Capitulo 4. A origem de um ladrão. Parte-II

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Continuação.

Dois dias depois da minha liberdade pegamos um voo para Los Angeles, com o visual completamente repaginado, eu me chamava Nathan Bellar, isso fazia parte do meu disfarce temporário, Alex disse que era bom eu ir me acostumando com o hábito de mudar de identidade, isso facilitava na hora de fugir do país caso desse alguma merda. Eu achei um argumento bem convincente. Quando aterrissamos em Los Angeles fomos direto para a cobertura, e de cara no chão eu fiquei quando chegamos lá.

A sala principal era espaçosa e mobiliada com moveis de requinte e sofisticação, mas ao fundo havia uma grande parede de vidro transparente que se estendia por quase toda extensão do andar possibilitando uma visão mais que privilegiada da cidade. Tudo era tão grande e brilhante, tentei não parecer impressionado com tudo aquilo mais acho que falhei em minhas tentativas, Alex pareceu se divertir com as minhas caras e bocas.

Se o resto da cobertura já era um máximo, o quarto a onde eu ficaria conseguiu me surpreender mais ainda. Era amplo e com uma característica futurista e clássico, todas as paredes eram de panorâmicas e jogavam uma iluminação natural no ambiente sem falar da paisagem insana, ainda bem que eu não tinha problemas com altura. A cama era enorme e ficava no centro do quarto. Tudo cheirava a novo.

- É... Acho que eu posso me acostumar com isso. - jogando minhas malas em cima da cama e olhei ao redor.

- Que tal... Curtiu? - perguntou Alex escorada no batente da porta.

- Eu achei um máximo!

- Quem bom que gostou, agora troque de roupas e me encontre na sala, quero te mostrar uma coisa!

Minutos mas tarde e de roupas novas saímos da cobertura e pegamos o elevador, descemos um andar e seguimos por um corredor ate chegarmos a uma grande porta de madeira polida.

- Seja bem vindo ao meu lar doce lar! - exclamou ela passando um cartão na trava digital e abrindo a imensa porta.

Quando entramos, uma vasta sala de estar tomou conta do meu campo de visão. Era tudo amplo e claro, os solfares eram de coura branco e de formato circular ao redor de uma mesinha de centro aonde era quase tocada pelos cristais do lustre de que pendia sobre ela. O piso era revestido por um carpete cinza felpudo e as paredes brancas eram recheadas por inúmeros quadros artríticos. Alex era realmente dona de um bom gosto invejável. Passando pelas riquezas da sua sala de estar, seguimos para uma parte especifica do apartamento a onde haviam computadores, centrais de multimidia, uma grande mesa digital de centro e entre outras coisas que pareciam ser tecnologia de ponta.

- Cacete! - foi tudo o que eu consegui dizer.

- Esse aqui vai ser o nosso QG, é aqui que vamos trabalhar. É um pouco simples, mais vai ajudar.

- Um pouco simples? - arremedei incrédulo. - tá de brincadeira!

- Você inda não viu nada garoto! - disse ela com um sorrisinho de lado. - não quero perder muito tempo, então vamos logo ao que interessa. - ela pegou um tablet sincronizou com a mesa digital e logo após a imagem de um homem mestiço de cabelos platinados apareceu em destaque. - esse homem se chama Cornelhos Hernandes, ele e um Cubano filho da puta que comanda o trafico humano na Carolina do Sul, tem muita influencia e poder naquela região, e um homem perigoso e muito ardiloso, vai por mim, não o subestime. - logo a pós a imagem de outro homem surgiu na tela da mesa, dividindo espaço com a do outro cara, ele era branco e tinha traços orientais, muito bonito por sinal. - esse outro se chama Mike Tinjun. Ele controla uma rede de prostituição na Geórgia, a onde muitas dessas garotas e garotos que vivem lá são fornecidos pelo trafico de pessoas praticado pelo Cornelhos. Ele não e perigoso, passa a maior parte do tempo trepando com as prostitutas dele, mas ele tem seguranças fortemente armados de nível militar que fazem o serviço sujo pra ele.

A arte de ser um ladrão. (Dark romance gay) [PAUSADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora