Capítulo Vinte e Seis.

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∞ Capitulo Vinte e Seis. ∞

. O dia passou voando e logo o dia seguinte veio que também não foi nada produtivo, quando já eram sete e trinta e cinco da noite, Marcelle havia terminado de se arrumar. ( foto da roupa dela na capa do capítulo) e desceu. Ao chegar à sala, encontrou Cristiano brincando com os filhos, sentiu um aperto no coração por deixá-los em casa,mas ela também tinha que esfriar um pouco a cabeça.

- Sabe do meu pai? — perguntou Marcelle e Cristiano a encarou, engoliu em seco ao vê-la tão linda e bem arrumada.

- Ele saiu para jantar com uma amiga. — respondeu.

- Já vai vir outra madrasta pra mim. — disse. — Bom, eu vou indo... Tem certeza que poderá ficar com eles Cristiano? — perguntou.

- Sim, eu tenho certeza. — ele responde.

   . A moça então em silêncio aproxima-se dele, deposita um beijo na bochecha de Raí e um beijo na bochecha de Alana.

- Boa noite! — disse a moça.

- E eu não ganho beijo? — perguntou.

- Larga mão de ser cara de pau, Cristiano. — respondeu revirando os olhos. — Qualquer coisa, me liga. — disse por fim e saiu,

...

 . Ao chegar à casa de Dulce, o som estava correndo solto, foi bem recebida pela moça e comida ali era o que não faltava. Estava completamente lotado, e ela resolveu ir buscar um suco já que não podia beber por que ainda amamentava. Ao chegar à cozinha, tinha um moço muito bonito sentado perto do balcão.

- Boa noite. — ela diz por educação, e pega o suco.

- Boa noite. — ele responde e ela sente que os olhos dele, caem pelo seu corpo, ela se vira e os olhares se encontram, ela sorri fraco e quando vai sair ele levanta ficando de frente pra ela.

- Qual é seu nome?

- Marcelle, e o seu?

- Me chamo Jonathas, mas pode me chamar de Jona. — respondeu ele com um sorriso branquinho que foi impossível dela não perceber.

- Prazer, Jona. — diz ela.

- E aí, você é comprometida? — perguntou.

- Não, mas sou mãe... — respondeu.

- Nossa, mas você me parece ser bem nova e já é mãe? — disse.

- Sim, sou mãe de gêmeos. — falou com um sorriso.

- Nossa, se um bebê já dá trabalho, imagine dois? — arregalou os olhos.

- Eles nem me dão tanto trabalho assim, são quietinhos. — respondeu.

- Acho que agora eu sei por que você está bebendo suco de laranja, deve amamentar ainda, acertei? — perguntei.

- Sim, ainda amamento.

- Era para eu ser pai também, mas a minha ex namorada acabou perdendo... — disse triste.

- Nossa, sinto muito... Perder um filho deve ser muito doloroso.

- Sim, ainda mais quando é proposital. — disse agora com um tom mais rude.

- Sinto muito em dobro. — deu um sorriso fraco. — O que você é da Dulce? — perguntou mudando de assunto.

- Sou irmão e você?

- Uma amiga, na verdade ela cuidou do meu filho esses dias quando a minha filha estava internada. — respondeu.

- A sim, bem que ela me disse que só faz amiga bonita. — jogou uma cantada fazendo com que ela fique envergonhada.

- A obrigada pelo elogio, você também é muito bonito.

- Obrigada também... O que vai fazer no fim de semana? — perguntou.

- Cuidar dos meus filhos.

- O que acha de sairmos para jantar?

- Olha Jona, eu não sei se seria uma boa idéia por que eu não tenho com quem deixar meus filhos, entende?

- Mas e o pai?

- Ele é muito ocupado e acho que aos fins de semana gosta de sair, é de minha obrigação ficar com meus filhos, foi eu quem fez. — deu um sorriso triste.

- Olha tenho uma idéia melhor... Chegou um parque na cidade, poderíamos ir no sábado à tarde com seus filhos, irei adorar conhecê-los. — respondeu Jona.

- Eu adoraria, podemos ir sim. — disse animada.

- Me passa seu número para combinarmos o horário, Marcelle. — pediu.

- Claro. — ela diz passando e quando terminou os olhos se encontraram novamente e ela sentiu uma vontade imensa de beija-lo e quando ia, seu celular tocou, ela bufa.

- Alô.

- Marcelle pelo amor de Deus, me ajuda... Venha para casa agora, o Raí deu um cagão e eu não sei limpar, e ele colocou a mão em quanto fui buscar o lenço e passou a merda na cara da Alana, agora estão os dois aos berros! — pediu Cristiano apavorado.

- Ok, eu já vou indo, tenha calma Cristiano. — respondeu.

- Vem logo, por que ele vai embostiar a cara da menina. — disse e desligou.

- Jona tenho que ir, o pai dos meus filhos ligou pedindo socorro... Foi um prazer conhece-lo, me liga para marcarmos. — disse e deu um beijo em seu rosto.

- Tudo bem, até mais. — ele sorri e ela saí a mil.

Amar em DobroWhere stories live. Discover now