Prólogo

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No começo do primeiro ano letivo a família Paliwal havia decidido fazer uma grande festa para comemorar o retorno das aulas, mas algo inesperado aconteceu.

-Senhor Paliwal. -Um dos professores se aproxima. -Os convidados já chegaram.

-Ótimo. -Ele diz se levantando.

A família Paliwal faz parte de uma grande elite, eles são bem ricos e famosos por terem construído o Nu school. Eles são bem conhecidos e temidos por todos.

Carlos Paliwal nasceu na Índia em uma família com grande potencial de riqueza, os Paliwal's sempre tiveram muito dinheiro desde que são conhecidos por gente.

Ao ir para os Estados Unidos na Califórnia, ele decidiu que deveria criar uma escola, mas não uma escola comum como as outras, ele queria uma escola que ensinasse aos jovens da nobreza á como se comportarem diante de todos.

Paliwal sempre muito soberbo, fez o grande colégio chamado Nu, que significa agora unidos. Nesse meio tempo ele decidiu fazer com que o colégio virasse um internato, proporcionando aos alunos um certo convívio.

No colégio eles aprendiam coisas que aprendem nas escolas normais, só que com um ensino mais avançado, os alunos do Nu sofrem regras consideradas ao todo muito rígidas.

Tais como; sem música, sem gírias, postura, sem gritaria, e entre outras.

Alguns pais eram contra, já outros preferiam que fosse assim, afinal, filhos de pessoas muito ricas precisam ter uma educação digna de seus títulos.

O Nu school tem muitos alunos com suas carreiras já preparadas pelos seus pais, como os Sofya Deinert por exemplo.

A menina infelizmente não teve essa liberdade de escolha, seus pais decidiram que ela se tornaria uma advogada antes mesmo de ver seus olhos.

E desde então ela tem estudado para isso, porque, ou era isso, ou ela enfrentaria fortes problemas no seu futuro.

Paliwal colocou seus pés no palco e olhou as pessoas que andavam pelo salão, estudantes, pais e suas riquezas.

Seu sorriso ficou mais aberto ao ver sua esposa e filha no canto o observando. 

Ele se virou novamente e finalmente disse algo ao microfone, tomando toda a atenção das pessoas. Eles o olhavam com, repulsa, alegria, raiva, alegria, repulsa.

Já sabem da onde vinham esses sentimentos? Pois é, os estudantes odiavam Paliwal, mas os pais, o amavam por ter dado uma chance ao seus filhos...

-Sei que muitos aqui estão alegres... -Ele estala a língua. -Também estou, mas um ano gerenciando esse lindo internato, com lindos jovens.

O jeito como ele falava, exalava á classe e a superioridade, os repórteres e fotógrafos permaneciam quietos e atentos, prontos para qualquer erro de Paliwal.

-E confesso. -Ele põe a mão no coração. -Estou muito agradecido por todos vocês e...

Mas algo estava errado. As portas do salão foram abertas e uma mulher entrou, ela estava desesperada, chorando.

-Foi tudo culpa sua! -Ela berrou. -Seu desgraçado, você matou meu marido! 

Os olhos frios de Paliwal pararam sobre a mulher, os guardas a arrastavam para fora enquanto ela se debatia e gritava palavrões para Carlos.

Ele coçou a garganta e todos o olharam.

-Me desculpem por isso... -Fez uma pose. -Posso lhes assegurar que meus seguranças estão cuidando disto.

O salão ficou em silêncio.

-Bom, aproveitem a festa. -Ele diz pegando uma taça. -E sejam muito bem vindos ao Now United School!

Todos aplaudiram enquanto um grupo de jovens olhavam aquilo com horror. É, a alta sociedade nunca mudou, e nunca mudará.

𝑹𝒆𝒃𝒆𝒍𝒅𝒆|| 𝑵𝑼Où les histoires vivent. Découvrez maintenant