capitulo doze.

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Olá! Como vocês estão?

Me perdoem pela demora, a faculdade esteve consumindo a minha alma e a da minha família :')

Espero que gostem desse :3

Perdoem os erros e boa leitura💗









"Merda, merda." Pete murmura debaixo do chuveiro, esfregando a esponja contra sua pele até que todo o sangue que foi transferido das mãos de Vegas para seu corpo estejam escorrendo para o ralo.

A água e a espuma escorrem por seu corpo, levando a sujeira e quaisquer marcas das mãos sujas de Theerapanyakul que tenham ficado. Pete esfrega o peito com cuidado, evitando as feridas em cicatrização e percorrendo o estômago e um pouco mais para baixo.

Ele evita tocar seu próprio pau porque a sensação dos lábios úmidos e macios de Vegas ao redor dele ainda é recente, e ter essas lembranças vagando em sua cabeça não fazem Pete se sentir melhor do que merda. Ele apenas junta as mãos sobre o rosto e esfrega suas bochechas com água enquanto mantém os olhos fechados tentando não pensar em como foi fácil abrigar Vegas entre suas pernas e receber a porra dele em sua cara.

Ele tenta muito não se sentir assim, mas é quase palpável a atração. Ignorar é impossível, e ainda que tente, a maneira que seu coração acelera toda vez que Vegas está malditamente perto não deixa Pete fingir que não está acontecendo nada. É como tentar apagar uma fogueira colocando mais lenha ao invés de jogar água e esperar que o fogo abaixe. Não dá.

Vinte minutos depois, Pete está de volta ao seu quarto. Não houve jantar em família, ele comeu acompanhado de Pol e Arm, papai não está em casa e Pete não se sente pronto para confrontar Pym mais uma vez. Exceto que seu irmão parece empenhado em fazê-lo acreditar em suas mentiras.

"Onde você estava?" Pym sequer bate na porta antes de invadir como se o quarto fosse seu e Pete um intruso. "Eu estive na universidade, pensei em levá-lo para almoçar mas disseram que você não apareceu."

"Estive ocupado." Pete diz a ele, empurrando o notebook para o lado. Ele ergue a cabeça e olha para Pym. Seu irmão mantém as sobrancelhas juntas a expressão nada conformada. Ele não está satisfeito com sua resposta mas Pete não pode deixar de se importar menos.

"Você foi ao hospital?" Pym dá um passo para dentro do quarto.

"Sim." Pete acena brevemente. Ele não quer conversar agora.

"E depois?" Seu irmão continua questionando. "O que você fez depois?"

"Escuta" Recomeça. "Eu não sei o que você está pensando mas o que eu faço ou deixo de fazer não é problema seu, Pym."

"Você não é assim" Pym o observa de seus pés descalços até olhar de novo em seus olhos. Parece enojado. "Esse não é o Pete que eu conheço."

"Que você conhece?" Uma risada amarga deixa sua garganta.

"Você é doce" Seu irmão continua, olhando-o como se fosse um desconhecido. "Você é doce, gentil e..."

"Ingênuo." Concerta Pete, andando na direção dele. "É essa a palavra que você está procurando. Ingênuo e um pouco idiota, porque por um instante eu acreditei que você e papai me deixariam fazer algo útil pela família, eu acreditei que o que estava fazendo era importante mas nunca foi."

"O que você está dizendo, Pete?" Seu irmão balança a cabeça e ergue as mãos, como se quisesse acalmá-lo. "Você não é inútil para família ou qualquer coisa assim."

"É?" O caçula Phongasakorn inclina o rosto. "Papai me deixou ser torturado pela Segunda Família Theerapanyakul e você está mentindo para mim sobre Vegas."

Twist | VegasPeteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora