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Olho pra minha mulher que escreve atentamente no caderno dela

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Olho pra minha mulher que escreve atentamente no caderno dela. Queria atenção, mas ela já deixou esses bagulho de lado pra ficar comigo. Agora tem que fazer.

── Tu quer festa de casamento? ── pergunto e escuto seu suspiro.

── Não sei, amor. Pra mim tanto faz. ── mó lindo ela me chamando de amor.

── Aí vida, não gosto de festa. ── falo e ela rir de leves acariciando meu rosto com a mão vaga.

── Também não gosto muito. ── murmura e me encara ── Michael tava perguntando quando eu vou fazer um "rango de respeito" na casa dele. ── ela franze a sobrancelha quando vai falar a gíria.

Mó princesinha.

── Ah, vamo encostar lá amanhã. ── falo e ela concorda.

Beijo a palma da mão dela s suspiro vendo nossa aliança de casado. Mó linda e pá.

Junto com a minha e fico analisando, porra, nasci pra ver eu amarrado.

── Te amo, parda. ── falo e ela sorrir.

Qual a dificuldade de dizer que me ama? Ela já disse uma vez.

── Áurea. ── a chamo e ela me olha ── Por que tu não fala que me ama?

── Maycon...

── Papo dez, no aniversário da Budah tu falou, já faz uma semana, mano.

── Não é fácil assim. ── ela suspira e me levanto.

── Mano, eu nem te bato mais. ── falo e ela sorrir desacreditada ── Nois transa igual louco, se beija, se abraça, tem uma convivência foda e tu ainda não me ama?

A Cara Do CrimeWhere stories live. Discover now