Capítulo 12

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⚠ AVISO DE GATILHO! ⚠

(Este capítulo pode conter descrição de violência e agressão física, sangue, menção à homicídio e incêndio doloso, e mais. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)

MÚSICAS RECOMENDADAS: Stay Away do ModSun, Let You Go do Machine Gun Kelly, Brokenhearted de Joan.

NO FIM DO CAPÍTULO, TEM UMA TRAVESSURA DE HALLOWEEN PARA VOCÊ!

Não esqueça de deixar seu votinho ⭐ e de comentar bastante para apoiar a história. Boa leitura!


PARK JIMIN

Nehasso, País de Salid


— Está com medo de contar que você matou o pai dele? — cuspiu Vulcano, cheio de veneno.

No momento em que aquelas palavras saíram de sua boca, senti o calor dos lençóis se esvair. Eu sequer sabia o que aquelas palavras significavam, mas, por alguma razão, elas causaram uma rachadura enorme no que nem havíamos começado, e isso ficou perceptível quando Jeon congelou, o libertando do aperto que fazia com as correntes para mantê-lo imóvel.

Aquela frase não fazia sentido para mim, uma vez que eu nem mesmo faço ideia de quem seja o pai de Jungkook. Bom, não mais do que recolhi de suas informações. Apenas que ele era extremamente parecido com seu filho, e que foi embora quando ele ainda era uma criança, ficando desaparecido até então. E, se eu por algum acaso o visse nas ruas, o reconheceria, afinal, Bane é sua cópia fiel, porém, numa versão melhorada.

Mas essa certeza não foi o suficiente para me acalmar.

— Você 'tá de brincadeira comigo... — sussurra Jeon, balançando a cabeça em negação, finalmente quebrando o silêncio que já estava me agoniando.

Procuro por seus olhos, esperando encontrar confusão, ou divertimento, mas tudo o que vejo é um brilho de raiva, de indignação. Como se ele tivesse sido traído.

O problema é que quem foi traído, fui eu.

— Você não 'tá acreditando nessa baboseira não, 'né? — questiono, sentindo um nó se formar em minha garganta à medida que ele começa a se levantar da cama, parecendo estar usando todo seu autocontrole.

— Pela sua reação, isso não parece apenas uma baboseira. — rebate, cerrando os punhos.

Saio da cama, enrolado nos lençóis, dando alguns passos para trás. O assisto ignorar que o causador do caos ainda está aqui, e começar a caminhar em minha direção, enquanto Vulcano, ou Ares, apoia as costas na parede e nos observa com um sorriso mínimo no rosto.

— Eu tentei te avisar, cara. — murmura, a língua afiada como uma lâmina prestes a ser lançada em minha direção. Ele funga, sem deixar de sorrir. — Pode apostar que ele estava transando com seu pai, antes de o matar e partir para cima de você depois. — mas que porra é essa, que esse imbecil está falando? Jeon torce o pescoço, ainda mais tenso do que antes, provavelmente acreditando em suas palavras. — Me admira você não perceber que isso era apenas um plano dele.

Cano, você já foi melhor que isso. — nego com a cabeça, sem tirar os olhos do cara furioso em minha frente. Odeio como até mesmo nessa situação, ele é atraente para um santo caralho. — Não poderia envolver alguém que eu ao menos conheço?

Ossos em ChamasWhere stories live. Discover now