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Sinto os carinhos em meu cabelo e suspiro ainda de olhos fechados.
── Horário do teu remédio, parda. ── Maycon murmura e resmungo.
── Quero dormir. ── falo e ele rir.
── Toma o remédio e dorme depois. ── me levanto com sua ajuda e logo estou sentada na cama.
Maycon me beija e me deixa escorada graças aos travesseiros.
É normal se sentir em casa pela pessoa que mais te machucou em toda a vida? Tô meio confusa.
Acho que é a tal de síndrome de Estocolmo que a Budah tanto disse. Só pode.
── Abre a boquinha. ── Cabelinho diz e eu rir abrindo a boca pra tomar o remédio.
Faço careta sentindo o amargo na boca.
── Meus peitos estão doendo. ── resmungo e ele sorrir.
── Ah, deixa que eu cuido dessa dor. ── levanto as mãos e ele tira minha blusa e o sutiã.
Cabelinho olha para meus seios com um brilho nos olhos. É sempre assim.
Sua boca toca no bico do meu seio e ele suga bem devagar, começa lento e depois vai rápido.
Sua mão segura a minha e a leva e seus cabelos. Faço um carinho em seu cabelo liso e ele ronrona. Fofo.
Pelo visto eu passei um dia inteiro sem me alimentar naquele lugar, no meu terceiro dia, Cabelinho me encontrou.
Minha barriga já doía pelos chutes da mulher, aí levei um tiro na cintura.
O par perfeito.
Faço bico pensando em fazer uma janta hoje.
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── Mano, se teus pontos se abrir...
── Eu nem tô fazendo nada, Maycon! ── digo já irritada.
── Porra, eu me preocupo com você!
── Tá, mas eu to de pé andando de um lado pro outro? Quem tá fazendo isso é a Márcia!
──Mas era pra tu tá na cama!
── Da próxima vez peço pra me darem um tiro logo na testa. ── falo baixo mas ele escuta.
── É oque, Áurea!? ── ia se aproximar mas Márcia se pos na frente.
── Chega, Maycon! Ela tá machucada!
── Deixa ele, Márcia. É bom que na me mata. ── falo e Maycon se solta dela indo na minha direção.
Fecho os olhos esperando um murro, nas foi só meu cabelo sendo apertado.
── Tu para com essas porra! ──grita ── Abre teu olho!
── Maycon!
Abro meus olhos e ele me encara.
Ele franze a sobrancelha e solta meu cabelo. Com a respiração desregulada ele sai da cozinha indo pro andar de cima.
── Você conseguiu, Áurea! ── ela diz com um sorriso no rosto.
── Não levar um murro na cara? Você viu mulher!? ── sou sarcástica.
── Você conseguiu ter controle sobre ele, Áurea. ── a encaro confusa.
── Isso é controle?
── Você sabe muito bem que ele ia fazer pior. ── suspiro sabendo do que ela está falando.
── Ah... não sei, Márcia. ── suspiro e nós calamos quando escutamos os passos do homem.
Ele vem mancando até mim e beija minha boca. Beija a testa de Márcia e pega a arma que estava na mesa.
── Vou ali, tá bom? ── concordo e ele segura meu queixo me beijando ── Desculpa. ── diz baixo e sai.
Assim que ele bate a porta eu e Márcia nos encaramos. É... tem caroço nesse angu.
3.05
Evolução?
30.08
BINABASA MO ANG
A Cara Do Crime
RomanceEla fala que quer crime e eu sou criminoso Ela é da Zona Sul e eu sou cria do Rodo Ela fala que me ama, mas não me engana Que vagabundo nato não se apaixona Mas se for um lance é o bicho Pode fuder comigo que eu vou fuder contigo Tesão com perigo C...