Capítulo Dezenove

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Olá queridos. Está chegando a hora do livro vir integral na Amazon. É dia 18 domingo! Eba! E no próximo capítulo, o último a ser postado aqui no wattpad... segurem seus corações. Acredito que posto ele amanhã ou no máximo no domingo a noite. Beijossss

Capítulo Dezenove

O telefone de Amanda tocou pela segunda vez desde que tinham chegado a casa do forasteiro.

Os dois estavam sentados no sofá, juntos, trocando suaves caricias e conversando. Aproveitando para se conhecerem.

O barulho insistente do telefone, porém, interrompeu aquele momento de intimidade.

- Me desculpe, é o meu pai de novo.

- Atenda. Não o deixe preocupado - ele disse tranquilo. Estava feliz por ela estar ali com ele, nada poderia estragar aquele momento.

Ela fez o que ele disse pegando o aparelho.

- Oi, papai.

- Amanda, eu não consigo acreditar que está na casa deste rapaz, ele... eu não gosto disso - Joel expressou seus sentimentos assim que ela atendeu.

- Pai, eu tenho vinte um anos, já sou adulta - falou calmamente. - E ele é meu namorado

- Eu sei, eu sei, mas eu fico preocupado. Nem o conheço.

- Não seja rabugento, Joel Waylon - brincou - eu estou bem e irei cedo pra casa. Vamos almoçar juntos assim como é em todos os dias. Agora vá descansar e não se preocupe.

- Tudo bem, querida. E qualquer coisa você sabe... ligue para o 911*.

Ela não se conteve rindo alto.

- Pai, acho que você tem lido muitos livros de suspense. Boa noite.

- Boa noite, filha.

Desligou o telefone com o semblante pensativo.

- O que foi? - Alex não resistiu em perguntar.

- Ele disse que qualquer coisa era para eu ligar para o 911.

Os dois riram juntos.

- Ele se preocupa com você, e no fim ainda não me conhece.

- Sim. Você sabe como os pais podem ser protetores.

Alex não respondeu e então Amanda se deu conta do que havia falado.

- Desculpe, eu esqueci que você e seus pais não se dão bem.

- Tudo bem, Amanda.

- Podemos conversar um pouco sobre isso? Quero conhecer você assim como quero que me conheça.

Ela se preparou para ele se fechar, como sempre ele fazia, mas dessa vez não recuou.

- Ok.

Ela sorriu e se acomodou ao lado dele, quase deitada de lado no sofá para poder olhar diretamente para os olhos do forasteiro. O barulho que o mar fazia deixava o clima intimista juntamente com a canção que Alex colocara para relaxar ao lado dela.

- Meus pais são pessoas estranhas - ele iniciou. - Agora eu consigo ver isso. Minha mãe tentou ser atriz - Amanda estremeceu com as semelhanças da historia dele com a dela. - Não conseguiu grandes papéis e por consequência abandonou a carreira. Mas sempre quis ser famosa, admirada.

- Acho que posso entender isso. Nossas mães devem se parecer muito - ela disse.

- Talvez. Geena, minha mãe, não foi uma péssima mãe, apenas não foi aquilo que se espera de uma mãe.

O Primeiro ForasteiroWhere stories live. Discover now