Capítulo - 12

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MELISSA

- Olá galera - Viro em direção ao elevador vendo Alice um pouco... bêbada.

Meu Deus, quantos copos ela tinha bebido?

- A gente nem bebeu muito, sabiam? - Pergunta Felipe rindo vindo na nossa direção com as mãos na cintura da Alice.

- Hum... vocês compraram pizza. - Diz Alice pegando a última fatia que tinha sobrado e logo colocando tudo de uma vez na boca. - Tá uma delícia - Ela lambe os dedos que estavam sujos.

- Caralho em Alice, você não deixou nem um pedaço dessa fatia pra mim - Ela riu.

Fico assustada, nunca vi o Felipe nesse estado em toda minha vida

- Você está bem? - Pergunta sentando-se ao meu lado no sofá e colocando o braço em meu ombro.

- Sim... - Digo quase sussurrando.

- É melhor vocês dois tomarem um banho - Fala pegando as coisas e levando até a cozinha.

- De preferência um banho gelado - Completo o que ele disse antes.

- Fica tranquila Melissa, a gente tá cem por cento sóbrio - Diz estendendo a mão pro Felipe. - Vem cá... você precisa terminar o que você estava fazendo antes comigo.

Eu arregalei os olhos. Co- como assim? Eles estavam... não! Eu não quero nem saber o que eles dois estavam fazendo.

- É melhor vocês irem tomar um banho e irem dormir - Comenta Rafael vindo na direção deles e eles dois riram do que ele comentou - Eu tô falando sério com vocês.

- Tudo bem. Cunhado - Felipe ironizou a última palavra que disse.

- É melhor a gente ir mesmo - Fala e em seguida sussurrou alguma coisa no ouvido do Felipe. - Tchau gente, que vocês tenham uma boa noite igual eu - Disse e em seguida correram em direção a escada com o Felipe para o andar de cima.

- É melhor a gente subir - Fala indo até as escadas

Assenti com a cabeça subindo as escadas também.

Sim, eu ainda estou aterrorizada com essa situação que acabou de acontecer.

Assim que chego em frente ao quarto de hóspedes, deslizo minha mão na maçaneta tentando abri-la e quando tento a maçaneta da porta ela não abre de maneira alguma.

- Merda - Murmuro tentando abri-la pela segunda vez e nada.

Tento a terceira, a quinta, sétima vez e nada.

Desisto e subo a outra escada que vai até o terceiro andar do apartamento indo em direção ao quarto do Rafael já que é o "único" sóbrio da casa.

Dou duas batidas na porta de seu quarto e em poucos segundos ela é aberta.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou.

- Sim, a porta do quarto não está abrindo, acho que a maçaneta emperrou ou algo do tipo.

- Eu vou lá dar uma olhada - Fala quase saindo da porta, mas logo arquei de colocar as mão em seu peitoral não o deixando passar e olhando diretamente nos seus olhos.

ProtegidaWhere stories live. Discover now