🦅 | As coisas que eu contei

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Os instrumentos que os músicos tocavam soavam animadas e altos. Ômegas, alfas e betas dançavam alegremente, bebiam, comiam e conversavam aos montes, casais se juntavam ao meio do salão e dançavam de forma apaixonada e cheia de sorrisos. Um trisal de dois alfas dançavam de forma desengonçada, o que arrancava gargalhada do bebê que estava no colo de sua ômega e ela sorria incentivando os maridos enquanto balançava o bebê no ritmo da dança.

Min Do-yun estava em uma rodinha de jovens, conversava e ria alegremente, até arriscava alguns passos de dança e olhava algumas vezes para o homem sentado ao trono, que parecia distante.

Todos pareciam animados, esperançosos com a coroação, não existia mais aquela atenção que as últimas décadas haviam proporcionado, o rei Park Young-chul não era ruim e tinham esperança que o filho seguisse os mesmos paços.

Os reis que estavam sentados se arriscaram a dançar um pouco, Seo-jun auxiliava o marido nos paços. Park Jimin se via entretido com eles, sorria levemente para o pai doente e incentivava.

Até mesmo Hoseok e Yoongi deixaram de lado aquela discussão embaraçosa e dançava livremente pelo salão. Mesmo com as feridas em seus corações, decidiram cobri-las brevemente e se deixarem entregar doces sorrisos.

Em um dos cantos do salão, Taehyung dança junto aos pais, mas às vezes se pegava desviando o olhar para duas figuras que estavam mais distantes. Um homem baixinho e o Marquês que havia encontrado na estrada, se sentia ansioso toda vez que os olhava, não sabia explicar aquele comportamento do lobo dentro de si, sentia uma vontade de chegar mais perto, até mesmo os movimentos deles pareciam convidativos.

Mas claro que não faria, eles eram completamente estranhos e alheios a sua presença, olhá-los seria o máximo que faria.

Kim Seokjin viu o bico se formar nos lábios do filho e se aproximou dele.

— Meu filhote, o que te passa? — perguntou enquanto colocava um dos cachos atrás da orelha.

— Nada papa, eu apenas me sinto incomodado com tantos aromas. — disse e desfez a expressão confusa, desconversando. O que também não era uma mentira, apenas uma meia verdade.

— Incomoda muito? Quer ir para fora? Papai fica com você um pouco lá fora e o seu papa continua aqui. — o alfa disse preocupado, sabia que seu cheiro ajudava o filho.

Imaginava que Tae se sentisse incomodado com a tamanha variedade de aromas, o filho tinha um olfato sensível e ele não estava acostumado a ficar exposto assim.

— Joonie, acalme seus instintos! Ele nem sangrou pelo nariz. — disse o ômega enquanto acariciava o rosto do filho. — Se sente bem?

— Ei, é apenas um desconforto, eu não vou morrer. — disse e se aconchegou no toque quente do pai.

— Tudo bem, mas qualquer coisa me avisa. — Namjoon disse enquanto puxou o marido para mais próximo de si.

Tae observou os pais dançarem e sorriu. Os amava tanto e amava ainda mais aquele sentimento tão genuíno que compartilhavam. Mesmo que ele sempre implicasse quando os dois trocavam carícias perto de si, era impossível não olhar um pouco e sentir vontade de viver um amor tão lindo quanto deles.

Kim Namjoon conheceu Seokjin em meio a uma guerra, mas quando viu o ômega pela primeira vez teve certeza de que era o homem certo. E de fato era. Antes de partir, prometeu desposar o ômega e então, quando toda aquela turbulência cessou, os dois fizeram uma pequena cerimônia de casamento. Alguns anos depois eles conceberam Taehyung.

Eagleville •¡pjm+jjk!👑Onde histórias criam vida. Descubra agora