Silence

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   A boca de Louis é quente contra a minha, dando contraste ao gelado de seu piercing, seus lábios se encaixam perfeitamente aos meus como se o lugar deles fosse alí.

   Sua mão puxa o cabelo da minha nuca, tomando o controle do beijo enquanto eu levo minhas mãos para a sua cintura. Eu sinto como se tivesse passado a vida toda esperando e desejando por esse momento. O momento em que Louis me pega no colo e me leva até seu quarto, com minhas pernas presas a sua cintura e sem quebrar o beijo.

   — Puta merda, você não tem noção do tanto que eu quero isso, Rosinha — o apelido idiota soa tão bom quando ele fala me deitando na cama e ficando em cima de mim.

   — Cala a boca, Tomlinson — minhas mãos tiram sua camisa e logo depois ele me ajuda a tirar a minha.

   Se você me dissesse há um mês atrás, que no futuro eu estaria prestes a foder com Louis Tomlinson eu riria da sua cara, mas agora quando estamos aqui, eu e ele, terminando de tirar as roupas, tudo o que eu consigo fazer é sentir.

   Sentir suas mãos em mim. Sentir sua respiração no meu pescoço. Sentir sua boca na minha.

   Sentir ele.

   — Cadê toda aquela postura, detetive Styles? — ele provoca lembrando do que aconteceu no mercado — não achei que você fosse tão submisso assim, oh espere, na verdade eu sempre soube.

   — Você não consegue calar a boca nem quando estamos prestes a transar, Tomlinson? — eu inverto as posições sentando em seu colo, com uma perna em cada lado de seu corpo e meus cachos começam a me atrapalhar — então você pensava muito em como eu era na cama, Louis?

   — Claro Rosa, tu as toujours été une salope dans mes rêves — não faço ideia do que ele falou, mas foi tão quente que nem me importo em perguntar. Começo a rebolar em seu colo, enquanto beijo seu pescoço deixando algumas mordidas ali. Louis suspira.

   — Você vai me fuder ou vai continuar falando? — Louis está certo, eu posso mesmo ser bem submisso, então apenas aceito quando ele puxa meus cabelos e volta para cima de mim.

   — Vou foder você detetive, pode ter certeza que eu vou. Mas eu não vou parar de falar em nenhum momento, sabe por que? — ele não esperou eu responder — porquê eu vou adorar falar sobre a vadia que você é e você vai adorar me ouvir dizer isso.

   Ele está certo. Eu vou adorar.

   — Então me deixe te adorar, Louis.

   Fico confuso quando ele se distancia, mas logo vejo que ele apenas estava pegando uma camisinha e o lubrificante.

   — Eu vou preparar você — ele diz despejando lubrificante em mim e depois nos seus dedos — e depois que você estiver pronto para mim, eu vou colocar em você tão devagar mas tão fundo que você vai implorar por mais, ok?

   Quando não respondo, ele deixa um tapa estalado na minha coxa.

   — Eu te fiz uma pergunta detetive, seria educado responder.

   — Ok — respondo ofegante.

   — Podemos parar quando você quiser, Harry — ele sussurra antes de colocar um de seus dedos em mim e fazer movimentos de penetração devagar para eu me acostumar. Ele não demora para adicionar outro dedo.

   — Você é tão lindo, Harry. Às vezes, eu acho que você nem nota que todos te olham e te desejam — ele começa e faz movimentos de tesoura com os dedos — Já às vezes, eu tenho a sensação de que você gosta disso. Gosta de saber que todos te desejam. É bom para o seu ego, né detetive!?

Rose Who Smells Like Whisky Where stories live. Discover now