028

24.3K 1.7K 424
                                    

🍭

🍭

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

── Você não tava com esse chupão, Áurea! ── Budah reclama e eu rir

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

── Você não tava com esse chupão, Áurea! ── Budah reclama e eu rir.

── Fazer oque? ── dou de ombros sorrindo.

── Aí amiga, ce sabe que eu não apoio os bagulho que ele fazia com você antigamente, mas... você são tão fofos juntos!!

─ Será que um dia ele cansa de mim?  ── pergunto mais baixo pois Maycon está na cozinha lavando a louça.

── Acho que é impossível.

── Nada é impossível. ── afirmo e ela rir negando ── Eu amo ele por conta da Estocolmo, mas ele é bom, tem momentos que é bom.

── Só você é o Michael tem esse privilégio. ── ela diz e rimos ── Áurea, vocês tão usando camisinha?

A analiso em choque. Budah arregala os olhos e põe a mão na boca. Faço o mesmo e me jogo por completo no sofá.

── Que foi, tia? ── Michael pergunta.

── Nada. ── falamos ao mesmo tempo.

── Ei tio! Tia Áurea tá escondendo as coisas de mim!

── Seu filho da puta! ── Budah fala com o pequeno que corre quando percebe que ela foi atrás dele.

── Tá escondendo oque? ── Maycon pergunta aparecendo.

── Eu mesma nada. ── minto e ele me encara se sentando do meu lado.

── Quer que eu descubra a força? ── respiro fundo e ele faz o mesmo ── Fala ai, vida.

── Não to te escondendo nada. ── minto novamente e Maycon nega com a cabeça.

── Vamo pra casa, Áurea. ── se levanta e o analiso confusa ── Não faz eu falar de novo. ── me levanto e vejo ele entrar na casa.

Bianca me analisa e caminho até ela a abraçando.

── Eu e minha boca grande. ── resmunga e eu rir.

── Te odeio. ── falo e ela me aperta ainda mais.

── Também te amo. ── beija minha bochecha e saio da casa vendo Maycon na porta me esperando.

Nem conseguir me despedir do Michel e Michael.

Maycon pós nossas coisas no banco de trás e entramos no carro. Arrumei tudo atoa.

── Me conta logo, Áurea. ── ele volta a mandar.

── Maycon, não é nada. ── falo me estressando.

── Não é nada, Áurea! ── grita e fecho os olhos ── Mano, não faz eu perder a porra da paciência.

── Você já perdeu. ── falo e meu rosto queima pelo tapa.

Abro a boca surpresa e sentindo uma dor indescritível. Fecho os olhos sentindo uma dor que eu nunca imaginei que sentiria, esse tapa foi pior que todos os outros.

── Porra! ── para o carro ── Parda eu... ── toca na minha mão que está posta sobre o lado batido.

── Tira a mão de mim! ── grito com raiva ── Qual o seu problema!? 

Eu não consigo olhar pra ele, o sentimento de desapontamento e raiva é maior.

── Não me esconde as coisas, cara. ── ele pede e empurro ele ── Para, Áurea!

── Eu te odeio! Odeio! ──grito e Maycon puxa meu cabelo.

Empurro ele consigo me soltar abrindo a porta do carro. Saio do carro e desço o morro correndo.

Sei bem o caminho de casa e vou até lá, sei que não tem como eu fugir.

Entro em casa não vendo o carro do Maycon, acho que Márcia tá aqui pra porta tá aberta.

── Meu Deus, Áurea! ── ela diz assim que me vê ── O seu rosto, querida...

── Eu desisto dele, Márcia. ── falo chorando ── Eu desisto...

── Não fala isso. ── me abraça e me permito chorar em seu colo ── Você não pode desistir, minha menina. ── toca em meu cabelo que também dói pelo puxão.

── Como eu pude me deixar levar por ele? ── pergunto chocada ── Eu sou muito burra, burra, burra, burra...

🍭

Analiso meu rosto que está vermelho ainda pelo tapa. Respiro fundo e minha mão treme pelo ódio que tô sentindo. Como eu odeio ele.

Vou até o quarto e caminho até a cama vazia, pego o pardo e ponho ele de travesseiro. Aperto polar em meus braços e fecho os olhos tentando dormir.

Suspiro pesadamente quando escuto a porta se abrindo.  Os passos lentos e calculados de Maycon ecoam pelo quarto e apenas finjo estar dormindo.

── Eu te amo, Áurea. ── ele sussurra e toca em meu rosto ── Desculpa, por favor. ─ sua voz sai como se estivesse chorando.

E logo tenho a certeza quando escuto seus fungos e sinto suas lágrimas em meu braço.

Ele se levanta e logo está atrás de mim, me abraça pela cintura e põe o rosto no meu pescoço. Ainda chorando.

── Eu te amo. ── sussurra ── Te amo, te amo.

E ficou murmurando isso a noite inteira.

Voltamos a estaca zero novamente 🥳😭

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Voltamos a estaca zero novamente 🥳😭

07.09

A Cara Do CrimeWhere stories live. Discover now