Protegida

Capítulo 4

RAFAEL

Mais que porra! Eu não poderia nem negar aposta, porque estar nas regras desse racha. Melissa tinha que ter ficado dentro do carro para segurança dela. Porém quem iria saber o que aconteceria? Mas agora eu não posso mas negar a competição.

Eu posso ser um dos melhores, mas se eu perder a Melissa é dele e não tem como voltar para o passado.

- Vai querer apostar? -- Fala o filho da puta do Alex.

Ele sabe que se eu arregar a aposta minha reputação vai por água abaixo.

- Vou - Falei simplesmente, e ele foi em direção ao seu carro pra colocá-lo na pista.

-- O que vai acontecer se ele não ganhar, Rafael? -- Perguntou Melissa assustada vindo até mim, enquanto eu ia até ao meu carro.

- Você vai ser dele pra sempre e não tem mais volta - Digo enquanto eu entro no carro. - Mas se eu ganhar você vive a sua vida normal. - Digo enquanto vou até a pista com o carro.

- Meu Deus... - Só consigo ouvir isso dela bem baixinho.

Quando eu já estou lá na pista o Felipe chega e diz.

- Você vai conseguir.

- Provavelmente.

- Faz isso pela Melissa, por favor? - Súplica.

- Faço - Olho na sua direção. - Quando eu ganhar avisa a Melissa que eu vou dar os cinquenta mil dólares pra ela.

- Mas ela não vai querer o dinheiro... - Eu acabo interrompendo ele.

- Fala pra ela que eu estou fazendo essa corrida mas por ela do que por mim, então a grana é dela, não minha - Falei firme.

Quando eu olho pro lado já vejo que ele já está ali posicionado.

- Tudo bem eu falo. Boa sorte - Fala desencostando do carro e eu assenti com a cabeça.

Aquela corrida parecia difícil, é mais pra Melissa que eu estava fazendo isso agora.

Minha consciência sempre falava "Só sentir a adrenalina". Não vou mentir, estou nervoso, mas eu sempre respirava fundo várias vezes, tentando ficar calmo para vencer a corrida.

-Preparados! - Gritou uma mulher com um short curto que parecia mais uma calcinha e a um sutiã com quase os peitos pra fora, segurando duas bandeiras vermelha.

- Um... dois... três... e valendo! - Quando ela jogou as duas bandeiras pra cima, pisei no acelerador do carro saindo na velocidade máxima pela aquela pista.

O circuito do racha não era uma reta. Parecia ser, mas uma curva bem lá pra frente, terminando no exato ponto onde começava para que todo mundo pudesse acompanhar a largada e a chegada.

Peguei vantagem na primeira curva e o desgraçado estava quase encostado na minha traseira e acelerei ainda mais, continuei na segunda curva e o vendo, distraído, passar pelo outro quarteirão. Continuava sério, dando uma ajeitada na marcha, e acelerei.

Quando alcancei a reta da linha de chegada, pude visualizar no espelho do retrovisor Melissa ir aos braços do seu amigo o abraçando toda feliz comemorando com a minha vitória.

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Espero que vocês tenham gostado.

Não esqueçam do voto.

Beijos e até o próximo.