Capitulo 27 - O Dociê Hilantrovith

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Passadas duas semanas do atentado, nosso amigo da KGB, Ivan, me ligou:
- Andrey? Ivan falando!
- Olá Ivan! Como tem passado?
- Estou muito bem, obrigado! Preciso lhe falar algo urgente. Tenho boas noticias.
- Que bom, Ivan! Com os ultimos acontecimentos, preciso de boas noticias!
- Estou a caminho de Maltz, posso ir até a casa de vocês?
- Claro, aqui em nossa casa você é muito bem -vindo!

- Algumas horas depois, Ivan chegou em casa, Nikola não se continha de alegria, recebendo Ivan com um longo e apertado abraço. Ivan também me abraçou como se abraça a um velho e querido amigo.

- Trago boas noticias! Durante a revista na casa dos Hilantrovith, encontramos anotações do Coronel Wladmyr que detalha os abusos contra os recrutas e cadetes.
- Eu sabia desse diario. Ele durante uma noite comentou que anotava sobre cada caso e até pontuava o desempelho de cada um na cama...
-Nossa Nikola! Ele fazia isso? Isso é nojento!
- Nojento é o que ele fazia conosco de dia! Cuspia na nossa cara, nos batia, nos humilhava, nos rebaixava e de noite, vinha igual um gato ronronando atrás de satisfação  sexual.

Por horas comentamos e lemos os livros de anotações do Coronel Hilantrovith. Até que achamos as anotações que avaliavam Nikola. Escrita em detalhes, ele escreveu:

"Hoje ingressou neste batalhão  o recruta NIKOLA SCHOMSK. com cerca de um metro e noventa e cinco. Noventa Quilos, ruivo, corpo forte, musculoso, olhos verdes, uma massa dentro das calças que indica cerca de vinte e cinco centímetros de penis. Irei submete-lo a um exame corporal para expecular melhor."

Conforme avançavamos a leitura, os detalhes iam ficando mais quentes:

"Dia numero cento e vinte e seis: Hoje bati na cara do recruta Schomsk. Queria vê-lo espumando de ódio. O dia todo ele me olhava com uma cara de cachorro de fronteira... O ódio dos cadetes e recrutas me excita. Durante a madrugada, fui até a cama do Schomsk lhe dar uma 'recompensa' pelo tapa de cedo, tirei  aquele belo cacete pra fora e chupei como se minha vida dependesse disso. O chamei para o meu alojamento e lá, fodemos feito loucos. Eu queria vê-lo espumando de ódio, mas quem espumou foi meu rabo cheio da mais densa porra do recruta. Ele socou com tanta força e com tanta vontade que eu acho que ele me fez um filho!"

Enquanto eu lia os relatos, Nikola ficou pensativo, longe, perdido no tempo e espaço.
Ivan, sentado no sofá tentava esconder a ereção com as mãos enquanto seu rosto ficava avermelhado pelo constrangimento.
Fingi que não percebi e continuei lendo até que dos varios relatos absurdos, um me chamou atenção:

"Dia numero duzendo e quarenta e quatro: Hoje, enfim, transformei o Recruta Schomsk na minha namoradinha do quartel. Pedi para que ele viesse ate o meu alojamento desitupir a latrina que a semanas estava intupida. Ele veio e quando chegou aqui, imediatamente eu o despi. Ele parecia não querer, mas aqui a lei sou eu. Eu mando, eles obedecem. Assim que ele estava nú, mandei ajoelhar e coloquei o meu membro pulsante na boca dele. Entre ânsias de vomito e lagrimas, ele chupou meu pau, mas eu ainda não estava satisfeito; mandei ele ficar de quatro igual a um cachorrinho. Chorando, ele ficou na posição que eu pedi, expondo aquele lindo rabo ruivo, com bastante pelos avermelhados e um pequeno orifício perfeito. Eu não pude resistir, coloquei meu cacete de uma vez. Em um grito de dor, ele me implorou por misericordia e me pediu para que eu parasse. Mas a dor e a humilhação me deixaram ainda mais excitados. Continuei a socar sentindo o orifício apertando o meu membro e logo gozei. Quando tirei o pau de dentro dele, saia muita porra e sangue. Mandei ele se levantar, se lavar e desintupir a maldita latrina. Além de violado, eu ainda o queria vê-lo com a cara enterrada na merda."

Naquela hora, percebi que Nikola chorava muito. Parei de ler e o abracei.

- Ja passou meu amor, agora eu estou aqui!
- Eu sei disso, Andrey. Mas essas lembranças ainda doem na minha carne.

Ivan, por outro lado, estava perplexo com os relatos. Sua excitação foi se transformando em nojo e uma revolta silenciosa que os olhos de Ivan ja não conseguiam mais esconder. Toda a parte em que se referia a Nikola Schomsk, Ivan separou, e em um estalar de dedos, a ideia surgiu:

- Meus amigos, sugiro que vamos nos três fazer uma visita a Sasha Hilantrovith! Vamos mostrar a ele quem era o porco imundo o Coronel Wladmyr Hilantrovith.

Seguindo a sugestão do Ivan, fomos até o presídio. Entramos sem ser notados, por que os carcereiros eram amigos de Ivan. Chegando na cela de Sasha, ele estava dormindo, quando Nikola jogou o dociê em seu peito o acordando assustado.
- O que esta acontecendo aqui? Por que minha cela esta cheia de bichas?
- Cale essa boca imunda! Leia esses relatos do porco sujo que você chamava de pai, Hilantrovith!

Nikola e eu ficamos em silêncio, enquanto Ivan falava com Sasha. Em determinado momento, senti que Ivan poderia atacar sasha facilmente só pelo odio que exalava pelos poros de Ivan. Ficamos por mais de duas horas em silencio enquanto Sasha lia os relatos imundos do pai. Ao final, chorando muito, Sasha se levantou, se ajoelhou em nossos pés e pediu perdão por todo o mal que havia causado. Ele acreditava que seu pai estava sendo vitima de uma armação por parte de outros membros do alto escalão das forças militares soviéticas, mas reconheceu a letra do pai e ficou inojado com tudo o que ele acabou de ler. Continuamos em silêncio.

Ao sair daquela prisão, Ivan nos deixou em casa e foi embora. Ao entrar porta a dentro, Meu gigante ruivo se ajoelhou aos meus pés;
- Andrey, meu grande e etermo amor! Eu não sei nem como te agradecer por ter feito tudo isso em reparação ao que sofri pelas mãos daquele homem no passado!
- Nikola, levante-se. Eu prometi a você que te faria o homem mais feliz do mundo e o primeiro processo pra felicidade é a cura das feridas do passado. Agora você não precisa mais temer. Você tem a mim pra te proteger, meu gigante ruivo!

Seguimos a noite nos amando loucamente.

A Vida Secreta de Nikola SchomskDonde viven las historias. Descúbrelo ahora