♡É tão difícil te amar - Zoro x leitora♡

2💭

Estávamos no centro do barco, todos me olhavam fixamente tentando entender o que aconteceu comigo.

Eu tava em uma cadeira sentada sem nem um pingo de postura.
Meu cigarro aceso em minha mão, as vezes eu fumava.

Nami— pode falar.

— pera ai, antes de falar... Por que esse guaxinim ta se escondendo de mim?

Chopper— eu sou uma rena sua anta!

— rena? – rir. — e rapaz, sabia não. – olho pra ele novamente. — não precisar ter medo de mim, senhor Chopper.

Sei o nome dele porque Nami apresentou todos.
Foi mais fácil pra mim assim.

Chopper— eu não tenho medo de você!

— ta bom então. – sorri.

Nami— certo... S/n?

— ta bom, eu vou falar... Sou ex capitã de um navio que afundou no mar por conta de uma pessoa específica que me odiava. – digo soltando a fumaça logo em seguida.

Zoro— quem é?

— caralho, você quer saber de tudo, né?

Zoro— exatamente. Precisamos saber de tudo sobre você. Não queremos que uma psicopata entre no bando pra nos matar.

— ta, ta. – feixo o olho e apoio a cabeça na cadeira. — minha irmã me odiava, eu não sei o porquê... Mas ela tinha uma puta raiva de mim. – tiro o cigarro da boca e jogo fora. — ela matou todos os meu companheiros e afundou o meu navio. Eu desmaiei por falta de ar... Ai apareci naquela ilha. Fiquei la por meses e aí vocês apareceram.

Robin— não sabe o motivo da sua irmã querer te matar? – fala com sua voz calma.

— querer me matar é uma palavra forte, acho que ela so quer... Me torturar até a morte. – olho pra ela. — na morte eu devo dizer... Suicídio.

Robin— tem algum motivo?

— não que eu saiba. Ela não quer me matar, não... Eu conheço ela. Ela quer me torturar até que eu não aguente mais e tire minha própria vida. – olho pra baixo pensativa. — ela não teria coragem de me matar. Eu sei como aquela pecinha fusiona e acho que devo jogar com ela.

Nami— jogar com ela?

— entrar no jogo. Acho que devo passar por cada fase. Não sei explicar. Provavelmente tenha briga... Muita briga.

Zoro— nos conte sobre sua vida.

— não tem muita coisa pra contar. Eu vivia com minha mãe e minha irmã. Meu pai morreu quando eu tinha 10 anos. – sorri. — me criei sozinha a vida toda. Aprendi a escutar bem... Fiz métodos pra isso e treinei bastante. Pra me defender peguei a Katana do meu... Pai. É a única coisa que me resta dele.

Zoro— você coloca a Katana nas costas?

— fica melhor pra mim... É que, eu uso os mesmos métodos do meu pai. Ele era um ótimo espadachim, mesmo não sendo tão reconhecido. Eu não quero ser a melhor espadachim nem nada... Eu so quero seguir a relíquia do meu pai... Quero ser que nem ele. – toco na Katana nas minhas costas. — quero ser forte que nem ele.

Nami— isso é fofo.

— sei me defender muito bem, e sou ótima em escutar coisa. – olho pra ruiva. — posso escutar tudo. Seus batimentos, sua corrente sanguínea. Consigo escutar sua respiração, seu pulso e por causa disso eu sei quando você tá mentindo ou não.

Jinbe— isso pode ajudar muito.

Sanji— ok, você deveria descansar, Senhorita S/n. – sorri. — vou preparar um chá pra você. – corre até sua cozinha.

Nami— Sanji está certo. Da pra ver que faz tempo que você não dorme direito.

— realmente, não dava pra dormir bem naquela ilha. – me levanto.

Brook— então, Senhorita S/n... Você poderia m–

Nami— Brook! – bete no homem de osso.

— ele ia perguntar o que?

Usopp— qual a cor da sua calcinha.

— nossa, você é bem pervertido, Senhor Usopp. – sorri.

Usopp— não, pera ai!!! Eu so respondi a sua pergunta... Eu não quis saber sobre a cor da sua... Eu... É que.

— ta bom, eu entendi.

Usopp— ufah...

— eu... Onde fica meu quarto, hein? To morrendo de sono.

Robin— ah, eu te amostro. – sorri gentil.

— obrigado. – a acompanho.

Ela me leva até um quarto bem bonito.

Robin— agora esse é seu quarto. Fique a vontade.

— obrigado, senhorita Robin. – sorri.

Robin— de nada, senhorita ouvinte.

— essa é boa. – rir.

Ela da seu sorriso gentil e sai do quarto, fechando a porta em seguida.

Me deito naquela grande cama e na hora pego no sono.