𝗥𝗨𝗚𝗚𝗘𝗥𝗢, 𝘗𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸
Nossos pais já nos esperavam na frente de casa quando enfim chegamos e eu não poderia estar mais aliviado por nada ter ficado “tenso” demais, entende?
━ MÃE! PAI! ━ Karol correu e os abraçou.
━ Filha! Estávamos com tanta saudade!
━ Nossa como você cresceu! E está tão linda. ━ Ela não cresceu tanto assim, ainda sou muito mais alto que ela, mas aí já acho que o problema é comigo mesmo.
━ Obrigada mamãe, nossa como eu senti saudades.
━ E minha não sentiu não? ━ Minha mãe perguntou aparecendo atrás dela.
━ Tia Antonella! Você sabe que é minha tia favorita no mundo todo não? Como acha que eu não sentiria saudades?
━ Acho bom mesmo em... ━ Ela riu e afastou a Karol para olhar ela inteira. ━ Sua mãe está certa em, você está maravilhosa princesa... Meu filho que tome cuidado agora em...
Ela sussurrou a última parte mas mesmo assim eu ouvi.
━ Mãe! Começou cedo hoje em? ━ Falei envergonhado, minha mãe ama tanto a Karol que inventou essa história de que devemos ficar juntos, a mãe dela concorda. Vai entender os pais.
━ O estranho é você estar surpreso meu bem. ━ Ela riu, Karol abraçou os pais dos nossos amigos que também estavam lá e entramos.
O almoço foi muito animado, depois nos juntamos na sala para Karol contar tudo do intercâmbio, a Austrália pareceu incrível pela visão dela, percebi que o jeito dela também tinha mudado um pouco, ela estava bem mais extrovertida e aberta do que antes o que me fez encara-la sorrindo o tempo todo enquanto ela contava das coisas que viveu.
Tia Carolina surtou pela cicatriz no tornozelo dela, sem falar no piercing, mas Karol a acalmou e eu queria tanto vê-la surfar, pena que nossa cidade não tem praia.
Quando já passava das 18:00 todo mundo começou a ir embora. Só sobrando a Karol e os pais.
Ficamos conversando mais algum tempo, ou melhor, eles conversavam com ela e eu brincava com o cabelo dela que estava diferente, mais enrolado e curto, só que tenho que admitir, deixou ela tão bonita. As vezes ela me dava um tapa sorrindo e me mandava parar, porém eu só ignorava. Até que ela desistiu da conversa com os adultos e começou a brincar comigo também. Ela bagunçou todo o meu cabelo por vingança e eu comecei a fazer cosquinha nela que ria sem parar.
━ Nossa já está tão tarde assim? Acho melhor irmos. ━ A mãe dela disse se levantando.
━ Ah mãe, por favor só mais um pouquinho? ━ Kah perguntou me abraçando de lado e fazendo biquinho e voz de criança. Fofa.
━ Por favor tia Carolina! ━ Falei com voz de criança também, a abraçando de volta.
━ A Karol podia dormir aqui. ━ Minha mãe sugeriu, rindo com a nossa cena. ━ Como quando vocês eram crianças.
━ Posso? ━ Ela perguntou aos pais esperançosa.
━ Mas Kah, você acabou de chegar de viagem...
━ Por favor, só uma noite? ━ Pediu juntando as mãos e eu a imitei para ajudar.
━ Tudo bem, pode... Mas, só se não tiver problema mesmo, Antonella.
━ Problema nenhum, amo quando essa princesa vem dormir aqui, e faz um tempão que isso não acontece.
━ Então ok, se comporte mocinha. ━ O pai dela disse a dando um beijo na testa. A mãe dela também deu um beijo em nós dois e saiu.
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𝐖𝐡𝐞𝐧 𝐖𝐞 𝐅𝐞𝐥𝐥 𝐈𝐧 𝐋𝐨𝐯𝐞
FanfictionEu sempre fui apaixonada por ele. Desde criança, desde que ele me protegeu naquele primeiro dia de aula. Só tem um problema, a partir daquele dia Ruggero me trata como uma gatinha indefesa, pequenininha e que precisa de ajuda para tudo, e não me lev...