Revelações Em Metrópoles

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- Então Kara? Estou esperando...
A loira puxou as pernas as abraçando contra seu torso em seguida, apoiou o rosto nos joelhos, encarava seu pé enquanto ia mexendo na tornozeleira. Estava pensando em como iria contar para a esposa sobre o conteúdo das mensagens.
Instintivamente levou a mão ao rosto para acertar os óculos esquecendo por algum tempo que não estava usando o acessório neste momento...
Kara inspirou profundamente antes de começar – Primeiramente eu enviei algumas mensagens escritas dizendo que eu sentia sua falta, e que eu trocaria a presença de todos que estavam comigo naquele momento pela sua...
Lena inspirou profundamente enquanto olhava para a outra mulher que não estava sustentando seu olhar.
- Depois eu mandei um áudio cantando uma música no karaokê.
- Que música?
- Hole in my Soul!
A morena arregalou os olhos – Eu sou aquela que gira uma faca no buraco que existe no seu peito?
Kara levantou o rosto e a encarou novamente, não sabia ao certo explicar como se sentia  – Às vezes eu sinto uma dor lancinante, como se meu coração estivesse sendo esmagado. Mas eu não te culpo por isso, não acho que você esteja girando a faca no meu peito pelo menos não de propósito.
Lena concordou com a cabeça, ela conseguia entender exatamente como a outra mulher se sentia.
- Naquela noite eu realmente queria você comigo, você não  imagina como eu fiquei feliz no dia seguinte quando a gente comeu juntas e assistiu Sandman, foi maravilhoso... Você... Você terminou de assistir a série?
A morena negou com a cabeça, então Kara abriu um sorriso enorme e continuou falando – Eu também não, nós poderíamos talvez continuar a assistir quando voltarmos, se você quiser, é claro.
A pesquisadora concordou com a cabeça, mas logo deu um sorriso de lado – Você por acaso está desviando do assunto, Kara? Ou foi realmente só isso que você me mandou naquela noite?
- Bem que eu queria ter parado por aí, mas depois eu mandei mais algumas mensagens me declarando pra você, tipo... Dizendo o quanto eu ainda te amava, o quanto você me fazia, na verdade me faz falta... Essas coisas.
A detetive ficou quieta, voltando a olhar para o próprio pé, se balançou um pouco. Sabia que Lena iria perguntar se era só isso, ela estava realmente muito curiosa. Chegou a sentir uma dor no peito com o quanto seu coração disparou.
- Você lembra quando a gente começou a namorar? Acho que ainda no primeiro ano você foi viajar com seus pais para Irlanda, ver seus parentes de lá e talz...
- Lembro sim, acho que foi no seu primeiro ano de faculdade mesmo.
- Você se lembra que a gente estava com os hormônios a flor da pele? Acho que a gente transava praticamente todo dia... E quando você foi para a Europa a gente deu um jeito de ficar fazendo sexo por telefone, pelo menos, sei lá, uma vez por dia?
A morena sentiu o rosto queimar com as lembranças, mas concordou timidamente – Eu lembro disso também, a gente meio que pegou gosto por isso depois, até morando na mesma cidade continuamos com o costume por um bom tempo.
- Ahn sim, foi uma época muito boa... – Kara deu uma risada relaxando um pouco o corpo –Então, depois que todo mundo foi embora eu mandei um áudio pra você naqueles moldes, dava pra ouvir que eu estava me masturbando enquanto ia falando um monte de obscenidades...
Lena que já estava acanhada pelas lembras sentiu até a orelha esquentar, arregalou a boca em surpresa, nunca, em momento algum, poderia imaginar que sua ex poderia mandar esse tipo de mensagem hoje em dia – Caramba... Eu não  sei nem o que te dizer.
- Ahn, então, na verdade ainda tem a cereja no topo do sundae....
- Não é possível que isso não foi a cereja.
- Não, esse áudio foi no máximo o Chantilly, talvez um pouco de cobertura por cima, mas definitivamente não foi o pior...
- Por todos os Deuses Danvers, qual é a cereja?
Kara se levantou e andou de um lado para o outro por alguns momentos, parou encarando a parede e voltou a andar de um lado para o outro no quarto. Isso assustou um pouco a morena, tudo bem que a ex era exagerada, tendendo ao drama muitas vezes, mas ela não costumava perder o controle assim.
- Eumandeiumvideogozando...
- Eu posso até entender o inglês da Irlanda, que com toda certeza do mundo é uma das coisas mais aceleradas e enroladas do mundo... Mas esse nível de velocidade que você falou agora não consegui captar nada....
- Eu mandei um vídeo, Lena, esse vídeo era um close do meu pau gozando... Eu gemi tão alto que não faço ideia de como você não acordou com o meu grito.
A Luthor arregalou mais uma vez os olhos, abriu e fechou a boca algumas vezes, mesmo na época que elas estavam nesse fogo de sexo virtual não tiveram muito costume de enviar nudes, então um vídeo da loira gozando era algo extremamente inusitado.
Isso a deixou quente por dentro, sentiu sua intimidade ficar encharcada no mesmo instante em que um alarme tocava alto em sua cabeça, era o momento em que ela deveria botar a ex pra fora do quarto, tomar um banho gelado e dormir, mas assim que ela abriu a boca novamente não foi nada disso que saiu – Me diz exatamente por que você apagou todas as mensagens...
- Porque sim... Nós mal conversamos hoje em dia, te bombardear com trocentas mensagens me declarando e depois gozando não faz exatamente parte do nosso acordo de boa vizinhança...
- Então você apagou por mim... Mas o que você queria?
- Eu não sei...
- Você sabe sim.... Você queria que eu visse todas essas mensagens? Sim ou não??
- É lógico que eu queria, se não quisesse não teria mandado... Lógico que eu só tive coragem de te enviar tudo isso porque eu estava morta de bêbada, mas eu não tive um surto alcoólico, tudo que eu escrevi, disse ou gravei... Foi tudo verdade!
As duas ficaram em silêncio por alguns momentos, até que a morena falou – pode parecer muito estranho, mas agora eu fiquei chateada porque você apagou, já que você mandou, e que como você  disse é a mais pura verdade, eu realmente gostaria de ter visto todas as mensagens.
Kara se sentou novamente, ficou encarando a esposa com um momento – Ahn, quer saber foda-se, o que que é um peido pra quem já está cagado, não é mesmo?? – Pegou o próprio celular e desbloqueou a tela, passando para a outra – Eu tirei print da tela antes de apagar, pode olhar....
Ficou por alguns minutos olhando as reações da esposa enquanto ela ia lendo as mensagens. Mais uma vez puxou a perna abraçando seus joelhos, não sabia exatamente o que esperar, ela realmente havia aberto o coração naquele dia.
- Você sabe que tem como ouvir os áudios mesmo que você tenha apagado?
- É sério?
- Sim, eu posso procurar eles aqui??
- Pode...
- Cuidado com esse seu celular, você sempre deixa ele solto pelos cantos – Falou enquanto procurava os áudios.
- Eu coloquei senha agora!
- E qual senha você colocou? Sua data de nascimento?
- Não, é o seu RA.
- É o que?? Não é possível que você lembre a minha matrícula da faculdade...
- Pode testar...
E foi o que a morena fez, completamente abismada, nem falou mais nada. A cada segundo era surpreendida mais por sua ex. Em seguida encontrou o primeiro áudio e colocou. As duas puderam ouvir a voz da detetive meio embriagada cantando toda desafinada, ela dava algumas risadas até conseguir entrar no ritmo, depois falou o nome de Lena algumas vezes enquanto cantava.
- Por Rao, por que tão desafinada??
- Para com isso, você não é tão desafinada assim... – A mulher mais nova ficou ainda mais vermelha com o elogio. Logo depois que o áudio terminou ela completou – Eu posso colocar o outro?
Kara concordou com a cabeça, fechou os olhos enquanto o áudio rodava. Só tinha o ouvido uma vez, na época só sentiu uma vontade enorme de morrer, mas agora começou a se sentir excitada.
Olhou para esposa que respirava um pouco mais pesado do que o normal, será que o áudio estava a afetando também? Kara passou a encarar a morena que olhava a tela no celular como se na verdade fosse um vídeo.
Neste momento a pesquisadora se mexeu um pouco e pela primeira vez em um bom tempo a outra mulher conseguiu ver sua calcinha, sentiu um pontada em seu membro ao perceber certa umidade na calcinha alheia, engoliu em seco sem conseguir tirar os olhos da intimidade da outra.
O áudio era bem mais longo do que ela lembrava, ou a mulher havia colocado mais uma vez para tocar? Não era possível que ainda não tinha acabado. Kara teve que se mover também porque a ereção dificultava a posição. Então se sentou novamente com as pernas cruzadas e puxou a camiseta para tentar disfarçar sua situação.
Em poucos instantes o áudio acabou e elas se encararam, a detetive se adiantou – O vídeo está  na galeria se você quiser ver. Só não se esqueça que eu estava bem bêbada, então a bandeira tá só meio mastro...
- KARA...
Ela deu de ombros sorrindo – O que foi?? É verdade... Você deve lembrar da dificuldade que a gente tinha quando eu bebia.
Lena abaixou o rosto e voltou a mexer no celular alheio, ela estava com os cabelos bagunçado, suando um pouco, uma bagunça deliciosa, tão sexy que deveria ser um crime com aqueles óculos que terminavam de deixar a mulher tão irresistível. A loira estava se segurando para não começar a alisar o próprio membro.
Mas ela acabou mandando todo seu auto controle para o universo quando começou a ouvir seus gemidos vindos do lado oposto da cama. A detetive suspirou pesadamente e apertou seu membro sobre a cueca, quanto mais ela gemia no vídeo mais ela sentia a pulsação em sua mão.
Assim que o vídeo acabou ficou aguardando uns segundos e como a morena não esboçou nenhum reação então a mais nova falou – Lena – Sua voz saiu bem mais esganiçada do que pretendia, tossiu uma vez antes de continuar – Por favor, você pode me dar o meu celular? Eu PRECISO ir para o meu quarto.
Foi então que a morena enfim levantou o rosto do celular, seus olhos estavam negros, a respiração  ainda mais pesada. Delicadamente deixou o celular sobre a mesa de cabeceira juntamente ao óculos que estava usando, colocou-se de joelhos e foi engatinhando lentamente em direção da outra mulher.
A loira sentiu uma descarga de adrenalina tão forte que chegou a tremer, sua respiração e seus batimentos pareciam ficar mais acelerados a cada movimento da morena em sua direção. Os botões abertos da camisa formavam um decote generoso que possibilitava, nesta posição, a visão total dos seios médios de Lena.
A Luthor chegou muito perto, ficou ajoelhada por cima do colo da mais nova com uma perna de cada lado do corpo da mais nova. Ficou assim sem mover nada mais que isso, as duas se mantinham sem perder o contato visual por nenhum segundo.
Kara lentamente esticou as pernas e tirou a mão de sua própria intimidade e foi subindo lentamente pelas pernas alheias – Lena, você vai me enlouquecer assim...
- O que você quer que eu faça? Fala pra mim Kara...
- Por Rao, me beija... Eu preciso sentir você melhor!
A morena sorriu, abaixou lentamente e foi dando alguns beijos pelo rosto da outra, foi até o queixo e se perdeu nessa região com mordidas leves, arrancando uma arfada da mais nova, sem esperar muito mais juntou suas bocas iniciando um beijo libidinoso, invasivo. As línguas brigavam por dominação.
Kara levou as mãos  até o quadril da morena e a puxou para que ela finalmente se sentasse no seu colo, mas não teve sucesso. O que a frustrou muito, precisava muito dessa aproximação, precisava de algum alívio, estava almejando um contato em seu membro que pulsava desesperado.
Assim que o oxigênio se fez necessário suas bocas se descolaram e a loira abraçou as costas alheias de modo firme e foi descendo sua boca lentamente, colocou o seio alheio todo na boca por cima da camisa mesmo, estava desesperada por qualquer tipo de alívio.
- Kara, para, o que você tá fazendo??
No mesmo instante ela se afastou retirando a mão do corpo de sua esposa – Eu não sei... Eu só, eu só preciso de você...
A detetive levou a mão direita em direção da nuca da mulher acima de si e a puxou para que juntassem suas bocas novamente, o beijo foi tão desesperado quanto o anterior, mas desta vez Kara estava deixando a morena dominar um pouco mais, ela gostava demais de se sentir dominada por sua esposa.
Mais uma vez levou as mãos no quadril da outra e tentou puxar ela para baixo, mas a morena separou suas bocas – Kara não... Nós não vamos passar disso, então não insiste... Não vai rolar nada além de beijos entre a gente...
A detetive levou as mãos até seus cabelo e mexeu vigorosamente os fios dourados. O pulsar em sua região íntima era enlouquecedor, ela não conseguiria ficar naquele quarto somente nos beijos – Lena, eu não posso... Eu não consigo – Mexia as pernas em desespero – Eu posso me tocar? Só me beija enquanto eu me toco... Por tudo que é mais sagrado eu preciso de você!
A morena a encarou por alguns instantes, depois balançou a cabeça concordando e juntou seus lábios, mais desta vez começou mordendo forte o lábio inferior da outra, arrancando um gemido gostoso como resposta, depois passou a língua lentamente e deu mais uma mordida, desta vez mais branda antes de reiniciar o beijo, se mantinha no controle, a outra mulher permitia essa dominação enquanto ia passando sua mão direita em suas costas por dentro da camisa.
Mesmo não estando encostada na região íntima de Kara, a morena podia sentir que a mão esquerda dela trabalhava vigorosamente dentro da própria cueca. Ela não queria admitir, mas essa situação a estava deixando enlouquecida também, ela também queria sentir mais, então afastou as bocas e arrancou a própria camisa.
Ficou olhando sua ex abaixo de si que a encarava com os olhos semicerrados, ela olhava seu corpo com um adoração tão  grande, que trazia espasmos ao seu baixo ventre, então levou o seio em direção do rosto da loira e nem tentou segurar o gemido que saiu de sua boca ao sentir a boca quente envolvendo seu mamilo.
A loira abaixou um pouco a própria cueca e retirou o membro sem parar de se masturbar, aquilo estava muito bom, se alternava entre ambos os seios de sua esposa enquanto ouvia os gemidos contidos de Lena e sentia suas unhas trabalhando em seus braços e sua nuca, se continuasse assim não demoraria para chegar.
Lena estava ficando mais excitada a cada segundo que passava, ela nunca iria admitir mas sentir a boca de sua ex alternando em sugadas, lambidas e mordidas em seus seios juntamente com o pênis que estava encostando em sua coxa estavam tirando qualquer resquício de sanidade que ela poderia ainda ter.
A loira começou a subir o rosto até chegar no pescoço de sua esposa passando a dar mais atenção para a região, se sentia inebriada pelo cheiro que emanava do corpo a sua frente – Você não faz ideia do quanto eu sonhei com isso, Lee... Eu achei que fosse gozar quando vi o quanto sua calcinha estava encharcada...
Então Lena gemeu alto, ela resolveu admitir para si mesma que precisava do corpo de Kara grudado ao seu, se sentou sobre o membro entumecido, passando a rebolar descontroladamente, no mesmo instante grudaram as bocas em mais um beijo desesperado, as mãos percorriam ambos os corpos enquanto as duas mantinham um ritmo frenético com seus quadris.
A morena separou suas bocas somente o tempo de retirar a camiseta que a outra ainda estava vestindo, passando a arranhar com ainda mais afinco as costas da mais nova, sentia uma necessidade gigantesca de fincar as unhas em toda a região, queria deixar sua marca pelo corpo todo da ex, como se fosse uma tatuagem.
Kara levou a mão até a intimidade da outra – Tira isso, eu preciso sentir seu corpo nu, completamente grudado ao meu... Me deixa te sentir... – A mais velha se afastou por alguns segundos para arrancar a última peça de sua corpo e a outra mulher aproveitou para fazer o mesmo.
Voltaram rapidamente para a mesma posição e assim que voltaram a rebolar ambas soltaram gemidos longos ao sentir seus  corpos finalmente colados  como há muitos anos não estiveram.
- Ahn Lee, você tá um delícia... Eu consigo sentir o quanto você está molhadinha!
- Ahan... Eu estou toda molhada pra você Kah, só você me deixa assim...
- Oh, por Rao! Lena... Tá quase...
- Empurra vai, me fode bem gostoso.
E a loira empurrou com tudo, arrancando um grito de prazer da outra, Inicialmente passou a se mexer lentamente, querendo prolongar o máximo possível o momento.
- Kara, mais forte – Lena começou a se mexer também, tentando ditar o ritmo que ela queria – Isso, mete assim, amor...
Kara estava distraída dando chupadas no ponto de pulso da morena, mas não o suficiente pra não perceber do que havia sido chamada, levou a mão até a intimidade alheia passando a tocar o clitóris da morena, exatamente da forma que ela lembrava que a outra gostava – Me chama de amor de novo...
- Amor...
- Diz que você é só  minha...
- Eu sou só sua Kah... Só você me faz sentir desta forma. Só você me toca desse jeito.
- Isso... Só eu, você é só minha – A detetive aumentou ainda mais o ritmo, fazendo com que ambas revirassem os olhos. Ela sentia que estava próxima, quase foi aos céus ao sentir as paredes de Lena apertando cada vez mais seu membro.
- Eu vou gozar...
- Eu também, me faz gozar, Kara... Bem forte!!
E assim as duas explodiram em um orgasmo intenso, se mantiveram na mesma posição durante alguns segundos, Lena apoiou sua cabeça de lado no ombro da mais alta tentando normalizar sua respiração.
As lufada da morena diretamente no pescoço estavam causando um efeito mais erógeno do que deveria, isto somado ao fato de ainda estar dentro da esposa levou Kara a começar a sentir seu membro endurecer aos poucos. Ela queria mais de Lena, sentiu um pouco de medo de ser rejeitada, mas na atual circunstância não  tinha muito o que fazer além de investir e rezar para que a morena também quisesse mais.
Subiu as mãos pelas costas da morena delicadamente em um carinho gentil, e depois desceu mais uma vez segurando firme no quadril e estocou uma vez. Sua perdição foi sentir os músculos vaginas a apertando enquanto ouvia uma risadinha vindo da outra.
- Tão insaciável...
- Me explica como eu posso não ser insaciável estando nesta posição com uma mulher como você?
Então Lena avançou para o pescoço a sua frente e aumentou a pressão com suas pernas em volta da cintura alheia.
A loira se sentiu nas nuvens, esse era o sinal que a outra também topava um segundo round, mais do que feliz a segurou mais firme e as levantou sem sair de dentro dela, foi indo em direção da cabeceira da cama. Deitou Lena se encaixando no meio de suas pernas e começou a estocar novamente enquanto se beijavam voluptuosamente.
Porém, desta vez, a detetive se separou do corpo alheio, ouviu um resmungo vindo na mais velha, e sorriu enquanto ia descendo fazendo uma trilha de beijos e chupões pelo corpo alvo que tanto amava. Apesar de querer prolongar o máximo possível essa noite das duas a loira não aguentou enrolar muito mais e foi logo de uma vez para a intimidade encharcada abaixo de si.
Sugou com maestria a região antes de passear com a língua por tudo redescobrindo cada dobra, cada ponto sensível, arrancando arfadas e frases sem sentidos da outra antes de voltar sua atenção ao clitóris. Passou os braços pelas coxas as abraçando de modo firme, de forma que ficasse ainda mais grudada em sua intimidade, sentiu ela começar a rebolar na sua boca e abriu os olhos.
Assim que olhou para cima sentiu uma fisgada em seu membro ao se deparar com a imensidão verde que eram os olhos de Lena, ela estava com a boca entreaberta gemendo baixo, mas ainda sorriu matreira ao sentir as unhas se cravando em sua coxa.
- Ahn Kara, sua boca é maravilhosa... – Falou enquanto aumentava a velocidade de seus quadris.
A loira sorriu e sugou vigorosamente o grelinho já entumecido arrancando um pequeno grito da outra – Ahn, Kara, isso, isso... Continua assim – Ela nem precisava dessa frase, continuaria por horas se pudesse ou precisasse, nas não demorou muito até sentir a mulher se derreter totalmente para si.
Logo em seguida foi em busca dos lábios carnudos e vermelhos da Luthor, mas esta não deixou o beijo se aprofundar muito pela falta de ar – Isso foi muito bom...
- Pode ser melhor ainda, fica de quatro pra mim vai... – Estava beijando o pescoço da mais velha, sugando seu ponto de pulso.
- Deuses Kara, me dá só um instante... Minha perna está toda trêmula
A loira sorriu e se afastou um pouco para poder a encarar por alguns momentos, se deitou de lado e ficou observando o corpo da morena que tentava normalizar a respiração, foi passando a mão lentamente sem nenhuma malícia.
Quando chegou no abdômen a morena franziu as sobrancelhas e torceu o nariz antes de falar – Hey, para com isso...
Retirou a mão  do corpo alheio, mas deixou a curiosidade vencer – Por que você quer que eu tire a mão?
- Meu corpo já não é o mesmo...
Kara sorriu – Você não pareceu se importar com isso naquele dia na piscina...
- Nem você na verdade!
- Como assim? Eu fiquei literalmente babando por você, o Mike fez questão de me zuar por causa disso, por dias...
- Mas você não foi atrás de mim!
- Oh! Você queria que eu fosse atrás de você? Caramba, eu até queria, queria muito ter feito como a Alex fez com a Maggie, e ter te abraçado e dado um beijo em seu ombro, queria ter ficado lá conversando com você, mas... Ahn... De qualquer forma eu não podia sair da água naquele momento.
- Por quê??
Kara apontou com a cabeça para sua ereção, já tinha diminuído um pouco, mas ainda estava em plena forma.
A morena ficou enrubescida e sorriu sem graça – É  sério que eu te deixei com a barraca armada naquela hora?
- Sim, você tem me afetado muito nos últimos tempos, acho que a falta já estava me afetando demais...
Então Lena se virou de lado, alcançando os lábios rosados da outra, pela primeira vez na noite deram um beijo mais calmo e carinhoso. Depois de alguns instantes levou a mão à intimidade da mais nova e passou a unha lentamente no membro.
- Own Lena... Você me mata assim.
- Tá muito mole, só estou te ajudando para você resolver seu problema de falta.
- Aaaaaaaaaa, essa sua ajuda está maravilhosa – Respirava pesadamente – Eu poderia ficar nisso a noite toda!!
-Tem certeza?? Achei que você me quisesse de quatro...
- Eu te quero inteira... Você é perfeita.
Mais alguns instantes Lena parou e ficou na posição que a loira tanto queria, então Kara se posicionou, de joelhos, atrás e inseriu o pênis lentamente. Começou a mexer o quadril lentamente. Levantou uma das pernas para se posicionar melhor e conseguir inserir mais ainda o membro.
A morena passou a acompanhar o movimento e logo as duas estavam em um ritmo alucinante e libidinoso, o quarto estava preenchido de gemidos e frases sem muito sentido, Continuaram assim até mais uma vez chegarem ao orgasmo praticamente juntas.
Desta vez caíram na cama esgotadas. A detetive puxou a outra para que deitassem abraçadas de conchinha e logo já estavam quase dormindo.
Mas antes de pegar no sono a mais nova afastou o cabelo do pescoço alheio e encheu a região de beijos arrancando uma risadinha da outra, aspirou profundamente mais uma vez – Eu senti falta disso, Lee... Te amo demais.
A morena estava quase dormindo, mas ela ouviu a frase. Porém resolveu fingir que já havia caído no sono, sentiu mais um beijo nas costas e logo pôde ouvir a outra ressonar pesadamente.

O que vem depois do amorWo Geschichten leben. Entdecke jetzt