O Príncipe Revolucionário

O desabrochar de uma Rosa solitária Parte 1

Já era a véspera da chegada da primavera, o clima ensolarado e próspero para as plantas e animais chegaria em apenas alguns dias; as pessoas aproveitavam essa época do ano para colherem os frutos e vegetais das plantações para garantirem os estoques de comidas para os próximos meses seguintes.

No novo reino independente chamado de Reich, os cidadãos andavam pelas ruas com tranquilidade e segurança, graças as tropas de guarnição que constantemente vigiavam e rondavam todas as áreas de domínio do Reich, a segurança pública era relativamente alta e permitia um desenvolvimento humano muito mais elevado do que os demais reinos da Grã-Bretanha.
As indústrias de produtos industrializados cresciam num ritmo constante e rápido, aumentando o mercado consumidor interno e o mercado exterior das cidades vizinhas, lentamente o processo de industrialização ia progredindo e diminuindo o número de desempregados, a economia crescia com bases sólidas e em alguns anos provavelmente seria a maior de todos os reinos.

O investimento do governo ia para três áreas importantes para o desenvolvimento socioeconômico: as escolas recém criadas que educavam as crianças e jovens, ensinando aulas de etiqueta, filosofia, matemática, ciências, gramática e implantavam uma semente de nacionalismo pela pátria; a área da saúde pública que fazia campanhas de higiene para a população e o não menos importante a infraestrutura interna que permitia um deslocamento interno mais rápido e eficiente, todos esses três fatores permitiam um desenvolvimento mais acelerado e sólido para o futuro.
Tudo foi muito bem planejado com antecedência antes de ser implementado no Reich.

Os cidadãos eram gratos por terem um líder tão prestativo e estadista como Lelouch, muitos se lembram do tempo em o Reich era apenas uma mera província a beira da falência e da destruição, tais tempos sombrios nunca mais voltariam a assolar eles novamente com o atual desenvolvimento.
A única coisa que realmente preocupava a população era a questão de um herdeiro que assumiria após a morte do atual governante, isso nunca foi muito debatido, mas tinha uma importância grande demais para o futuro da nação.
Toda a união interna e a estabilidade política e econômica giravam entorno de Lelouch, se algo acontece-se com o mesmo, o Reich ficaria num verdadeiro caos e desordem, isso é uma das coisas que geram medo no povo.
O atual presente era estável e próspero, mas quem garantiria que no futuro imprevisível e cruel, o Reich estaria no mesmo estado ? A criação de um herdeiro era a forma perfeita para garantir a continuidade dessa estabilidade e prosperidade, mesmo que o herdeiro seja pior que seu antecessor, ele conseguirá dar continuidade a sua linhagem que governará por anos e anos numa monarquia, dando uma estabilidade política maior de quem será o próximo a governar.

Por isso movimentos pedindo para que Lelouch tivesse um herdeiro aumentavam a cada mês, até mesmo os funcionários do governo eram a favores disso, deixando o governante do Reich cada vez mais pressionado para se ter um filho, falando nele. Lelouch se encontrava no momento, discutindo coisas sobre seu casamento que seria realizado num local perto do litoral que servia como uma zona neutra entre o Reich e o reino de Uther.

[No castelo Lamperouge]

Os servos do castelo andavam apressadamente de um lado para o outro, hoje seria o dia do casamento entre Lelouch e Morgan, tal evento tinha uma importância sem precedentes, por isso todos tinham que se dedicarem ao máximo possível para prepararem o noivo que estava atualmente verificando os detalhes de sua roupa.

Bismarck e Altrouge esperaram do lado de fora de uma sala, Lelouch terminar de se arrumar para o casamento, o primeiro aguardou em silêncio a chegada de seu senhor, pensando sobre a missão dada a ele de proteger e realizar a segurança do local em que ocorreria o casamento, como ele era a segunda liderança das forças armadas, coube a Bismarck que garanti-se a segurança do lado do Reich, o reino de Uther também teria alguém que garanti-se a segurança do rei e de sua família, ambos os lados concordaram de não ter mais do que 100 homens armados para fazer a segurança do evento.