18 | A defesa

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— Do que diabos você está falando? — ele rosnou.

Ignorando-o, Minerva dirigiu-se calmamente ao professor de feitiços.

— Obrigado, Filius, por cuidar da correspondência e reunir todos – nos juntaremos a você e ao resto do corpo docente em um momento. — Flitwick assentiu, claramente feliz por escapar. Ela pegou uma pitada de pó de flu e jogou na lareira, chamando o Ministro da Magia. Quando ele estava prestes a fazer a pergunta novamente, ela o silenciou enquanto Shacklebolt respondia.

— Kingsley, é Minerva – temos um problema — ela começou.

— Sim, eu sei, acabei de ver – precisamos conversar o mais rápido possível — respondeu ele.

— Escute - você pode entrar em contato com Arthur, Molly e os senhores Potter e Weasley e me encontrar aqui em meu escritório às 20h desta noite?

— Eu farei o meu melhor. Você tem um plano?

— Sim, sim — disse ela com confiança, ao encerrar a ligação.

— O que você está fazendo, Minerva? — ele perguntou desconfiado.

— Não importa — ela respondeu rapidamente. — Vá para seus aposentos por via flu e fique lá até eu buscá-lo pela manhã – não fale com ninguém — ela ordenou, pegando-o pelo braço e meio empurrando, meio puxando-o em direção à lareira. Ele pegou uma pitada do pote de pó que ela ofereceu, mas parou para olhar para ela interrogativamente.

— Você não vai ajudar em nada com isso e, de qualquer maneira, não deveria fazer parte disso — ela disse resolutamente. — Apenas deixe comigo - eu disse que cuidaria disso e irei , agora vá.

— As aulas de amanhã de manhã. — ele começou.

— Eu cuidarei disso. Você tem que confiar em mim — disse ela enfaticamente.

Ele estreitou os olhos e lançou-lhe um longo olhar. Depois de um momento, ele jogou o pó e entrou em seu escritório. Serviu-se de uma bebida forte e sentou-se na cadeira de leitura perto da lareira – seria uma noite longa e ele odiava pensar como seria o dia seguinte, em comparação.

Hermione tinha visto brevemente a primeira página do exemplar de O Profeta de Ginny antes de eles serem levados para as chamas, e foi o suficiente para ela saber que as coisas estavam fora de proporção. Ela precisava ver a Professora McGonagall, e precisava vê-la o mais rápido possível para resolver as coisas. Ela foi para o quarto jogar água no rosto antes de lidar com o que estava por vir – ela tinha uma sensação horrível de que, independentemente do carinho que a chefe de casa tinha com ela, era provável que ela estivesse prestes a ser expulsa.

Ela saiu para o corredor e ouviu a porta do escritório da diretora fechar, seguida por passos que se afastavam. Ela podia ouvir vozes abafadas por mais um minuto ou mais e então... nada. Endireitando-se e suas roupas, ela foi até a porta e bateu com firmeza. Quando abriu, sua mentora estava na mesa rabiscando em um pedaço de papel.

— Ah, senhorita Granger... Hermione — ela disse, olhando brevemente para cima. — Eu estava prestes a ir encontrar você. Não sei se você leu alguma das manchetes do Profeta esta noite?

— Hum, sim, sim, eu fiz, e preciso te contar...

— Vou ter uma reunião rápida com a equipe — ela interrompeu, reunindo suas anotações, — mas gostaria que você esperasse aqui – Kingsley, os Weasleys e o Sr. Potter estarão aqui em breve. Todos nós precisamos discutir como vamos lidar com a situação — disse ela apressadamente enquanto se dirigia para a porta.

— Professora — ela interrompeu, — há algo muito importante que preciso contar a você.

— Bem, temo que teremos que esperar até que tenhamos resolvido isso — respondeu ela, estendendo a mão para a porta.

Romancing the War | SevmioneWhere stories live. Discover now