Chapter 6

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Noah se jogou na cama e riu da piada que Josh acabara de fazer sobre Sina Deinert, os mesmos não sabiam tirar o nome da garota dos lábios. Para alguns, isso se chama, obsessão.

-Ai cara, sabe o que eu acho? -Noah Perguntou se sentando numa posição mais confortável. Josh o encara cruzando os braços. -Eu acho que essa carta foi escrita por alguma garota psicopata que não aguenta mais ver a cara de Sina.

-Não entendo, porque alguém escreveria algo tão ruim? -Josh arqueja a sobrancelha. 

-Estamos falando de Sina Deinert, qualquer um faria isso para assustá-la. -Noah fala arrumando sua bermuda. 

-Por que odeia tanto a Deinert? -Josh pergunta.

-Eu não à odeio... -Noah revira os olhos. -Eu só abomino a existência dela.

Bailey sai do banheiro rindo da fala de Noah, Josh apenas balança a cabeça negando. Aqueles meninos seriam realmente o futuro das empresas de suas famílias?

Pergunta que os seus pais se fazem toda hora, mas, o que não entendem é que são novos e imaturos, é simples.

Sina colocou seu tênis branco e saiu do quarto arrumando seus fios platinados, seu rosto transparecia preocupação. Ela entrou na sala de aula e se sentou ao lado de Shivani.

Sua mente estava repleta de pensamentos preocupantes que nem percebeu a mesma a encarando. Atrás da mesma, Sabina olhava Shivani com um olhar curioso, ela queria achar algum sinal de que a mesma fosse uma viciada em drogas, mas era algo realmente impossível de se notar, ou a mesma disfarçava muito bem, ou Sabina não tinha uma boa visão.

Shivani passou as mãos pelo cabelo, limpou as mãos na roupa, respirou fundo, olhou ao redor da sala como se esperasse por alguém, alguém que ela julgava ser especial, mas de especial não tinha nada, só um belo rosto, que com certeza havia sido esculpido pelos deuses, santa mamãe, Zeus nunca errou em sua criação.

Os cabelos sedosos e negros de May, lhe davam um charme a mais, seus braços com músculos recém descobertos, seus olhos castanhos claros e sua linda pele morena, Shivani se sentia no próprio paraíso, ela não deveria olhar tanto para o May, isso lhe traria problemas.

Ela se ajeitou na cadeira e olhou para o professor que começara a explicar a matéria. Já, atrás da mesma, Sabina tentava não rir do que Krystian acabara de falar sobre o cabelo de Sina, mas essas coisas não importavam no momento, o que importava era o que acontecia na sala do diretor.

-Chegou uma caixa para o senhor. -Uma das funcionárias disse deixando a caixa. 

-Obrigada Meredith. -Ele sorri. A mesma se retira de lá.

O mesmo não se importou tanto com a caixa, estava cheio de documentos para analisar, documentos de alunos bolsistas e mais diversos, o que mais lhe preocupava era o de Any, não havia muitas informações, só o necessário, quem ela é, e quem são seus pais.

Não havia informações do tipo, alergia, se sofria de algum transtorno psicológico, nada. Aquilo, não era normal para ele, afinal, todos os documentos o qual via, sempre havia informações sobre o aluno, nem que seja um simples gosto para ele se sentir confortável, a escola realmente precisava saber de tudo. Ele passou a mão pelos olhos e resolveu dar uma olhada na caixa á sua frente.

-Ok, vamos ver o que tem aqui. -Ele disse apoiando as mãos na caixa.

Ele tentou tirar a fita, porém, a mesma era muito grossa e então ele pegou uma faca e a cortou, quanto ele terminou de cortar ele abriu uma das abas, deu um pulo de susto, não era possível... 

[...]

Sabina correu pelo corredor em direção ao banheiro feminino e colocou o dedo na boca, forçando vômito ela jogou todo seu almoço água abaixo. Após a situação ela se agachou e começou a chorar e chorar.

Ela achava ruim vomitar, mas também não queria se sentir gorda toda vez que se olhava no espelho. Era horrível quando uma roupa não cabia nela, ou quando suas amigas a olhavam com careta.

Para Sabina, o que lhe bastava para ser bonita era um corpo bonito e Atlético, por isso, todas as manhãs ela saia para correr, para não precisar ganhar peso.

Sempre ignorando as melhores comidas, como doce e salgado, no vocabulário dela, se julgam porcarias.

Sabina secou seu rosto e se levantou indo até o espelho, lavou se rosto e se olhou, não gostando do que estava vendo se escorou na pia e bufou de raiva.

Ela pensava, quando poderia se tornar uma mulher em forma, com corpo de modelo, era o que ela mais queria. Um corpo igual das modelos de lingerie em revistas que ela costumava comprar.

Ela arrumou seu cabelo e saiu do banheiro, tinha uma grande multidão de alunos em volta a sala do diretor, sem entender ela se aproximou tentando se espremer naquele lugar apertado de pessoas.

De tanta curiosidade ela finalmente viu algo, o diretor estava sentado com a mão na cabeça, parecia assustado, e um homem que ela julgava policial, conversava com ele sobre algo.

-Finalmente Sabina! -Josh aparece.

-A procuramos a escola toda, estamos com problemas... -Krystian diz.

-Tem algo haver com essa zona aqui? -Pergunta.

-Sim, parece que o diretor recebeu uma encomenda nada normal... -Josh ia falando, mas Krys o interrompe.

-Tem uma cabeça dentro dela, e é da professora de química. -Krystian diz.

Sabina arregala os olhos assustada e põe a mão na boca impressionada e um pouco assustada.

-Meu Deus... -Ela fala perplexa.

-Agora, essa escola terá um motivo para ser monitorada todo santo dia. -Josh diz revirando os olhos.

-Porque está se preocupando com isso? -Sabina pergunta incomodada. -Um cara morreu Joshua!

-Eu sei, mas vai sobrar para nós, os alunos! -Ele diz e sai andando.

É talvez sobre para eles, afinal as histórias ficam bem mais interessantes quando os protagonistas estão prestes à entrar em uma grande enrascada.

Ainda mais quando o assunto é assassinato, ninguém escapa, todo mundo é suspeito e todo mundo pode ser a próxima vítima.

𝑹𝒆𝒃𝒆𝒍𝒅𝒆|| 𝑵𝑼Where stories live. Discover now