Capítulo Três

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Olá queridos. Mais um capítulo! Amanhã temos mais um.

Capítulo Três

Com a porta do depósito aberta ela tinha uma boa visão do balcão onde o forasteiro atendia os clientes do pub naquele momento.

Mesmo ainda irritada, ou seria furiosa, pelo que ele fizera mais cedo quando se encontraram na praia, Amanda não podia deixar de notar que o homem era simplesmente lindo.

Como não havia percebido isso antes? Bem, ela estava com raiva e sempre que isso acontecia, era comum ela não prestar muita atenção aos detalhes a sua volta. Mesmo assim. Aquele homem não era algo a passar despercebido por uma mulher.

Muito alto, com músculos salientes e bem distribuídos ele era, como diria sua amiga Nina, quente como o inferno. Sorriu consigo mesma pelos seus pensamentos. Observou o rosto dele. Cabelos curtos em um castanho claro, a mandíbula marcante e os olhos castanhos eram muito sexy. E o sorriso então.

— Espiando o Alex, Amanda?— Nina perguntou ao seu lado. Ela nem tinha percebido a aproximação de sua amiga.

A loira se assustou por ser pega em flagrante analisando o forasteiro.

— Não dessa forma que está pensando — se defendeu.

— Eu nem disse sobre o que estou pensando.

Amanda se virou voltando para o trabalho que estava fazendo.

— Ele é algo bom em se olhar, não é? — Nina indagou.

— É sim, mas não sei. Acho que ele tem problemas.

— E quem não tem problemas hoje em dia, amiga?

— Ele jogou minha câmera no mar! Não é algo que uma pessoa normal faça.

— Ah, ele deve ter alguma explicação.

Amanda encarou a amiga.

— Não era você mesma que falou hoje quando eu contei sobre o acorrido, que o cara poderia sem um bandido?

— Isso foi antes de saber que era o Alex.

— Mudou de ideia tão fácil? Está interessada nele? — Amanda perguntou não entendendo por que aquilo a incomodava.

— Ele é lindo, mas infelizmente você sabe que eu gosto de outra pessoa.

A loira assentiu. Nina tinha uma paixão desde a adolescência por Peter que não percebia e ainda por cima a tratava quase como irmã.

— Eu sei. Desculpe. Ainda acho que devia fazer algo em relação a isso.

Amanda se preocupava pelo sofrimento de sua melhor amiga com aquela paixão não correspondida.

— Não. Deixe assim mesmo. Se ele sentisse qualquer coisa por mim, já teria feito um movimento.

A fotógrafa não se conformava em ver sua amiga se anular daquela forma. Tinha muita vontade de se intrometer, mas como havia prometido que jamais diria algo nada não poderia revelar nada a Peter por mais que desejasse isso.

A noite foi avançando e o pub enchendo de pessoas que vinham em busca de uma boa bebida. Ela, então, acabou ao lado de Alex no atendimento ao balcão.

Com toda sua força de vontade tentou ignorar o rapaz. Ele também não fazia qualquer movimento em direção a ela. Os dois trabalhavam lado a lado no atendimento sem trocarem uma palavra.

Amanda percebeu que mesmo sem experiência ele estava dando conta do serviço. Em quase nada ela poderia reclamar sobre o trabalho dele. Então, um cliente pediu uma bebida especial e ele se atrapalhou com a máquina. Bufando Amanda foi ao auxilio dele.

O Primeiro ForasteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora