daquele jeito e depois dizendo esse tipo de coisa! Grr... Ele vai ver!

Não espero por Wan e avanço nele, desferindo uma sequência de ataques que ele não me ensinou. Na verdade, eu sempre treinei sozinha todas as noites, esperando por um momento como esse, onde eu deveria lutar contra ele e lhe mostrar meu verdadeiro poder.

Por ele não reconhecer meus movimentos, percebo que seu rosto fica mais sério e, agora, ele começa a usar sua espada. Alguns minutos atrás ele estava apenas desviando dos golpes usando sua agilidade. Saber que agora ele precisa da espada, e comigo sozinha, me dá um sopro forte de orgulho bem no centro na cara.

Eu me assusto quando Wan simplesmente brota ao meu lado, tentando copiar os meus movimentos. É inteligente da parte dela, bom, até ele cansar de recuar ameaçar desferir um golpe que pode cortar as duas no meio.

Prevejo o movimento e pego a cacheada pelo braço, dando um pulo para trás, assim ele só vai cortar o ar.

Quando estamos longe o suficiente, percebo que ele não ia fazer nada. Literalmente nada. Ele só ameaçou atacar, foi um blefe.

Ouvimos sua risadinha ecoar no jardim do castelo.

Wan: MALDITO! _ Wan volta a avançar, sendo seguida por mim _ PARE DE BRINCAR CONOSCO!

Não vou dizer nada porque estou muito concentrada em acertar pontos nele que possam deixá-lo desestabilizado. Pernas, braços, qualquer coisa!

Avançar é o que eu preciso, vou vencê-lo pelo cansaço!

Dessa forma, fazemos igual aquele dia. Corremos ao seu redor, o cercando. Ele não disse que estava proibido usar magia, então é o que faremos. E não preciso dizer isso para que ela saiba, está no seu olhar que Wan está pensando o mesmo que eu.

Me jogo na direção do vampiro que me recebe com sua espada erguida, pronto para segurar meu ataque, e eu sei que iria... Se Wan não tivesse subitamente erguido uma gigante e circular parede de terra. Ele se assusta, é plausível que não estivesse esperando por isso, mas sua distração abre uma brecha para que eu faça um cort-

Eu: WAAAAAAAAAHHHH!!!! _ sinto meu pulso sendo agarrado e meu corpo sendo lançado para cima, tudo acontece muito rápido! Só consigo ver o laranja avermelhado do céu, sons do machado da Wan seguido por um gemido de dor. Cacete, eu tô voando! Ou melhor, tô caindo! Quão alto esse desgraçado me lançou!?

Estou muito desorientada e preciso de muito esforço para girar meu corpo no ar; agora estou caindo de barriga pra baixo e posso ver o chão.

PUTA MERDA EU TÔ MUITO ALTO! AH!!

AAAAAHHHH!!!

CONCENTRAÇÃO! C-C-CONCENTRA!! MAGIA DE VENTO! MA-MAGIA DE VENTOOOO!! WAAAAAAHHHH!!!



Sempre Foi Você. - Leitora X AlucardWhere stories live. Discover now