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  A boca dela parecia atraente

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A boca dela parecia atraente. Muito apetitosa.

Enquanto ela falava e falava, eu só conseguia imaginar o gosto daqueles lábios vermelhos e suculentos.

E eu não queria imaginar aquilo. Nunca. Em hipótese alguma. Mas me parecia certo como a ordem do alfabeto. Eu queria sentir a sua língua na minha e os meus dedos nos cabelos dela. Era o mais certo a se fazer, mas no mesmo instante parecia errado como um anjo puro no inferno.

— Você não imagina quantas pessoas eu quero socar por dia — contou sorrindo, olhando o horizonte.

Dessa vez, eu quis fazer algo diferente. Comprei lanches para nós e a trouxe para o final da cidade, onde tinha um morro alto e que fornecia a vista da cidade toda. Eu sempre vinha aqui para pensar e tomar decisões. E quando pensei aonde levaria ela, esse lugar me pareceu certo. Certo para trazê-la. Certo para nós dois.

Eu queria mesmo beijar ela. Nada nesse mundo era maior que a minha vontade de sentir o gosto da sua língua.

— E como foi seu dia?

Eu não queria falar sobre mim com ela, nunca mais. Naquele dia que eu desabafei com ela, foi um mero deslize que pretendia nunca mais acontecer. Ela não precisava ser a minha amiga e saber sobre a minha vida, porque eu não quero ninguém sabendo mais do que eu permito. Nem mesmo ela que parecia realmente se preocupar comigo.

Era de mais para mim. Ter alguém para se preocupar comigo, era muito pra mim. Eu trepo com a Selena há três anos e eu nunca soube nada dela. Sei que ela mora sozinha e aprecia uma adrenalina, nada mais. E também não procuro saber. Porque era assim: apenas prazer. Nada mais íntimo ou significativo. E eu gostava assim.

E com a Cora, eu queria manter uma amizade. Mas depois parei para pensar que, eu estava perdendo uma puta oportunidade. Mesmo que ela não fosse o tipo que me atraía, ela era legal. Sabia manter um diálogo sobre absolutamente tudo. Sorria para tudo e sabia como confortar alguém. E então eu pensei que, eu poderia sim transar com ela. Porque quando ela sair da minha vida, e eu sei que não vai demorar, eu não quero me arrepender de ter deixado ela ir sem ter me enterrado nela. Eu não me perdoaria por não descobrir os sons de seus gemidos.

Por isso, decidi avançar e abandonar a baboseira de querer ser amigo dela. Eu precisava trepar com ela e gravar na minha cabeça o quanto ela era especial na cama.

— Você tá tão bonita hoje — me aproximei, milimetricamente e ignorando a sua pergunta de antes.

Ela se virou para mim e abriu um sorriso.

— Obrigada — agradeceu. — É a quinta vez que você diz isso.

— E vou continuar dizendo, quantas vezes forem necessárias.

Desde sempre, eu tive uma necessidade absurda de acabar com tudo de bom que existiam entre as pessoas e eu. Sempre foi assim, sem grandes exceções. Cora não foi a primeira garota com um coração partido por mim. Também não foi a primeira que eu usei. No entanto, eu me arrependo, dia após dia, por ter feito com ela o que eu fiz com as outras. Sempre vaguei pelo mundo, acreditando que nada, nunca me abalaria. Mas me abalou. E quando esse abalo veio, eu tremi e me desmontei. Porque acabar com a Cora, trouxe uma ruína para mim.

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