Summary:
Peter quer contar para o Wade quem ele é. Esse é o capítulo.
A casa da tia May tinha um cheiro gostoso dos bomboloni recém fritos, era um aroma de lar para Peter, lhe dava conforto que ele estava precisando no momento. Conhecendo o metabolismo do sobrinho, May sabia que mesmo ele tendo se esbaldado com o risoto no almoço, ele não pegaria leve na sobremesa.
Peter estava se sujando inteiro com os cremes dos bombolonis, e ela não resistiu de limpar o rosto dele com o guardanapo, tendo a sensação nostálgica daquele cuidado.
Não parecia que foi há tanto tempo que limpou o rostinho do seu pequeno sobrinho, o menino tendo um bomboloni mordido na mão direita e um de chocolate na esquerda. Balançava as pernas, sentado naquele banco alto demais para ele.
Ben pegou o bomboloni de chocolate, aconselhando Peter a não ser tão guloso, ele poderia ter dor de barriga daquele jeito.
Antes, eles adoravam mimar o sobrinho quando ele ia visitá-los, mas quando os pais dele morreram, tiveram que o fazer menos, a educação de Peter se tornou responsabilidade deles, ao mesmo tempo em que juntos lidavam com o luto.
Agora era ela e Peter que restou daquele tempo. Antes o guardanapo passava naquele rostinho de menino, agora passava no de um homem, sobre a barba por fazer, o queixo bem mais definido e maior.
Os olhos marrons encarando a tia cheio de sorrisos e embaraço por ainda comer tão desorganizado, ainda mais as refeições que ela preparava, eram as mesmas. Menores que daquele tempo, mais cansados e maduros, menos inocentes, mas os mesmos. Cheio de carinho e brilho.
— Ainda não aprendeu a comer bombolonis.
— Eu sei, desculpa, tia May.
— Tudo bem, ainda bem que não está de terno.
— Sim, eu faria uma bagunça como sempre.
— Já fez uma bagunça, Pete. Só não em um terno — ela piscou.
O sobrinho lhe sorriu, estava todo animado e inquieto naquele dia. Ela podia imaginar o porquê.
— Tem algo para me contar?
Os olhos marrons dele se iluminaram e se curvaram feito meias-luas.
— Eu acho que conheci alguém.
— Acha?
— É complicado. Conheço a muito tempo na verdade.
— Mas algo mudou e está vendo esse alguém com novos olhos? Conhecendo de novo?
— Sim, algo como isso.
— E quem seria?
— Alguém do trabalho.
Alguém dos dois trabalhos, na verdade, e um deles que tia May não fazia ideia. Um dos trabalhos relacionados ao rápido metabolismo de Peter desde a adolescência. May ainda não sabia.
Peter não se via contando isso para tia May. Ela era uma senhora e já passou por muito, para saber que o sobrinho estava arriscando a vida por aí diariamente.
— Eu vou guardar alguns bombolonis para Jameson — falou May, alegre só ao pensar nele.
May tinha se casado novamente, estava feliz, de recomeçar.
E isso poderia ser para Peter também?
Ele não podia contar para tia May, por muitas razões, na adolescência principalmente, não tinha como explicar e por quê ela concordaria com isso?
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Querido Senhor Peter
FanfictionDeadpool cometeu um erro. Peter Parker, o chefe do Homem-Aranha, não era como Francis. Ele realmente era um bom, exatamente como o herói lhe dizia. Wade deixou que seus traumas e seu ciúmes falassem mais alto, prejudicando sua amizade com seu ídolo...