Capítulo 28

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"-porque ela sofreu um acidente de carro ontem a noite. Doutora ela não aguentou até esta manhã."

YeongJun andava pelos corredores da Min's Global Company com toda a auto confiança que o herdeiro disso tudo deveria ter.

Nem mesmo olhava para os lados para responder aos funcionários que lhe reverenciavam com educação, ele apenas seguia o seu caminho com a cabeça erguida até a sala de seu pai.

Deu duas batidas na enorme porta de madeira e entrou.

-abeoji! O senhor me chamou?- perguntou ao entrar na sala e abaixar a cabeça em respeito a figura imponente de seu pai.

O homem se vira na poltrona dando as costas para a incrível vista que tinha de quase toda a Seul e então presta atenção no filho.

-sim, chamei. Filho eu tenho mais um favor para pedir a você.

O homem se aproxima da mesa, pronto para atender a qualquer coisa que o pai pedisse.

-o que quiser abeoji, estará feito.

O mais velho sorri satisfeito com a resposta e arruma a gravata antes de abrir a primeira gaveta de sua mesa e tirar um envelope com algumas fotos e documentos dentro, o entregando ao rapaz.

-eu quero que de um fim a essa mulher, meu filho.

O garoto olha as fotos e busca em sua memória se a conhecia de algum lugar, lhe era familiar mas não conseguia reconhecer.

-dar um fim... O senhor quer que eu...?

-sim, garanta que ela não sobreviva.

Ele engole em seco mas assente mesmo assim.

-não precisa sujar as próprias mãos se não quiser meu filho, eu só preciso que isso seja resolvido e não tenho tempo para tal coisa.

Mais uma vez ele assente antes de perguntar uma última coisa:

-qual o nome dela, abeoji?

-não é relevante- voltou a virar a poltrona para a vista e então sorriu diabolicamente- vamos apenas chamá-la de senhora Choi.

{°°°}

A médica fecha a porta e do lado de fora do quarto ela encara Takuya ainda sem acreditar no que ele havia dito.

-como é?

-parece que um carro atropelou ela quando ela estava voltando a pé para o hotel... Foi bem feio e ela não conseguiu sobreviver, o motorista fugiu na hora e nas imagens das câmeras de rua as placas do carro estavam cobertas.

Ele explica tudo em tom baixo e de forma lenta fazendo a médica franzir o cenho.

-cobertas? Então foi proposital!

-pode ser, ou pode apenas ser mais um desses carros que praticam raxas, nunca vamos saber.

Ela suspira pesado e olha para dentro do quarto, Min ainda sustentava aquele sorriso zombeteiro e ela sentiu um arrepio ao pensar que talvez ele tivesse algo em cumplicidade com isso... Quer dizer, era possivel não era?

-isso é uma grande merda.- O segurança concorda silenciosamente- pode tirar seus homens do quarto dele então, parece que Min vai ficar sem visitas novamente.

-não acho que ele vá se importar com isso- o guarda zomba e a médica o encara por alguns segundos com mais uma coisa vindo a sua mente.

A forma como Shin falou dele ainda martelava em sua mente, podia jurar que o paciente morria de medo dele e, no dia anterior o chamava de Hyung? Não fazia sentido.

Quarto 6124Where stories live. Discover now