Capítulo 18: A Libertação.

34 5 0
                                    

Naquela mesma tarde, retornamos a Maltz para conversar com Nikola. Admito que meu coração estava apertado de ver meu gigante ruivo sofrer, mas este sofrimento era necessário para que Nikola continuasse seguindo em frente.  Quando chegamos em casa, encontramos Nikola sentado na varanda, aflito, tremendo. Quando desci do carro, Nikola simplesmente correu ao meu encontro e me abraçou dizendo: - Onde você estava? Fiquei preocupado com você! Yolaus ligou dizendo ter novidades sobre o caso do tiro.

- Nikola, eu trouxe uma visita pra você, meu gigante ruivo.

Assim que Ollaf desceu do carro, o semblante de Nikola se transformou. Era uma mistura de preocupação, alegria e alívio que tomou conta da expressão de sua face. Assim que Ollaf avistou Nikola, foi tomado por um choro incontrolável. Sem dizer nada, Nikola apenas o abraçou.

- Nikola, preciso te pedir perdão, eu tenho tanto o que me desculpar... Disse Ollaf.

- Não há o que desculpar, eu entendo. Sei de tudo o que aconteceu... Disse Nikola, enxugando as lágrimas.

- Sabe? Como assim? Eu questionei incrédulo.

- Sim, eu acompanhei de longe, sofri calado, chorei, rezei, pedi a Deus que recebesse o Yuri e o perdoasse pelo pecado do suicídio. Eu também sei que o Ollaf foi pressionado a evitar contato comigo. o pai dele é poderoso e influente. Eu fui mandado para a fronteira a pedido dele. Eu quis manter a versão de que o Yuri tinha ido para os Estados Unidos para estudar e trabalhar para sofrer menos e para continuar me lembrando do Yuri vivo e bem. Afirmou Nikola.

Ollaf apenas abraçou Nikola e chorou um choro de liberdade. Finalmente um ciclo se quebrava naquele momento. Ollaf poderia dormir em paz e finalmente Nikola colocaria um ponto final nesta linda e triste história de amor. 

Algumas horas mais tarde, depois de uma tarde agradável, Ollaf se despediu de Nikola e de mim e foi embora. Ao partir, Nikola sentou-se na poltrona da varanda e finalmente pode chorar a morte de Yuri WhanderPetrokovits. O luto guardado e adiado faz mal ao espirito. Talvez isso teria tornado Nikola um homem tão introvertido e tímido.

Durante o jantar, ficamos em silêncio. O olhar de Nikola estava perdido no tempo e as insistentes lágrimas brotavam de seus olhos como uma nascente de um sofrido rio. Minha reação não foi outra, me levantei do meu lugar, contornei a mesa e o abracei. Aqueles olhos me fascinavam e aquele momento era de consolar o homem que eu amava. Nikola, voltando ao ambiente depois de se perder entre memórias e pensamentos, olhou pra mim e disse: - Obrigado, Andrey! Obrigado por me libertar desse cárcere psicológico. Eu me sinto livre literalmente. Obrigado meu Amor!

Senti que finalmente poderíamos seguir em frente com nossa vida e que a história de Nikola e Yuri  precisava daquele desfecho. No dia seguinte, Nikola me chamou no quintal. Ele estava segurando uma caixinha preta de veludo, dentro dessa caixinha, um cordão de ouro com um pingente. Este cordão foi um presente de Yuri para Nikola semanas antes do suicídio de Yuri. Naquela hora percebi que Nikola precisava fazer um sepultamento simbólico. Abrimos uma cova no jardim, Nikola colocou a caixinha dentro da cova e disse:

- Yuri, amar e libertar, dar asas, deixar voar... Hoje meu amor por você se transformou. Um amor que se tem por um amigo e você esteve em uma parte importante da minha vida. Você continuará vivo em meu peito, mas preciso deixar você ir. Vá em paz! Dizendo estas palavras, ele enterrou a caixinha. 

Continuamos nosso dia de forma mais leve.

A noite, após um banho, me sequei e fui pra cama... Eu estava com calor e por isso não coloquei nenhuma peça de roupa... passei por um sono leve, mas acordei quando senti a boca do Nikola beijando meu peito e acariciando meu pau. sua boca foi deslizando pela minha barriga até o encontro com meu membro ja duro, ele beijou a cabeça do meu pau, percorreu o corpo e começou a beijar e lamber o meu saco. eu ja estava suspirando de tesão, então ele disse: - Vamos fazer um meia Nove? - Claro! E então começamos a nos chupar, até que Gozamos um na boca do outro, em seguida, Nikola deitou-se ao meu lado e encaixou meu pau em seu cuzinho, eu penetrei com todo o cuidado para não machuca-lo. Ele rebolava e me fazia delirar de tesão. Gozei mais uma vez... Fomos para ochuveiro, tomamos banho, e em seguida adormecemos.  

A Vida Secreta de Nikola SchomskOnde as histórias ganham vida. Descobre agora