Capítulo 08

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Naya

Neste momento estava cara a cara com o chefe da temida máfia Ballard, o hijo de la muerte ou o corvo negro. Não estava aqui como a agente da CNP e sim apenas como uma filha abandonada.

Ele saber meus dois sobrenome só me confirma que sabe muito mais do que eu ser quer posso cogitar.

ㅡ Você esteve em Los Angeles durante dois anos para investigar as cargas que entrava e saia de lá para a Espanha não é? ㅡ ele começa a falar o que me deixa um pouco tensa. ㅡ As cargas era suprimentos que a máfia Ballard estava mandando para a máfia aliada de la. Não sabemos os detalhes mais eles estão passando por uma rebelião. Pessoas da própria máfia se voltou contra o chefe e estão em pé de guerra. Aquele ataque no racha ontem, foram os rebeldes dessa rebelião, os desertores... por nós sermos aliados eles acabam nos atacando também.

ㅡ O que isso tem a ver com que eu preciso saber? ㅡ pergunto e ele dá um sorriso de lado.

ㅡ Esse é o ponto fundamental querida Naya. A máfia de Los Angeles é a N.F.U, inicialmente eles eram da Espanha... mais por conta de assuntos familiares foram imigrados. ㅡ neste momento meu peito aperta e minha mente começa a trabalhar mais rápido que eu possa acompanhar. ㅡ Você bem provável conhece o conselheiro dessa mafia. O nome Brandon te soa familiar? Ele quem tem mantido contato comigo, para não correr o risco de acharem o Will.

Neste momento o ar falta em meus pulmões. Sento na cadeira mais perto e tento controlar minha respiração.

ㅡ É o... amigo do meu pai.

ㅡ E conselheiro. ㅡ Leon diz atrás de mim.

ㅡ Não... não pode ser. Você tá me dizendo que... céus isso é um absurdo. ㅡ digo com lágrimas acumulada em meus olhos.

ㅡ Absurdo é pensar que a princesa da máfia esta na CNP contra a própria família.

ㅡ Leon. ㅡ Hugo repreende o amigo. ㅡ Sinceramente eu não devia estar falando nada para você Naya. Seus pais quem devia lhe contar. Mais Santiago está colocando você no meu calcanhar e assim eu não posso ajudar sua familia.

ㅡ Meu pai...ㅡ eu não estava tendo controle da minha respiração. ㅡ Ele é chefe de uma máfia é isso?

ㅡ Você tem que manter a calma.

ㅡ COMO? COMO VOU MANTER CALMA NESSA MERDA TODA? ㅡ eu estava em completo desespero... eu imaginava tudo... tudo menos isso.

ㅡ Will vai me matar por ter te contado, ele não ia querer que soubesse assim. ㅡ Hugo coloca a mão na cabeça.

ㅡ Não é como se você não quisse me contar. ㅡ digo o encarando.

ㅡ Tem razão... eu ia te contar de qualquer forma. Mais fiz isso para saber que se entrar no meu caminho como a CNP está fazendo você fazer... eu não poderei fazer nada pelo seus pais. ㅡ Hugo diz calmamente. ㅡ Aliás ele me pediu para proteger vocês, as duas princesinhas dele. Mais fica difícil quando uma quer me colocar atrás das grades.

ㅡ Quer dizer que eu sou a vilã e os mafiosos os mocinhos? ㅡ indago.

ㅡ Não generalize. Seu pai mesmo fez o que fez para proteger vocês... ou você acha que se tivesse vivendo com eles estaria viva? Os rebeldes já tinham te matado. A Máfia não aceita mulheres como chefe... e duas herdeiras mulher não facilita nada não é. ㅡ Hugo diz com uma voz irônica.

ㅡ Esse é o motivo? Deles terem sumido? Me deixado sozinha? E deixado Greta comigo?

ㅡ Naya eu não posso falar o que não sei, mais posso dizer o que vejo. Vejo um homem tentando desesperadamente proteger as filhas. Agora as perguntas que tem relacionado a tudo que passou... vai ter que ser com seus pais. Eu não ousaria  responder. ㅡ ele diz soando sincero.

ㅡ Você sempre soube quem eu era não é? ㅡ ele levanta uma sobrancelha. ㅡ Desde quando?

ㅡ Eu te conheci muito antes de ir para Los Angeles com seus pais Naya.

ㅡ Você aparenta ter minha idade... como que conhecemos essa época devíamos ter uma pouco menos que cinco anos de idade... como se lembra? Ninguém poderia se lembrar de algo assim. ㅡ digo.

ㅡ Você veio com seus pais para um almoço de domingo. Will sempre foi amigo próximo de meu pai, naquele dia nossas mães estava na biblioteca e nós dois escalamos a estante de livros e quase caímos se não fosse minha irmã gritar e nossas mães virar para pegar-nos. ㅡ encaro ele incrédula. ㅡ Eu me lembro detalhadamente de tudo durante minha vida inteira. Se quiser posso dar detalhes do vestido rosa que vestia com flores brancas.

Eu estava em choque pois realmente eu tinha uma foto com quele vestido que ele acabou de descrever.

ㅡ Co... como isso é possível?

ㅡ Não sou alguém normal. ㅡ ele diz brevemente e aqueles artigos que vi em site vem a tona.

ㅡ Não, espera. Tá me dizendo que aquela baboseira que está na internet sobre você é verdade? ㅡ o encaro.

ㅡ Depende do que você leu. Nem tudo é verdade...

ㅡ Mesmo assim me afirma que não é normal? Você é o que então? Um ser sobrenatural? Porque é isso que a internet afirma. ㅡ ele da um pequeno sorriso.

ㅡ Acho que você já teve revelação o suficiente por hoje não acha?

ㅡ Isso é um sim? Você é alguma coisa além de um chefe da mafia não é? ㅡ meus nervos estavam aflorados e saber sobre ele é mais como um refúgio para não pensar em meus pais e em tudo que Hugo tinha acabado de me falar... porém o que ele me disse me deixou tão assustada quanto saber a verdade de minha família.

ㅡ Sim eu sou... assim como o fato de você ser a primogênita do chefe da mafia de Los Angeles.. eu sou algo a mais sim. ㅡ seu sorriso presunçoso toma conta de seus lábios. ㅡ Meus apelidos não são em vão, principalmente o corvo negro.

ㅡ Céus. ㅡ eu estava em una situação que não conseguia ver uma saída lógica.

ㅡ Ou você escolheu o caminho errado ou apenas cruzou o caminho com um corvo... ㅡ Leon diz em um tom de diversão. ㅡ Para ter tanto azar assim. Agente policial e a princesa da máfia. Puta merda. Que enrascada que a vida te meteu.

ㅡ Cala a merda da boca. ㅡ digo frustrada é vejo Hugo sorrir.

ㅡ O que fará agora Naya? ㅡ Hugo indaga. ㅡ Você tem informações o suficiente para acabar comigo e de brinde com seu pai. Vai seguir como uma agente da CNP?

La Mafia BallardWhere stories live. Discover now