desobediente

5.1K 134 4
                                    

@/Phuckinphia via Tumblr

• no qual, s/n decide desobedecer deliberadamente ao namorado para realizar algumas fantasias não ditas

-

Ela já havia começado a noite bem, exatamente como havia planejado. S/N estava abaixo de Tom em um vestido preto justo que era completamente lisonjeiro para sua figura. O material de seda envolvia sua forma, cortava um pouco abaixo do peito e ficava um pouco alto demais em suas coxas para o gosto de Tom. 

Seu olhar quase derreteu o tecido de seu corpo. Quente e pesado, ele estava sobre ela, de costas para a porta e peitos quase pressionados juntos. Ele deixou algum espaço intencional entre os dois. Ele estava literalmente impedindo-a de sair. Sua mão segurou a maçaneta da porta com força, tornando as veias em suas mãos completamente visíveis para ela como uma forma de persuadir sua namorada a não ir à festa hoje à noite.

Tom não gostava de festas, mas de vez em quando acompanhava a namorada com uma mão forte em volta da cintura dela e uma carranca intimidadora no rosto para que qualquer um daqueles garotos idiotas que babavam em cima dela não tivesse chance nem de falar a ela. Isso se ela pedisse bem o suficiente, e geralmente em troca de alguns favores.

Seus olhos percorreram seu corpo, desaprovando a roupa. "Absolutamente não. Vá se trocar." Ele afirmou com firmeza. Suas palavras eram afiadas e definitivas. Ela sabia que não importava o quanto ela discutisse, ela não conseguiria o que queria. Não essa noite.

"Por quê? Você não gosta?" S/N passou as mãos pelo vestido, dedos batendo nervosamente ao seu lado.

Ele quase zombou da resposta dela, ele odeia quando ela se faz de boba. "Você sabe que não é esse o motivo, boneca. Você parece uma vadia. É basicamente lingerie."

"Isso tudo é tão ruim?" Ela perguntou, inconscientemente inclinando-se para mais perto dele. Ela não se ofendeu com suas palavras. Mais ainda, ligado.

Ele ignorou a forma como seus olhos inocentes olhando para ele o fizeram se contorcer em suas calças. "Para mim, e apenas meus olhos, não." Ele disse, com ênfase em seu uso da palavra 'meu'. "Mas, eu não vou ter você desse jeito em uma festa cheia de caras bêbados e excitados. Não vai acontecer."

Ela suspirou, colocando o cabelo atrás da orelha. "Tom," a mão dela desceu da clavícula para a mão dele. 

"Não comece. Vá se trocar, ou você não vai. Fim da história." Ele sacudiu a mão dela de seu braço e se afastou, deixando-a sozinha, de costas ainda pressionada contra a porta, beicinho colocado em seus lábios.

Tudo estava indo conforme o planejado. Ela respirou fundo, quase se preparando para o que estava prestes a fazer. Ela nunca o havia desobedecido deliberadamente antes. Antes que qualquer pensamento de última hora pudesse detê-la, ela abriu a porta e saiu.

Quase uma hora se passou e a realidade se instalou. Isso a encheu de excitação, e até mesmo um pouco de medo, porque ela não sabia o que ele ia fazer com ela. Ele não a seguiu para fora do dormitório como ela esperava. Então agora, ela esperava em uma sala cheia de adolescentes embriagados em um sentimento de ansiedade excitante e incerto que se instalou na boca do estômago.

Em vez de ficar pensando no que ia acontecer, ela decidiu aproveitar o tempo que lhe restava. Talvez, nada aconteceria. E se esgueirar de vestido preto, desobedecê-lo, não a levaria a lugar algum. Mas sempre havia uma possibilidade.

Imagines | 𝗧𝗢𝗠 𝗥𝗜𝗗𝗗𝗟𝗘Onde histórias criam vida. Descubra agora