XXXVIII - Finito.

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R O M A N

- Eu nunca ouvi esse nome na minha vida

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- Eu nunca ouvi esse nome na minha vida. - Samuel Fontana disse rispidamente. - Nem nunca vi essa miúda.
- Bem, alguém já a viu. - ela disse. - E seria bom que esse alguém se manifestasse.

Alessandro estava em choque, mas era obrigado a manter a postura, tenho a certeza que ele estava agora cheio de perguntas, que levavam-lhe a ter mais perguntas e honestamente, eu estava a desfrutar de cada segundo, principalmente porque eu tenho a certeza que tudo isto foi uma ideia dele e o idiota afinal nem tinha noção com quem estava a trabalhar.

E depois questionam a minha falta de respeito por ele.

Não estou surpreso, de todo.

Notei que o Adrianno estava a falar em italiano, a tentar acalmar o Andrea, mas não estava a dar certo, Andrea estava a repetir que ele não sabe o que pode fazer se alguma coisa acontecer com ela.

Pergunto-me qual delas é a "ela" dele.

Depois disse ao amigo que ele sabia exatamente quem estava por detrás disto e imediatamente trancou o olhar ríspido em mim.

Meu olhar continuou indiferente e soprei-lhe um beijo antes de me distrair com o meu irmão.

- Roman...- Santo chamou por mim.

Na verdade, estava a mandar-me fazer o que ela estava mandar-nos fazer: confessar.

- Miúda, tens a máfia, errada. - o conselheiro de Rafaello Fontana comentou.

Ela revirou os olhos e voltou a segurar no telemóvel o que não era um bom sinal.

- Santo imagina se o telemóvel explodisse na mão do bebé? - ela olhou para o ecrã e voltou a colocar as imagens de segurança das pessoas e selecionou a imagem que focou no Milano a segurar o telemóvel da Donatella. - Ou se o carro perdesse os travões, Locatelli? Ou se a casa simplesmente fosse a água baixo com ela lá dentro, Feliciano?

Ela mostrava a pessoa que pertencia à cada um dos nomes que mencionava e voltou a imagem enorme com os quadrados pequenos que mostrava cada um dos amados destes indivíduos, a viverem o seu dia a dia, tranquilamente.

- Não? Ninguém? - ela continuou. - Oh, pelo amor...

A miúda perdeu a paciência e clicou alguma coisa que fez a Donatella largar o telemóvel dela imediatamente, depois de tê-lo levado do Milano e com a cara franzida, ela abanava a mão de dor. Na mesma altura, uma das outras mulheres que estava na cozinha, olhou para trás porque provavelmente tenha ouvido o som do microondas que nós vimos a aleatoriamente a sair faíscas. Ela aproximou-se do microondas e tentou olhar de perto mas este lançou as faíscas mais uma vez e ela imediatamente afastou-se.

- Roman, eu juro por Deus...- Santo voltou a falar sem nunca deixar o ecrã - Eu vou matar-te. - ele não estava a gozar.
- Ninguém tem a tua...- Rafaello começou e eu interrompi-lhe para confessar.
- Está bem! - eu disse, querendo terminar com a birra do meu maninho. - Tua irmã está comigo. Mas primeiro terás que desativar essas merdas. - apontei as imagens ao vivo que ainda estavam no ecrã.
- Não enquanto eu não ver a minha irmã, a minha frente. E se ela morre por causa dele...- ela olhou para o resto dos homens na mesa. - ...toda essa gente vai com ela.

BLACKJACK [A APOSTA]Where stories live. Discover now