Chapter 4

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No quarto, Sina pegou o celular da mala e discou alguns números, ela ligou para sua mãe e a mesma não atendia, sim ela estava desesperada.

Ela bateu os pés no chão e ficou pensando em o que faria com a carta, contou de um á dez, suas mãos estavam tremendo, claro, diante de tal ameaça quem não tremeria?

Algum tempo atrás, a família Deinert estava sofrendo uma ameaça, mas não como essa, pior. Na empresa Deinert, o pai de Sina se sentava a mesa arrumando sua gravata em seu pescoço.

Ele olhou para o pote de canetas à sua frente e bufou, estava sendo um dia cheio.

A porta foi empurrada com força batendo contra a parede, assustado olhou na direção da pessoa. Um homem de terno preto entrou em seu escritório, ele pisava fundo no chão, e seu olhar mostrava raiva, ira.

O Deinert sabia quem ele era, e sabia o motivo de ele estar ali, ele se levantou e o olhou friamente.

-O que faz aqui?! -Sua voz soou a arrogância.

-Você matou a minha família e ainda pergunta o que eu faço aqui?! -Ele berra.

A família Carter, conhecidos como ótimos em fazer vinho, quem diria que alguém de tanta classe estaria à sala do senhor Deinert berrando, até os tipanos dele estourar. Semanas depois ouve ameaças, foram ficando mais altas e barulhentas.

Mas não durou tanto tempo, pois, Edmonton Carter havia falecido de enfarte, mas, aquele não era o fim do inferno. Dias após o incidente houveram mais ameaças.

Não sabiam de onde vinham, elas eram como pássaros, vinham como uma rotina e depois sumiam, a família já estava começando a achar normal. Era só inveja.

Pois ameaçavam, e não o faziam, ah mais é claro que não achavam isso tão assustador assim, afinal, tudo o que lhe prometiam era o fim das empresas e não o fim de sua família.

Mas Fernando Deinert não sabia o que estava por vir.

Sina suspirou e pensou um pouco, ela nunca fora ameaçada de morte, nunca. Bateu os pés no chão pensando o que faria daqui para frente. Nada, nada, nada. A não ser...

Ela balançou as cabeças e gritou louca trezentas vezes em sua mente.

-Você está bem? -Sofya entrou no quarto. -Vi quando correu, é sobre o que desta vez? Disseram que iriam caluniar o papai de falsificador?

Sina arqueou as sobrancelhas e olhou Sofya.

-Pior, leia você mesma! -Ela deu a carta a Sofya. -Meu Deus! -A voz de Sofya soou assustada. -Sina, o papai precisa saber disto.

-Não! -Sina pegou a carta da mão de Sofya. -O papai não pode se preocupar com isso, vamos resolver nós duas...

-Sina está louca?! -Sofya a cortou. -Isso pode ser perigoso. -Sina bufou.

-Sofya, você não vê?! -Ela grita. -Se o papai souber disto, nossas vidas serão como um inferno, novamente!

Sofya passou a mão pelos cabelos e abaixou os ombros, ela andou até a porta do quarto e a abriu.

-Não acho certo... -Suspirou. -Porém, precisamos de ajuda, e você sabe de qual ajuda precisamos.

-Ah não, por favor não. -Sina súplica.

-Prefere morrer?! -Sofya pergunta. Sina se cala, ela deita na cama e bufa.

Sofya vai até o corredor e caminha, virando á esquerda do corredor enorme dos quartos femininos dá de cara com a professora de física.

-Olá professora. -Ela diz simpática.

Sofya tenta agir normalmente, mas, ela sabia que suas expressões entregariam tudo, por isso, ela tentou as mudar.

Péssima ideia, estava bem melhor antes.

-Sofya, o que aconteceu? -A professora a abraçou, Sofya permaneceu imóvel sem entender os motivos do abraço. -Pode chorar, extravasa.

Sofya arregalou o olhos e afastou a professora de vagar, ela sorriu fraco limpando as falsas lágrimas.

-Obrigada professora, eu realmente estava precisando. -Ela disse. A professora sorriu.

-Pode contar comigo para tudo. -Ela disse e abriu seu caderno olhando algo. -Sei de algo que possa melhorar o seu dia.

A professora pegou um papel vermelho e começou a dobrar, Sofya estava começando a ficar sem paciência, quando ela terminou, deu a Sofya.

A mesma sorriu em ver o origame que parecia um sapo.

-Ele pula. -Ela disse. -É só colocar o dedo aqui, pressionar e soltar.

Ela indicou o local, Sofya sorriu, mesmo que ela não estivesse triste e sim assustada, com medo, aquilo havia melhorado tudo para ela.

-Ai que sede. -Mentiu. -Se me der licença professora, preciso ir até o bebedouro.

-Ah tudo bem, fique bem Sofya. -Ela disse. Sofya assentiu e correu para o próximo corredor.

Ao entrar no corredor dos quartos masculinos ela quase esbarrou com um dos orientadores, mas ela foi rápida e se escondeu, afinal, mulheres e homens não poderiam andar pelos corredores sem supervisão.

Ele passou longe dela e finalmente ela saiu, ela foi andando até o quarto 305 que era o de Urrea, ela bateu na porta e foi recebida por um Alex sem camisa.

Sua mente latejava a palavra "sexy" até ela se lembrar de quem se tratava, ela o olhou com repulsa e finalmente disse algo.

-O Noah está? -Perguntou.

-Quem quer saber? -Alex sorriu malicioso. Babaca, eu quero esganar ele. Ela repetiu em sua mente várias vezes.

-Vamos Alex, eu preciso falar com ele, é urgente. -Ela diz irritada. Noah aparece na porta empurrando Alex.

-O que foi baixinha, pensei que nunca mais iria olhar na minha cara... -Ele diz, Sofya só queria voar nele naquele momento, e o esganar até a morte. -Como está sua irmã?

-Noah, o negócio é o seguinte, eu te odeio, Sina te odeia. -Sofya respira fundo. -Mas, precisamos da sua ajuda, facilita para que eu não precise me arrepender, vamos.

-Ashh. -Noah reclama. -Vai ficar aí falando pra sempre? -Se irrita. -Sua voz é fina demais, parece até um grilinho. Só para ter paz, eu vou ajudar.

Sofya comemora mentalmente, ela sabia que Noah poderia ser sua melhor opção, agora só cabia a Sina decidir isso, afinal, ela é a que mais odeia Urrea em toda a escola.

Se o garoto respirasse perto dela, era motivo de estresse. É de gênio um Deinert ser esquentadinho.

Esse capítulo não foi revisado, então qualquer erro perdão...

Estou tentando ser mais ativa por aqui, mas tem sido difícil, por isso a demora dos capítulos, desculpa viu gente?

❤️ Pra vocês.

𝑹𝒆𝒃𝒆𝒍𝒅𝒆|| 𝑵𝑼Where stories live. Discover now