A Bᴇʟᴀ ᴇ ᴀ Fᴇʀᴀ - One Piece (Katakuri × Oc)

5°

"O mundo está cheio de monstros com rostos amigável e anjos com cicatrizes"

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A mulher descia rapidamente as escadas do castelo, andando o mais rápido possível para cumprir sua tarefa. Em suas mãos tinha uma pequena presilha para prender seus cabelos, já que estaria em um local hospitalar. Ao seu lado começou a acompanhar seu mordomo/ assistente pessoal, que sempre lhe informava e ajudava na organização de seus afazeres.

--- Princesa, em breve o rei do país inimigo estará aqui para uma reunião com a senhora. - informa o mordomo muito bem trajado de seu terno, com sua aparência juvenil e olhar centrado. Ela apenas concorda e pega seu jaleco branco que estava nas mão do mordomo.

Entrou rapidamente na enfermaria, já trajada devidamente colocando luvas em suas mãos. Não pretendia demorar muito, então já expandiu sua habilidade de cura pela sala toda. Uma cúpula verde se formou em volta da enfermagem, criando microcélulas verdes que curavam quem respirasse. Ela deu a prioridade para os que estavam mais feridos e machucados, já que os outros seriam curados pelos seus poderes.

--- Princesa, Katakuri-san veio lhe ver. - informou uma das empregada na porta da sala, ao lado do homem alto que observava de longe. Ele não estava sozinho dessa vez, veio com Cracker que insistiu para vir com ele. Cracker era apaixonado em Tsuya, e isso era óbvio para todos.

--- Estou meio ocupada agora! Diga pra ele esperar alguns minutos. - informa a mulher sem nem ao menos se virar para porta, se focando totalmente nas lesões de seus soldados e comandantes. Ela vira bruscamente para trás, cuidando de outro soldado em uma situação crítica. Como seu cabelo estava preso, deu para ver em suas costas algo que o homem nunca tinha percebido antes.

No meio de suas mechas escuras havia uma grande mecha vermelha, talvez por seu parentesco com Shanks. E em sua nuca havia uma marca pequena gravada em sua pele, era quase impossível de ser visto. Era uma marca de duas cobras saindo das asas de uma borboleta, mas não era uma tatuagem, era como uma marca de nascença.

Batendo duas palmas, a mulher desativa sua habilidade e sai com pressa da sala. Esbarrando com Katakuri e Cracker, que não havia reparado antes.

--- Katakuri-kun, oi... Eh, Cracker-san. - diz ficando com as bochechas coradas observando seu futuro marido.

--- Parece ocupada, posso voltar outro dia se quiser. - fala o homem se afastando um pouco dela, mantendo a postura seria que sempre fazia.

--- Eu só tenho uma pequena reunião hoje, não vai durar muito tempo. Mas se você quiser ficar. - responde, soltando o cabelo e tirando o jaleco entregando para o mordomo.

--- Senhora, o rei Eduard já está lhe esperando. - informa o mordomo, fazendo a mulher bufar e começar a andar em direção ao salão do rei.

--- Porra... Já? - resmunga a mulher fazendo Katakuri se surpreender por ela falar tal palavra.

--- Olha o linguajar, Princesa. - abnega o mordomo, fazendo ela se encolhe pelo palavriado.

--- Já estou ficando estressada com toda essa situação. - continua a resmungar ela, massageando a testa. Balançando os ombros, ela ajeita a postura e muda seu humor. Mantendo um expressão mais séria e autoritária.

--- Tenho certeza que tudo ocorrerá bem. - consola o mordomo.

--- É claro que tudo vai ocorrer bem, fui em quem planejei tudo. - um pequeno sorriso surgiu no rosto da mulher que parou em frente a uma porta enorme.

--- Alber, leve o Katakuri e o Cracker para um lugar mais confortável. - ordena Tsuya antes de entrar no salão, sem nem ao menos se despedir deles.

Assim como ordenado, Alber o mordomo, guiou os dois até o jardim onde Katakuri e Tsuya se encontravam. Era uma parte mais isolada do castelo, como se fosse um local para uma pessoa viver escondido. Nada passava despercebido do Charlotte mais velho, mas para Cracker parecia desanimador. Ele não aguentou esperar e foi embora, afinal, a única coisa que ele desejava era ficar a sós com Tsuya, mas não conseguiu.