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Capítulo 10
O primeiro dia sendo "nós."

O barco estava em um movimento incessante e me concentro em focar meus olhos em um ponto fixo, na tentativa de dispersar meu enjoo

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O barco estava em um movimento incessante e me concentro em focar meus olhos em um ponto fixo, na tentativa de dispersar meu enjoo. Não consigo deixar de olhar para Conrad, era impossível. Era como voltar para a noite em que fomos pescar; o céu estava escuro e ele estava ao lado do motor, nos guiando para algum lugar em mar aberto, com movimentos calmos das ondas e o mormaço extremamente quente queimando minhas bochechas.

— Minha tia vai me matar quando voltarmos, sabia? — questiono rindo baixo.

— Sabia, mas vou falar que foi culpa minha e elas vão entender — dá de ombros.

—  Onde estamos indo, afinal? — o encaro. É reconfortante olhar para ele sem medo de ficar nervosa ou vermelha e dormir preocupada pensando se ele notou ou não.

— Vai descobrir quando chegarmos lá, é especial.

— Aliás, esse é o barco que o gerente do clube dirige? — olho ao redor. Era um barco velho, sem apoio, baixo e cheirava como peixe o tempo inteiro. Não estou reclamando, gosto de estar nesse barco, mas um gerente de clube não deveria ter aqueles iates enormes? Aqueles com quarto, minicozinhas e repleto de instrumentos de mergulho?

— Não, mas isso você também só vai saber quando chegarmos onde quero te levar — sorri marotamente.

Existiam muitas coisas que eu ainda queria dizer para Conrad além da minha declaração, quero pedir desculpas por beijar Jeremiah porque não conversamos sobre isso ainda, na verdade, me surpreendi quando ele não mencionou isso no momento em que joguei na cara dele sobre Nova York. Era a hora dele fazer a mesma coisa, mas às vezes esqueço que Conrad não é assim, ele é calmo, sereno e até um pouco incompreendido. Resolvo ficar em silêncio por agora, só para aproveitar o momento em que minha mente está quieta do lado de Conrad Fisher, o momento em que ouvi da boca dele que está apaixonado por mim.

Por mim.

Gosto do moletom vinho que ele está usando, o moletom que está largo em seu corpo por ter emagrecido desde o último verão e gosto como seu cabelo está despenteado por causa do vento.

— Ali — aponta para sua direta e vejo dois conjuntos altos de pedras, com uma pequena escada submersa que subia até o topo delas, eram cobertas de árvores ao redor e flores, muitas flores de todas as cores. Pressiono mais meus olhos, a escuridão não me permite enxergar perfeitamente, mas o farol fraco do barco ajuda um pouco — Essa são as pedras de Éden, mas nosso destino fica atrás delas.

Conrad posiciona o barco perto das pedras, prendendo com a âncora para que não fosse levado pela maré e pula dali me estendendo a mão. Seguro seus dedos sentindo o choque que sempre sinto perto dele. Meu tênis mergulhou na água entre os caminhos para subir na escada e vou na frente olhando para trás vez ou hora me certificando de que Conrad está atrás de mim. Fico com medo de escorregar quando chego no topo, mas Connie está segurando um dos meus calcanhares onde sinto mais segurança e dou o passo final, ficando em cima de uma das pedras tendo uma vista não só de grande parte da água e dos cais, mas também do jardim atrás, agora eu entendia por que ele chamava de pedras de Éden, esse jardim remetia tudo que Éden representava e nem precisava ser religioso para chegar nessa conclusão.

CRUEL SUMMER • Conrad FisherHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin