Capítulo 37

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Sina pov.

7 Meses depois

Eu andava nervosamente de trás para a frente naquele corredor já enlouquecida.

-Vais acabar por fazer um buraco no chão dessa maneira Sina. - Shivani diz sentada no meio do Bailey e da Sabina que quase dormiam de tanto tempo de espera.

-Já estão há horas lá dentro e nenhuma notícia. - paro de andar e me apoio na parede do Hospital com a mão na cabeça.

-Para a criança sair não é só chegar lá e abrir as pernas -as mulheres da sala olham o Bailey incrédulas-Quer dizer quem sou eu para falar.

-Calma amor, eles estão em boas mãos. - Noah vem ter comigo e  abraça-me.

Ficamos em silêncio e ouvimos um grito de dor aparentemente que me faz arregalar os olhos.

-Aiii coitada. Parir uma criança deve ser a dose completa de sofrimento.- Bailey lança um olhar interrogativo para a sua irmã. 

-Quê? Imagino que seja, felizmente ainda não passei por isso. - todos riem menos eu.

-Não sei se quero passar por isto. - solto e todos me olham.

-Ainda é cedo para pensar nisso. - ele beija a minha testa e puxa-me para me sentar com ele num sofá que estava disponível.

Já enjoada de ver os médicos e enfermeiros andarem de um lado para o outro, a entrarem e sair das salas o Josh sai finalmente pela porta.

-NASCEU PORRAAAA! SOU OFICIALMENTE PAI DE FAMÍLIA.

Solto literalmente do sofá e corro para os seus braços.

-Parabéns! Quem foi promovida a tia? -pergunto me virando para os restantes. -Eu mesma!

Depois de eu largar o meu irmão todos da sala o abraçam e parabenizam.

-É Manina ou Menino?

-É um lindo rapaz. -o meu irmão se derrete completamente.

-Podemos vê-los? - pergunto ansiosa e ele concorda.

-A Heyoon está um pouco cansada, mas acho que não adormece sem vos ver. - dito isso o seguimos em direção do quarto.

-Façam pouco barulho agora pelo amor de Deus. - viro me para os chatos que faziam-me companhia à algum tempo no corredor. 

-Quem quase tava a ter um infarto à pouco não era eu. - reviro os olhos em direção do Noah.

Quando o Josh abre a porta ficamos todos especados sem entrar enquanto a Heyoon fazia carinho no bebê.

-Podem entrar, ele está calminho. - Heyoon diz com a voz e o rosto cansados.

Eu entro e vou em direção dos mesmos e abraço a Heyoon devagar. Em seguida peço autorização para pegar no pedacinho de gente e ela logo sorri e autoriza.

-Olá pequeno, deste muito trabalho para a tua mamã. -  beijo-o na testa e ele parece gostar.

-Ele é a minha cara têm de concordar. O meu irmão gaba-se e a Heyoon recita os olhos.

-Eu é que sofro e ele ainda sai a cara do pai, enfim. - ri-mos com a observação da Heyoon.

-Qual é o nome desta coisa gotosa? - a Shivani pergunta com voz de criança ao meu lado enquanto mexia na mãozinha minúscula dele.

Os pais da criança trocam de olhares e a Heyoon incentiva o meu irmão a dizer.

-Este pequeno chama se Benjamin Deinert Jeong Beauchump. - mal eu ouço o meu sobrenome mais especificamente o da minha família as lágrimas logo me invadem e o meu peito se aperta mas desta vez de felicidade.

Marcas de Sofrimento- NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora