Steven Adler- The Theory Of 3 Loves

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Existem milhares de sensações que todos nós evitamos ter; talvez elas sejam importantes para nosso amadurecimento, ou para deixarem nossa saúde mental mais forte, mas... por que doer tanto ? Porque vir de pessoas que o sentimento é tão puro e verdadeiro, ao ponto de nos deixarmos com aquele sorriso bobo só em pensar na pessoa ? De alguém que tentei lutar ultrapassando todos meus limites ?

Aqueles pensamentos não me deixavam chorona, nem triste, mas sim, arrependida de me entregar de corpo e alma; de um mergulho de cabeça. De coração aberto, para uma pessoa que nem deve saber oque realmente é amar alguém.

Para mim, a teoria de existirem somente os 3 primeiros amores, realmente existia. Eram só 3 e fim; não iriam existir mais um quarto ou quinto; muito menos um sexto. Mas pensava assim não pela tradição, mas também que esse ultimo 'amor' fez com que a sensação de que eu seria pouca coisa para alguém se interessar em mim; de que era entediante; não teria uma característica marcante, nem ser bonita em um nível que alguém pudesse olhar para mim e pensar 'ela é bonita pra caralho', e isso me privaria de querer me me relacionar com outro alguém novamente. E realmente me ocorreu da mesma forma do conto : o primeiro amor, aquele que parece um dos filmes de Hollywood, o que nos faz sentir como se fossemos crianças novamente e ganhássemos o presente dos sonhos e na cabeça, nenhuma outra coisa substituiria aquilo. Como se o sentimento fosse durar a vida toda, mas no final é uma bela rosa cheia de espinhos que nos cortam silenciosamente.

O segundo, que pode ser considerado o mais difícil. Podendo ser tóxico; manipulador. Dói, machuca , tenta cobrir todos os arranhões do primeiro, mas quando vamos dar conta, ele está nos ferindo mais ainda.

E o terceiro, o amor inesperado. Aquele que achamos que não iria surgir, mas acaba aparecendo quando menos esperávamos; o que acontece fácil; a atração e conexão são inexplicáveis. É o tipo de amor que não pode ser negado; que os dois se apaixonam.

Mas... por que o meu terceiro não se apaixonou ? Será que fiz algo de errado ? Ou ele se enjoou ?

Me falaram que não há justificativas do  último amor da teoria não dar certo; o terceiro sempre é o mais provável, o que mais apresenta amor. Mas tinha absoluta da minha certeza de que aquele era meu último amor. Aquele sentimento foi igual aos dois passados.

Em alguns minutos de pensamentos atormentados, o som de corrida se aproximava perto da árvore onde me encontrava sentada, em completa angústia

-" S/N ? Sua mãe está de procurando a mó cota. Ela rodou o teu quarto todo, mas você não estava lá. E ela me ligou dizendo que você estava comigo, poxa, poderia me falar que queria escapar dela para se isso acontecer de novo, pelo menos eu saber onde a você poderia estar e não ficar rodando Hollywood inteiro."

Um típico silencio predominou no jardim de um parque antigo; um parque abandonado, sem nenhum vestígio de uma pessoa. Era um típico lugar único onde, apenas eu e Steven sabíamos. Steven era meu melhor amigo desde infância, eram unidos em tudo. Todos os momentos, seja ela alegre ou triste; colorido ou neutro; de conquistas ou vergonhas, estávamos juntos em todos eles. Sem sair do lado um do outro. Como se tivéssemos sido grudados com super cola.  Nos enfurnávamos por aquele jardim quando queríamos sentir paz; sempre que notávamos a falta de um de nós, era notável que nos localizávamos nesse  logradouro.

O fato de não conseguir largar uma palavra se quer da minha boca, era o mesmo fato que impulsionava Steven á se preocupar e não entender o motivo maior de me isolar. Adler sabia que agregar problemas que afetam meu psicológico facilmente; de guardar tanta ansiedade dentro de mim, fazendo com que em algum momento pudesse explodir.

𝐈𝐟 𝐈 𝐅𝐞𝐞𝐥-𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 ✿Where stories live. Discover now