Capítulo 9

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⚠ AVISO DE GATILHO! ⚠

(Este capítulo contém descrições explícitas de violência de níveis leves a pesados, sangue, explosão, tortura, morte e ameaça de morte, além de outros assuntos delicados. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)

Dica para mais tarde: participe da maratona de Korean Killer e Ossos em Chamas ao som da playlist de aniversário da #namuweek criada pelo BARMYSTREAM.

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JEON JUNGKOOK
Nehasso, País de Salid


Eu sou pior do que morfina e você viciou em mim.

Você está fodido, Bonebane.

E essa droga vai matar você.

— Você está tão enganado... — balanço a cabeça em negação.

Isso não é verdade.

Eu não estou viciado.

— Acha mesmo? Para quê tentar se enganar? — insiste ele, fixando os olhos nos meus. — Ou você quer que eu acredite que você é o meu inimigo? Eu posso fazer isso. Alguém me denunciou para a porra da polícia, e as chances de ter sido você são quase totais, para não dizer inegáveis.

Fecho os olhos, respirando fundo.

Desgraçado.

O tempo todo, ele quem esteve no controle.

Eu o amarrei.

Mas na verdade, eu era a sua marionete.

— Eu não fiz essa merda, pantera. — ele ergue uma sobrancelha, à espera de algo. É a minha deixa. Me rendo antes que ele decida me odiar. — Prefiro que você acredite que eu estou obcecado por você, ao invés de pensar que eu seria baixo ao ponto de colocar os meus verdadeiros inimigos no seu encalço.

Ele me encara com uma expressão indecifrável, provavelmente usando tudo o que acabei de lhe dizer para se armar contra mim. Desvio o olhar, trincando a mandíbula ao que dou um passo para trás, em minha própria defesa.

— Eu posso acreditar que você não me denunciou para a polícia. — murmura, me fazendo estalar a língua no céu da boca. — Mas eu ainda não confio em você.

— Eu não preciso que você confie em mim. — solto, rancoroso.

— Talvez não precise. — dá alguns passos em minha direção, cortando a distância entre nós, buscando me torturar mais uma vez. — Mas eu sei que você quer que eu confie.

— O que você quer de mim? — indago, não resistindo à vontade doentia de levar as mãos até sua cintura, o puxando para mais perto, colando os nossos corpos.

Meu olhar cai sobre o seu rosto, no momento em que ele inclina a cabeça para me encarar.

— Eu acho que você já sabe a resposta. — seus lábios se movem lentamente, atraindo a minha atenção.

Que tortura.

Luto contra a vontade de amarrá-lo e fodê-lo mais uma vez, tentado a começar por essa boquinha vermelha e carnuda.

— Próximo domingo. Meia noite em ponto. Eu vou te dar o que você quer. — aviso.

Ele sorri, satisfeito.

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