Capítulo II: Veneno de Bruxa

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Ella nunca perguntou a ele o que via quando se deitava com ela nos primeiros

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Ella nunca perguntou a ele o que via quando se deitava com ela nos primeiros. Ela era de uma das espécies mais fracas entre as bruxas – uma troca rostos, capaz de captar suas emoções e lhe mostrar a pessoa mais emaranhada à esta emoção na sua mente. Mas, como as bruxas de seu tipo, ela não consegue ver ou sentir o rosto de veste.

Quando ela decidiu que queria Ethan, interligou a magia aquilo que lhe provocaria desejo, e mesmo sabendo ser uma ilusão ele cedeu. Certa noite, ao chama-lo, ela estava usando o próprio rosto – pele marrom, olhos felinos e escuros, lábios grossos – ao invés daquele criado por magia e ele se encontrou surpreso ao perceber que não se importava tanto assim com a mudança. Na verdade, preferia daquela forma – havia menor dor e raiva no verdadeiro rosto da bruxa do que no rosto que sua mente associava a desejo.

Porém, ele nunca sabia o que esperar – os encontros e o rosto que veria neles estavam as mercês das vontades e dos humores de sua nova amante. Naquela noite, felizmente, não havia cheiro de magia no ar quando ele abriu a porta do apartamento dela, no prédio alto em frente ao bar. Ela estava no sofá, massageando os pés inchados após uma noite no bar, e ergueu os olhos para encara-lo.

-Achei que não iria vir – ela falou, um pouco aborrecida mas claramente aliviada – São quase cinco horas.

-Tive que ajudar Felicity a limpar a bagunça do garoto novo – balancei a cabeça – Além disso, achei que estava chateada comigo.

Ela balançou a cabeça – Eu só precisava de um tempo para... – ela engoliu em seco – Eu precisava de um tempo. É isso.

-Três semanas é muito tempo – ele se aproximou, franzindo a testa – Aconteceu algo?

-Algo – ela repetiu, o lábio inferior tremendo um pouco – Muitas coisas, na verdade. As bruxas estão um pouco caóticas.

Ele riu – Não estão sempre?

-Estão um pouco mais – ela deu os ombros – Mas acho que não é a primeira vez. Outro vampiro foi envenenado, Vicent quer uma retaliação.

-Não entendo o que isso tem a ver com você – confessou Ethan, sentando-se na mesa e puxando o pé dela, tomando seu lugar na massagem.

Etienne sabia sobre as poções de sangue – fora uma das primeiras coisas que aprenderá naquela vida. Como bruxas envenenavam o próprio sangue para repelir vampiros – algumas poções, a maioria, davam apenas um aroma ou um sabor desagradável ao sangue, mantendo os predadores longe ou os impedindo de matar uma bruxa apenas por alimento. Outras eram mais perigosas – existiam aquelas que drogavam os vampiros, no que podia ser dias ou meses. Outras, ainda mais raras, enlouqueciam um deles permanentemente.

Com o tempo, o conhecimento sobre o sobrenatural e sobre essas proteções acabou encontrando seu caminho até um ou outro humano, e não era impossível que algum vampiro se deparasse com uma presa contaminada. Mas como uma troca rostos, Ella não estava envolvida diretamente no ramo de poções – O mais próximo disso era o sangue humano nas bebidas do bar, e mesmo assim não era ela a responsável pela coerção dos "doadores".

Sangue de Bruxa (Feitiços de Vida e Morte - Livro I)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum