Capitulo Treze.

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Quero agradecer de coração a todos que oraram/rezaram pelo meu sobrinho Kaynan. Hoje felizmente recebi a noticia de que ele estava melhor,fora de risco e que fora apenas uma bactéria de mudança de temperamento da minha cidade, logo ele estará de volta para a casa... Obrigada também por terem suportado minha demora, me entendido... Estarei postando em meus livros até duas e meia da manhã, para compensar a minha ausência. Beijos.
MB.

Capitulo Treze.
.Logo o enfermeiro chegou para buscar Alana para levá-la para a pediatria, e então Marcelle se lembrou do que estava fazendo, sentiu-se idiota de momento por ter aceitado aquele abraço e ainda mais por estar entregando o ouro tão facilmente assim, agora ela deveria recuperar pelo menos um por cento de seu juízo para que isso não acontecesse mais.
- Os pais irão conosco? -o enfermeiro perguntou.
- Sim. - respondeu Marcelle e o acompanhou.
. A pediatria não era muito grande, tinha três quartos em cada biombo, o da Alana era pequeno mas tinha uma moranguinho muito linda e colorida desenhada na parede, acho que era pra distrair as crianças. Logo chegou a enfermeira e deu uma injeção na garotinha que a fez gritar e só depois de duas tentativas de achar a veia, a enfermeira sem dó nem piedade conseguiu colocá-la no solo. Ali começava o sofrimento que eles mal sabiam quantos dias durariam.
Uma hora depois.
. No quarto de hospital, estava Marcelle que não conseguia dormir zelando pelo sono da filha que dava leves suspiradas de tanto que chorou, olhava toda hora para o soro e torcia para que ele nunca acabasse só pra não ver a enfermeira entrando e aplicando outra injeção que fazia sua pequena sofrer. Estava em pé na beira da cama, na poltrona estava acomodado Cristiano com Raí no colo, ambos dormindo em um sono profundo. Até que então o soro acabou, e os olhos de Marcelle sem encheram de lagrimas ao ver uma enfermeira alta, loira e gorda entrando com uma nova agulha, e mais alguns pertences. E ao enfiar, acordou Alana que acordou Cristiano em quanto Raí dormia.
- Quietinha minha pequena, vai passar, vai passar. - Marcelle balançava a bebê de um lado para o outro ainda de costas para Cristiano, ainda não tinha se dado conta de que ele estava acordado.
"Olha que raridade você perdeu Cristiano,por uma coisa inútil... Você nunca mais vai encontrar alguém que te ame tanto quanto essa mulher te amou, agora têm que ficar chupando o dedo- o subconsciente de Cristiano gritava pra ele que já estava ficando maluco."
. O homem então levantou e ficou por detrás dela, não muito próximo analisando o carinho que ela fazia na filha, respirou fundo muitas vezes até que então, resolveu dizer:
- Me deixe ficar perto deles, Marcelle. - falou próximo ao seu ouvido fazendo com que a moça se assuste, então ela se vira ficando cara a cara com ele.
- Não havia notado que tinha acordado. - deu um sorriso forçado e colocou Alana que havia pegado no sono, na cama.
- Faz um tempo, desde que a pequena levou uma agulhada, tadinha. - olhou a filha com adoração. - Mas, não mude de assunto, me deixe ficar perto deles, por favor. - pediu novamente.
- Por que agora esse interesse Cristiano? Sendo que quando soube da minha gravidez fez tudo aquilo? - perguntou ela cruzando os braços.
- Não sei, mas quando eu vi meus filhos, senti algo forte dentro do meu peito, meu estômago revirou. - respondeu ele.
- Não se engane... Pode ser fome! Lembrando que são os filhos que você rejeitou. - respondeu friamente.
- Não me trata assim, por favor. - pediu ele.
- Você merece coisas piores além da minha frieza, por ter feito tudo aquilo comigo. Eu não tinha ninguém Cristiano, um gato para puxar pelo rabk, meu pai havia sumido do mapa e eu não tinha dinheiro para procurá-lo você sabia. - disse com os olhos cheios de lágrimas. - Você brincou comigo como se eu fosse o seu brinquedo novo, e depois que enjoou jogou ao lixo e disse todas aquelas coisas que eu me lembro muito bem. Rejeitou os filhos que eu achava que vinha do nosso "amor" por que eu te amava Cristiano, e você só quis se divertir. Eu fui um passatempo na sua vida, e depois de tudo ainda soube que eu não passava de uma amante pobretona. - disse rindo de nervoso, mas ainda estava quebrada por dentro, nunca perdoaria o que Cristiano fez, nunca esqueceria aquelas palavras duras que ouviu no restaurante. Não entregaria as coisas tão facil assim, simplesmente não apagaria algo da memória sendo que estava no coração.

Amar em DobroWhere stories live. Discover now