Fúria

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- Deixe-me sair, Chris! – Camila exigiu tentando parecer mais assustadora do que realmente era naquele momento.

- Não. – ele falou.

- O que ela vai fazer?

- Eu espero que o mate mas acho que não vai chegar a tanto.

- Ela vai se machucar!- falou preocupada.

- Não, não vai. Minha mãe era instrutora de boxe em Nova York nas horas vagas. Ela está acostumada com alguns tipos de luta e se exercita como uma louca. Vai dizer que não notou os músculos? – brincou para descontrair mas ela não riu. O rapaz suspirou. – Está tudo bem. Ela sabe se cuidar e vai dar o que ele merece. E como ele merece!

- Mas e se ele for atrás das minhas filhas?

- Onde elas estão?

- Na casa da babá.

Chris pegou o telefone do bolso mas não saiu do lugar.

Discou o número e ligou. A garota atendeu em seguida.

- Eve, você está bem? – ele perguntou.

- Sim, Chris. O que foi? Aconteceu alguma coisa?

- Está tudo bem agora.  Sua mãe está comigo, minha mãe e eu vamos protegê-las. Preciso que passe o telefone para a senhora Peterson.

- Tudo bem. – ela concordou e o fez.

- Sra. Peterson?

- Sim. – a mulher respondeu.

- Vice-Xerife Jauregui falando. Preciso que tranque as portas de sua casa e não abra até que eu diga que pode. Sobretudo não abra para o senhor Hussey, em hipótese alguma, a senhora me entende.

- Claro, meu jovem, sem problemas. Eu nunca tive prazer em recebê-lo mesmo.

- Obrigada. Não saiam. Eu vou mandar uma viatura para sua porta.

Chris se despediu de Eve e deixou que Camila a tranquilizasse  antes de desligar.

Ele mandou Troy para lá e explicou a situação.

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