Prólogo

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Em breve será postado este romance. Abraços JFB Bauer


Prólogo



Estava tudo meio turvo em sua cabeça. Drogas e bebidas estavam em seu corpo, e com certeza tinha parte na sensação de entorpecimento que sentia.

Tinha noção de estava em uma festa. Foi por isso que estava naquele lugar. Precisava se divertir e não pensar no dinheiro que pagara para se livrar daquele problema. Aquela altura já não havia mais problema.

Cambaleou entre as pessoas e viu seu irmão. Ryan. Aproximou-se e colocou o braço sobre os ombros dele.

- Vamos sair daqui, — disse com a voz arrastada — essa festa deu o que tinha que dar.

- Vamos nessa!- Ryan respondeu.

Percebeu que o irmão também estava ligado. Drogas pesadas era um hábito comum entre os dois.

Seguiam para a saída quando Paul os interceptou.

- Aonde vão? — perguntou abraçado a uma ruiva que tinha os seios fartos a mostra. — Mais garotas estão chegando...

Os irmãos não deram atenção ao amigo seguindo para a garagem. Já perto da BMW começou a discussão sobre quem iria dirigir.

- Eu estou apenas vidrado, mano. Bebi pouco. Posso dirigir — Ryan afirmou.

Ele não gostou de ser contrariado.

- Quem é que paga as suas merdas? As merdas de todos dessa porra de família? Não sou eu?! Então eu dirijo! — decidiu alterado.

Apesar do estado de embriagues conseguiu sair com o carro da garagem seguindo pelas ruas. Não seria difícil. A estrada era somente deles. A vila era quase despovoada, então não havia ninguém. O mais complicado seria dirigir em Cleveland. Mas ele pensaria nisso quando se aproximasse da cidade.

O carro adquiriu velocidade. Tinha potencia, logo, praticamente voava pelas ruas desertas.  Foi então que viu no meio do asfalto o homem. Ele caminhava sem notar que um carro seguia, em alta velocidade, diretamente para ele.

- Oliver!

Ouviu o grito de Ryan, mas não pôde fazer nada. Apenas escutou o barulho. Logo tudo ficou escuro.


Alex sentou na cama suando. Era assim, sempre que sonhava com o que havia acontecido naquela noite.

Apertou os olhos com força tentando fazer o mal estar passar. Será que nunca se livraria daquele pesadelo? Já fazia quase 6 anos. Contudo logo se lembrou de que ele, o único culpado, não havia pagado pelo que fizera. Sua vida não mudara como a dos dois inocentes que pagaram por seus atos.

Portanto era justo que ele tivesse pesadelos. Ele ainda tinha muito que sofrer pela culpa que sentia. E sinceramente, não sabia se um dia poderia viver uma vida normal, sem culpa.

O Primeiro ForasteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora