Capítulo 11: Nossos Ultimos dias de paz.

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Naquele dia triste, decidi fazer algo diferente e tirar meu gigante Ruivo do epicentro daquele terremoto emocional. Lembrei de uma propriedade que meu pai tinha adquirido em Mautz e decidi usufruir do que me era de direito.

- Alô! Andrey Kakarovith falando.
- Andrey! Quanto tempo não nos falamos!
Disse Fridda empolgada.
- Como esta meu pai?
- Ah, Andrey. Cada dia mais ocupado... ele está viajando para a Ucrânia. Ele decidiu expandir os negocios e quer levar a fabrica para Kiev. Comentou Fridda com tom de decepção.
- Meu pai é assim mesmo! Estou passando por aí, Fridda. Quero te abraçar e ver como andam as coisas. Ah, a chave da casa de Mautz esta disponivel?
- Sim, Andrey! Seu pai pediu para que se você entrasse em contato, para eu te entregar as chaves. Ele quer que você fique com elas e que faça um otimo proveito.
- Que estranho! Meu pai? Ele mesmo? Sera que esta doente?
- Não. Ele goza de perfeita saúde. Você vem tomar um chá comigo?
- Claro Fridda! Será um prazer!

Desliguei o telefone e sem que Nikola percebesse, eu sai de casa. Fui ate a casa de meu pai e lá me encontrei com Fridda! Ela foi uma presença marcante na minha vida. Ja que não conheci minha mãe, ela me ensinou a viver na primeira infância.

- Você tem um brilho diferente nos olhos, Andrey! Este coração agora bate por alguém!
Disse Fridda sorrindo! Não tinha jeito, ela me conhecia melhor que eu mesmo!
- Sim Fridda! Estou apaixonado e vou ser pai!
Fridda cospiu o chá e quase se afogou, ela era um mixto de alegria, empolgação e susto.

Passado o susto, Fridda quis saber de tudo. Desde quem era o meu amor até quando era a chegada do bebê! Mas eu não podia falar muita coisa. Disse que era apenas um plano para um futuro proximo, mas que eu estava muito apaixonado e que a pessoa em questão me fazia muito bem! Assim a tarde se passou e logo no inicio da noite eu voltei pra casa. Nikola estava dormindo na sala, nú como veio ao mundo, e a seu lado, uma garrafa de Vodka Addrakoff. Fui acorda-lo para leva-lo pra cama.

Nikola era um homem grande, com um corpo bem torneado, bem másculo e com muitos pelos avermelhados. Seu corpo me enchia de desejo e eu ficava excitado apenas com o seu cheiro natural. Ao acorda-lo, vi que ele ainda estava alcoolizado. Foi ele olhar pra mim e ja ficou de pau duro. Eu também ja estava de pau duro desde que entrei na sala e o vi nú em pelo deitado no sofá. Ele me olhou novamente e me disse:
- Cara, você parece o meu marido!
- Ah, é? Então me beija!
- Nunca! Eu amo o meu marido e vou me casar com ele. Temos um filho lindo chamado Misha. Vamos embora da Russia e seremos felizes laaaaa no Brasil! Aqui, nós que gostamos de pessoas do mesmo sexo, sofremos represalias e somos considefados criminosos!
- Então você não vai me beijar?
- Logico que não. Eu amo o Andrey Kakarovith, vou ate casar com ele.
- Nossa, esse "Andrey" deve ser bom mesmo...
- Bom? Ele é tudo que eu sempre sonhei. Um homem generoso, bonito, bom de cama, amoroso, macho, sou apaixonado por ele desde a primeira vez que o ví! Nos conhecemos no trabalho, mas em um bar. Eu fingi que enchi a cara só pra ter coragem de chegar nele.

Admito que fiquei com o ego massageado ao ouvir essas palavras e ainda mais ao descobrir que mesmo bêbado, Nikola não me trocaria por uma transa qualquer. Ele não me reconheceu, me elogiou e disse que me amava pra mim mesmo!

Eu o coloquei na cama, e depois de um bom banho, me aconcheguei em seus braços.
Durante a madrugada, senti Nikola me abraçando, senti os pelos do seu peito nas minhas costas, suas coxas roçando as minhas e seu pau começando a ficar ereto. Eu tremia de tesão enquanto ele passava a mão na minha cintura. Ageitei o pau dele entre as minhas coxas e fazendo uma leve pressão deixei ele brincar e quando menos esperava, ele parou, se virou e pediu para que eu colocasse nele. Meu pau babava cachoeiras de tanto tesão. Quando eu penetrei ele, Nikola gozou que espirrou porra para todos os lados. Levantamos, tomamos banho e voltamos a dormir!

No dia seguinte, se iniciava o recesso de verão. Tinhamos uma semana inteira para descansar e nos curtir. Fomos para Mautz bem cedo. A propriedade tratava-se de uma fazenda isolada no interior, alí ninguém se atreveria a nos incomodar e como a papelada da guarda do pequeno Misha ia levar cerca de 12 dias para ser comcluida, decidimos passar a semana em Mautz e curtir nosso relacionento.

Assim que chegamos, Nikola olhou admirado para o enorme casarão e questionou;
- Andrey, de quem é este palacio?
Rindo eu disse;
- É nosso, Nikola. Eu ganhei esta propriedade do meu pai, e agora estou oferecendo a nossa familia. Você, o Misha e eu!
Nikola não cabia em si de tanta felicidade. As lágrimas caiam de seu rosto como uma cascata cristalina, enquanto seu sorriso iluminava todo o ambiente.
- Nossa familia! Eu nunca estive tão feliz quanto estou hoje. Tenho você como marido e um filho lindo. Que familia linda!!!

Naquela semana fizemos planos, nos amamos e vivemos nossos dias mais felizes. Foi uma espécie de preparação para o que viria em nosso retorno a Moscou.

A Vida Secreta de Nikola SchomskWhere stories live. Discover now