Kyungsoo é um universitário falido que está prestes a trancar a faculdade por falta de pagamento. Quando seus amigos o desafiam a paquerar alguém em troca de dinheiro, ele não vê outra saída a não ser mergulhar em uma aposta perigosa. O alvo escolhi...
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Eles são a sensação do momento.
Quando passam de mãos dadas pelo pátio pela primeira vez, tudo acontece em câmera lenta.
Um rapaz fumando na entrada engasga com a fumaça. Uma professora ajeita os óculos, engolindo em seco. Três amigas entortam os pescoços para olhar. Hyejin, descendo a rampa do segundo andar, fica paralisada com seu copo de cappuccino esmagado entre os dedos finos.
É como se as pessoas não conseguissem tirar os olhos deles. Jongin não consegue decifrar o motivo.
Porque são um casal de dois garotos andando de mãos dadas no pátio?
Porque Jongin parece um rebelde com todas aquelas tatuagens e Kyungsoo, o filho de um pastor?
Se soubessem o quanto são diferentes, não só na aparência e no estilo de se vestir, tudo se tornaria ainda mais engraçado.
A cor favorita de Kyungsoo é azul, embora tenha muitas camisetas em tons diversos de verde: musgo, pastel, esmeralda, abacate, exército e oliva.
Sua música favorita do momento é This City, do Sam Fischer. Também gosta muito da nova música da Adele, porque curte esse gênero de música lenta e dramática que poderia tocar em velórios.
Um sonho? Trabalhar com biologia de organismos aquáticos — o que é irônico, porque ele é alérgico a crustáceos.
Maior medo? Não encontrar emprego na sua área depois de terminar a faculdade.
Uma comida? Fricassê de palmito.
Hobbies? Cozinhar e cantar no karaokê. Ele diz que não é muito bom em nenhuma das coisas, mas Jongin acha que está mentindo.
Se ele pudesse ressuscitar uma personalidade famosa, escolheria Gregor Johann Mendel, só para poder dizer "Você conseguiu! Você é o Pai da Genética!", porque o cara morreu de uma doença renal crônica sem nunca ter recebido o devido reconhecimento.
Isso é meio fofo — e bizarro.
Kyungsoo pode ser bizarramente fofo às vezes.
Como agora. Ele apoia o queixo em seu ombro enquanto esperam na fila da máquina automática de lanches. Sua respiração faz cócegas no rosto de Jongin. Assim que a vez deles chega, Kyungsoo solta sua mão e aponta para o painel.
— Vou burlar o orçamento da semana e comprar algo pra gente beliscar — ele anuncia, todo contente. — O que você quer?
Jongin finge não perceber, mas o vê secando a palma suada nas calças jeans antes de pegar sua mão de novo. É a coisa mais cômica e bonitinha que já viu.
Céus... O que ele faz com esse garoto?
— Awwwwn — provoca, cantarolando. — Não sabia que meu namorado gostava tanto assim de mim.
