XVII - A União Faz A Força

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ARMANI

Entramos na casa da Nicolette, era grande e moderna, praticamente com as cores neutras, ela levou-nos para o jardim de trás, que revelou que a casa era ainda maior do que parecia de frente

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Entramos na casa da Nicolette, era grande e moderna, praticamente com as cores neutras, ela levou-nos para o jardim de trás, que revelou que a casa era ainda maior do que parecia de frente. Ela convidou-nos a sentar nos sofás que ali estavam e disse todos nós podíamos sentar menos o Roman, Roman fica em pé, o que levou Santo a revirar os olhos.

Roman não sentou-se, foi a cozinha, como se estivesse na sua casa e sem vergonha começou a mexer nas coisas dela, mas ela parecia agora estar preocupada com o assunto que trouxe os meninos até a sua casa.

- O que é que sabes sobre o hacker? - Santo perguntou.
- Só o que o papá disse-me. - ela disse antes de colocar os óculos de sol. - Que ele levou todos os documentos da máfia, o que significa que estamos na merda porque um de vocês tem o maluco do hacker. Ou a hacker. - ela olhou para mim.
- Oh não. Eu não sou inteligente o suficiente para isso. - expliquei.
- Quem és tu, já agora? - ela perguntou.
- Ela está a trabalhar connosco. - Santo respondeu exatamente quando eu estava para falar.

Ela deixou um sorriso sem revelar os dentes brancos nos lábios e perguntou-me se eu estava a foder o Santo, mas foi então que o Roman chegou a fazer o que faz de melhor na presença desta moça: gritar.

- Nicolette, isto não é álcool. - ele mostrava uma garrafa de Gordon. - É mijo de um velho branco rico qualquer. - ele disse em italiano.
- Cagna! Não mexe no meu bar. - ela furiosamente do sofá onde estava.

Levantou-se e correu atrás do Roman que correu de volta para dentro de casa.

- Aprende, ao invés de discutir. - ele gritou lá dentro.

Eles não revelam a melhor versão de um do outro quando estão juntos.

Santo voltou a revirar os olhos, cruzou as pernas e concentrou-se no telemóvel até que eles voltassem.

Quando voltaram, voltaram como se tivessem sido batidos pela mãe, Nicolette tinha nas mãos duas taças com vinho e Roman dois copos numa mão e uma garrafa de Jack Daniels na outra.

Ela deu-me uma taça e ficou com a outra, mas não se sentou para poder ir buscar a garrafa. Roman entregou o copo ao Santo e sentou-se ao lado dele antes de começar a servir os líquidos nos copos.

O facto do número ser par e nós duas sabemos como o Roman sabe, não me agrada.

Quando a Nicolette voltou a sentar-se ao meu lado, eu disse a ela que eu não estava com o Santo.

- Estás com o Roman então? - ela perguntou antes de beber.
- Estou só a trabalhar para eles. - falei timidamente e ela não disse mais até que uma ofensa lhe ocorreu na mente.
- Fazes bem. - ela disse - Santo não fala, é difícil dizer o que tem a oferecer e Roman não oferece nada para além de sexo. - Nicolette comentou.
- Eu não vou hesitar em estrangular-te antes de eu ir-me embora. - Roman comentou
- Eu vou queixar o meu pai puttana. - ela ameaçou.
- No céu. Porque aquele homem só precisa que alguém lhe toque e ele evapora. Teu pai não me assusta, tesoro.

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